Fender Bass VI

Aqui está o primeiro baixo de seis cordas da Fender – o Fender Bass VI, que teve sua produção normal de 1961 até 1975. Obviamente que hoje em dia, se houver interesse, pode-se conseguir um modelo desses através da produção especial direto com o depto. de lutheria da Fender, tudo a um preço mais salgado, é claro. Para ser realmente franco na verdade a marca Danelectro foi quem criou primeiro criou um modelo de baixo de seis cordas, chamado de “Long Horn”, portanto, o verdadeiro pai de todos os baixos de seis cordas. Ambos na verdade são tidos como uma guitarra barítono de seis cordas, utilizando um encordoamento não tão grosso como a de um contrabaixo e que poderia soar ao mesmo tempo como um baixo ou então, utilizando-se de um seletor (uma quarta chave, que funcionava como atenuador de graves), soar também quase como uma guitarra. Este instrumento em época foi bastante utilizado por músicos do estilo country music (um pouco também pela surf music) e apesar de ser bastante inovador e proporcionar naturalmente uma vocação para o desenvolvimento de solos, na verdade a maioria dos baixistas daquele tempo não tinham esta intenção, entendiam que o baixo servia mais como um instrumento de apoio e acompanhamento. No rock, alguns poucos músicos que procuraram criar uma atmosfera ou som diferenciado em suas composições, encontraram uma boa margem neste instrumento vintage de seis cordas da Fender, como é o caso dos Beatles, John Entwistle (The Who), Jack Bruce (Cream), Robert Smith (The Cure), entre outros. Naturalmente com o tempo o baixo sofreu alterações e as devidas evoluções tecnológicas, vindas principalmente de mudanças na concepção de novas técnicas, ritmos, tendências e estilos musicais, assim hoje em dia temos inúmeros modelos de baixos de seis cordas, muito comuns em qualquer tipo de grupo musical. Mas isso já é uma outra história.

Oh não!

Achei muito engraçada esta reação explosiva do “criativo” de agência de publicidade quando diante da situação (bem comum, até) do: Tá bom o trabalho, mas o cliente pediu para mudar isso, aquilo e aquilo mais, que vai ficar ótimo.
Rsrsrsrsrsrsrssrs…

Baixo de seis cordas old-new style – Lakeland

Taí um projeto que se pode chamar de novo-velho esquema, mas é interessante (assistam o vídeo para compreender melhor), é um baixo de seis cordas mas também tem um que de como se fosse uma guitarra mais grave. Mas lembrem-se de que a Fender já tinha uma baixo desses de 6 cordas nos anos 60, era o Fender Bass VI, modelo que vários artistas daquela época experimentaram, tipo John Entwistle (The Who), Jake Bruce (no tempo do Cream) e até os Beatles (John e George) utilizaram este baixo que é afinado como guitarra. Pelo que saquei esse modelo agora foi repaginado com um upgrade moderno e tá de volta – só que tem um porém, este modelo não é da Fender, é um projeto da marca Lakeland e foi recentemente apresentado na feira mundial NAMM – 2012 (National Association of Music Merchants).

Tênis baixo

Olha só essa meu chapa, que tal um tênis Nike inspirado num dos mais famosos modelos de baixo elétrico da história, o Fender Precision. Ah! O tênis é uma edição limitada e se chama Nike Dunk Mid Pro SB Fender Bass. O nome é comprido assim mesmo, tamanha a responsa com o legado deste excepcioal instrumento. Tenho dito!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Carlos Cunha

Já que foi mencionado anteriormente em comentários do post sobre o Euclides Pinheiro, então seguem algumas informações sobre o piloto Carlos Cunha, que além de ser dono de uma concessionária também teve sua vez de sucesso e fama nas pistas, estradas e ruas deste país, como exímio piloto de acrobacias  e também de corrida. São mais de 30 anos dessa carreira tendo inclusive sido destaque quando em 1986 quebrou dois recordes internacionais, o de maior distância percorrida e o de maior velocidade, ambas em duas rodas.

Também já assisti a apresentação dele em minha cidade, anos depois da do Euclides Pinheiro, é claro, e também foi muito boa.

Os números dos recordes de Carlos Cunha:
– 218,8 km percorridos em duas rodas (sem parar),
– Atingiu a velocidade de 155,84 km/h em duas rodas

*Confira neste link do Motorshow mais informações sobre Carlos Cunha.

