Um triste cenário no Rio

Complicada essa situação beligerante no Rio de Janeiro. Me assusta cada vez mais. Acredito que se fosse feita uma estatística mais apurada e comparativa, os números de mortos e feridos nas desavenças do tráfico nos últimos anos seria igual ou maior até do que o da grande maioria de situações de guerra/conflitos armados no exterior, portanto, não é nada exagerado
falarmos em estado de guerra aqui também. Lamentável tudo isso, logo no dito país da alegria, do futebol e do ziriguidum. Ainda mais agora com pré-clima de Copa do Mundo e Olimpíadas pela frente, o clima no horizonte é o de armas pesadas, granadas Helicópteros e até tanques nas ruas da “Cidade Maravilhosa”, com muita correria, mortes, choro, vítimas, muitas vítimas, inclusive nós! Sim, todos nós acabamos sendo vítimas nessse processo, porque isso agora acontece lá, mas e amanhã e depois? Pode ser o mesmo em uma outra metrópole qualquer. Difícil dizer assim quem é ou então onde está o culpado, mas sem dúvida essa complexa questão social ainda vai render muita tristesa. Lamento pelo povo do Rio de Janeiro em meio a tudo isso, sendo que nem todos que moram nos morros cariocas são marginais ou traficantes, a grande maioria é gente boa, do bem e trabalhadores que vivem no meio desse alvoroço e acabam sempre pagando o pato, servindo num momento como escudo e em outro como alvo. Triste. Espero que isso tudo seja resolva o quanto antes, sei que se trata de uma equação difícil, mas pode ser resolvida. Só que eu gostaria mesmo é que a arrumação desse país ocorresse de verdade e cima prá baixo, começando com um expurgo geral nos canalhas de colarinho branco, com aqueles quem tem o poder de verdade e não fazem nada, ou melhor, fazem sim, mas apenas em benefício próprio e “dos seus”. Apesar de tudo e do que pode parecer pura ingenuidade, ainda acredito num mundo mais justo e igualitário. Depois dessa espero que TODOS prestem mais atenção a esse GRANDE problema e que soluções sejam efetivamente buscadas.

Glenn Hughes em POA

O Glenn Hughes é um dos baixistas dos quais eu mais curto, ali daquela loucuragem do rock anos 70. Aliás, curto mais ele tocando baixo do que cantando, por vezes acho seu vocal muito cheio de firulagem, com gritinhos e agudos desnecessários, até porque ele é na real um baita vocalista e sua música tem uma vibe meio soul que me agrada bastante – quando canta normal, sem esses arroubos do metaaaaaalll. Como baixista já disse, é um puta músico! Tem carisma e a manha das 4 cordas, um groove incrível e por isso mesmo é uma de minhas influências na pilotagem do bass. Pode até parecer um sacrilégio para alguns puristas do rock de plantão, mas tenho orgulho de dizer que devo ser uma das poucas pessoas que prefere o Deep Purple com a formação da fase Coverdale & Hughes (“Burn” – o melhor álbum do Purple, “Stormbringer” e “Come Taste the Band”). Baita time! Show de bola.  Mas a grande notícia é que em breve “esta lenda” vai desembarcar em Porto Alegre para arrebentar com puta um show no Beco – Av. Independência, 936. A função é dia 12 de dezembro (domingo) – 22h. Ingressos: 1º lote R$60 / 2º lote R$70 / 3º lote R$80