Busquem conhecimento!

Inacreditável, só aqui no Brasil mesmo para acontecer um fato desses, um extraterrestre de voz fininha como criança e com o nome de “Bilú”. Pôrra – Bilú!? Isso é nome de cachorro que acompanha a carrocinha de papeleiro. Fico só imaginando a tamanha decepção da comunidade ufológica brasileira ao se deparar com uma matéria em canal aberto com um ser extraterrestre, cheio de conhecimento e disposição para entrevista em pleno mato, com direito a mensagem para toda a nação.

Putz! Anos e anos de buscas, pesquisas, análises de materiais, resíduos, fotos, filmes e o escambau, tudo em vão, o ET, não, melhor, o Bilu, tava aqui mesmo e super afins de se mostrar. Nada de abduções, vôos rasantes, raios de luz, chips implantados, nave com luzes coloridas, nada disso, apenas um jovem ET de 4010 anos, no meio do mato, falando com a imprensa. Que decepção. E eu que curtia aquele clima cheio de mistérios e tensão do Arquivo X e tantos outros filmes do assunto, tudo com muito mais tecnologia, enfrentamentos e pesquisas. Lá se foi o glamour. Agora terei de buscar uma outra fonte de interesse particular sobrenatural. Talvez vampiros. Não! Esses são tãos comuns hoje em dia que nem tem mais graça, viraram capas de revistas teen. É, acho que terei de apelar para o monstro do lago Ness mesmo.

 

 

Portas abertas

Assisti ao documentário “When You’re Strange“, que obviamente é sobre a banda The Doors, dirigido por Tom DiCillo e conta com a narração especialíssima de Johnny Deep (fan da banda). O bacana são as cenas da época com aquele clima de bastidores e tal que recheiam todo documentário, que aliás é muito bom e em momento algum se torna massante. O The Doors prá mim sempre foi uma banda difícil de gostar, não figura entre as minhas top 10 ali do final dos 60’s, mas respeito prá caramba sua história, postura, ousadia assim como as letras de Morrison muito mais do que o som propriamente dito, que aliás, é puro blues e eu gosto bastante de bandas com esse acento, só que talvez a falta do baixo e aquele som por vezes um tanto irritante do teclado de Ray Manzareck, me causam estranheza e essa dificuldade toda. Em tempo, com o avanço da minha idade e junto a semi-maturidade adquirida, creio que aos poucos meu coração está mais frouxo e diminuindo a carga de overprint, portanto, passei a gostar de algumas bandas das quais nunca antes tive esse aprouch e o The Doors está entre elas. Convenhamos que os caras tinham um som não muito convencional e estavam numa outra vibe musical apesar do clima viajandão das drugs e da biritagem comum aos rockstars da época, eram uma exceção e rapidamente se destacaram dos demais. Novamente aplico aqui o conceito de que não pretendo contar histórias e maiores detalhes sobre esse documentário, apenas chamar a sua tenção e dizer que eu curti e quem se interessar que corra atrás, assista e tire suas próprias conclusões.

*Em tempo, gostei da arte do cartaz, tanto que já conversei com meu chapa Cadu, da locadora de vídeo aqui perto e ele ficou de me arranjar um. Mazáh!

Tiririca ruleia

Um amigo veio esses dias com a teoria interessante sobre o comediante Tiririca, de que ele seria na verdade uma espécie de grande mestre no quesito moda & style para as bandas emo coloridinhas da vez. Pensando bem, não deixa de ter razão, há muito tempo que ele usa o visual “colorido” nos palcos. Confiram.