Assisti ao filme “A Mulher Invisível”, mais uma vez reforçou o conceito de que o cinema nacional está muito bem, obrigado. Está classificado como comédia, talvez uma estratégia de marketing, mas sei lá, prá mim passou mais a impressão de um drama. Acho que o conceito da busca de um amor verdadeiro por vezes nos adoece mesmo, nos leva as raias da loucura. O Selton Mello prova que é um ótimo ator, já tinha curtido o seu papel no excelente “O Cheiro do Ralo” – se bem que já está começando a repetir este estereótipo de maluco engraçadinho (fórmula que sempre agrada nas telas), uma coisa meio Jack Black tupiniquim, mas enfim, ele tá bem na foto. O cara é bom mesmo. Já a Luana Piovani é uma mulher fatal de verdade (uma piadinha minha com referência ao filme – dãh). Realmente a mulher perfeita (uma 2ª referência tentando ser engraçadinha). A cena de quando ele chega em casa e a encontra de surpresa, fazendo a faxina só de calcinha… Báh! Tem também aquela dela indo atrás dele no local de trabalho. Ok! Tá certo. Não vou contar mais nada, pode ser que você ainda não tenha assistido ao filme. Fica a dica, é bom. Agora voltando ao tema, esse dilema da busca de um amor perfeito é coisa antiga, nenhuma novidade, a história e até a mitologia estão cheias desses casos. Me parece o caso de mais uma daquelas malditas regras da vida que nos regem sem sabermos ao menos como ou porque. Não existe um manual nos ensinando a nos darmos “sempre bem” nessa vida. Uma pena, seria bom. Explico. Quem queremos, não nos quer. Quem nos quer, não queremos. Calma, o drama não para por aí. Tem ainda uma outra, pior, a de que muitas vezes também existe alguém perdidamente apaixonado pela gente, mas que nunca ficaremos sabendo e, por ventura, se ficarmos sabendo, geralmente é tarde demais, já nos rendemos a um tradicional semi-amor e estamos com uma pessoa errada mesmo! E então o que poderia ser um grande caso de um final feliz, caputz. Ou seja, estamos mesmo fudidos. O destino curte nos sacanear no quesito amor/paixão. Mas não desistam jovens.

