O assunto Paul McCartney já está ficando recorrente demais por aqui, sei…sei… mas but, vamos lá. Finalmente assisti ao show do Macca, claro, na TV e pior – no open channel da Globo. Eu já imaginava mesmo que pelo padrão da emissora iriam fazer uma edição meio tosca e curta, de um show que na real tem quase 3 horas de duração e que muito provavelmente, minhas músicas preferidas do setlist ficariam de fora. Bem, quase isso, sem dúvida na TV o show foi curto e sim, as músicas mal escolhidas (ao menos sob meu ponto de vista), então nada fora do esperado. O que salvou a lavoura nesse curto espaço de tempo foi “Blackbird” (gosto muito dessa música!), “Let it Be” e “Get Back” do repertório Beatles, já da carreira solo do velho Macca foi mesmo a Gunszeificada “Live and Let Die”. Outra coisa que me chamou atenção foi a sua banda, tinham lá uma certa atitude hard rock mas respeitaram os climas e timbres Beatles (coisa até sagrada e de vital importância nessa hora). Imaginei que seriam uns tiozinhos muito prafrentéx tipo Ibanezman-technology-axe-grinders ou coisa do tipo, o que seria uma grande m*%$#@, rock de plástico – mas não, era rockers de verdade…. ainda bem. Além de ter um Duff McKagan cover na banda (Brian Ray), o que reforça subjetivamente mais uma vez o meu conceito de banda hard, gostei bastante do batera (Abe Laboriel Jr.), que além de phodáceos na bateria cantava muito também. Sim, Beatles songs tem muitas vocalizações difíceis.
*Cabe aqui um baita parênteses – Sempre digo, batera bom não precisa de trocentos ton-tons ou um kit quilométrico de apetrechos para tocar muito. Ou a biba ae não reparou no kit básico e ao mesmo tempo marrento do batera do Paul!?
E tem mais…já disse, tem também aquele caso do batera que usa apenas 1 ton e se acha “Ô” malandro, quando na real o tal ton fica ainda naquele suporte normal em “T” acima do bumbo…humm…humm… Nah!!! Esse não é o cara. Batera que entende mesmo do babado tem 1 ton e esse ainda é separado do bumbo, fica em um outro suporte – daí sim. YEAH! Pode cuidar isso. Se você nunca prestou atenção nisso, deveria então voltar a disciplina do rock: “Bateria Básica True Macheza – I”.
Tá, de volta a banda do Paul. Tudo ok, bem melhor do que eu pensava. Aliás, eu já tinha conversado com meu chapa Henrique, que esteve no show de POA, sobre este assunto que era de meu interesse – “qual a vibe da banda do Paul, nessa tour”?
Enfim, perdi um belo show em POA e agora na TV mais uma vez pude sacar um pouco dessa vibe, mas nem de longe deve ter sido o barato de estar presente lá no estádio daquele time de vermelho no dia do show. Agora só resta me redimir e ficar ligado num próximo show afudélson que aconteça em POA. Que tal o do Ozzy, ano que vem?