Euclides show

Essa é para o pessoal das antigas, quem ae não lembra do Euclides Pinheiro e seu show intinerante, que contava com apoio da Chevroltet (e patrocínio da revenda Chevrolet local, divulgando a marca e modelos de veículos), era uma espécie de Evel Knievel brasileiro das quatro rodas. Era um show de derrapagens, mutos cavalos de pau, fritação de pneus, andar de lado em apenas 2 rodas, tinha ainda o parachoque humano e tantas outras “aventuras e locuragens” a bordo de um Opala. Recordo de ter assistido um show dele na minha infância, coisa de cidade pequena, maior muvuca, muitas pessoas para assistir da calçada a essas inúmeras evoluções ärtísticas” desse piloto num dos únicos trechos de rua asfaltada no centro da cidade. Você não imagina o que isso faz na cabeça de um guri. O cheiro de borracha no ar, a barulheira e o ronco do escapamento do Opalão, o calor da emoção e também do medo seguido da questão… E se der alguma coisa errada? O risco de acidente era constante, mas era incrível, inesquecível. Nem vou comentar que entre o show que por vezes envolvia alta rotação do motor e velocidade também, havia apenas uma corda no meio fio separando a galera de evento. Bem, coisas típicas de anos 60 e 70. É, minha infância foi divertida sim, mesmo longe de celulares, games tipo PS3 e internet, acreditem!!!

*Imagens meramente ilustrativas. Gostaria de ter imagens do tal show do Euclides Pinheiro em Venâncio Aires. Acredito até que ele teve mais de uma vez em minha cidade, mas não tenho certeza disso. Recentemente teve um evento assim nos mesmos moldes mas era da Yamaha, com uma vibe moderna de free style – também muito legal. Outra vez me fez lembrar do show do Euclides Pinheiro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Wander Wildner na piscina da Sociedade de Leituras

Matéria do jornal Zero Hora (RS) de hoje, tem na página do “HOUVE UMA VEZ UM VERÃO”, uma foto do cantor, compositor e músico Wander Wildner quando pequeno – fazia parte de um jogo onde a parada era adivinhar quem era aquela pessoa. Depois segue um texto do próprio artista com a temática de um determinado evento de verão em sua vida. O texto segue abaixo.

Acontece que o Wander é meu primo, sei bem como é essa história apesar de minha pouca idade na época (não pariticipo desses fatos diretamente, era nenê na época, deveria estar lá também no colo de minha mãe mas os primos do texto devem ser com certeza o meu irmão, mais o Talitão, Mana, Nina,  Fred, Luís e o Chia (sim, a família Wildner é muito grande). Mas era assim mesmo, os parentes vinham para Venâncio Aires de férias no verão, na casa da avó e dos tios e curtiam (na época), um bom banho de piscina numa sociedade local. Não foi somente o primo Wander que se beneficiou dessa função, outros(as) parentes também, era tipo uma regra de diversão. Bons tempos, sem dúvida!

*Você poderá conferir também, se preferir, diretamente no link da matéria no jornal ZH.  >> [ AQUI ]

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Por Wander Wildner, cantor e compositor

Para Wander Wildner, a vida nunca mais foi a mesma depois que pulou de um trampolim em uma piscina semiolímpica nas férias que passou com os primos em Venâncio Aires

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Houve uma vez um verão inesquecível! Foi no século passado, logo depois de o homem pisar na lua. Eu nasci em 1959 na cidade de Venâncio Aires, de onde vem a família do meu pai, os Wildner, e minha mãe é Freitas Saldanha, de Taquari, uma cidade próxima.
Aos quatro anos de idade, nos mudamos para Porto Alegre, mas, nas férias de verão, meus pais costumavam me mandar de volta ao Interior. No verão de 1970, fui para Venâncio Aires. Nas proximidades de um quarteirão, eu tinha a casa da vó Antonia, a do tio Ari, a da tia Talita e o lendário Clube de Leituras.

Quando cheguei, logo disseram que meus primos estavam no clube. Atravessei a rua e subi ao segundo andar, onde tinha um grande salão com janelas que davam vista para as… piscinas! Na visão de uma criança de 10 anos, aquilo era o paraíso. Uma piscina semiolímpica com trampolim e uma menor, para as crianças. Passei a tarde toda debruçado na janela vendo meus primos se divertirem e fiquei imaginando como seria estar lá.

Durante o jantar, eles me convidaram para eu ir com eles ao clube no dia seguinte, mas a tia disse que minha mãe não havia permitido eu frequentar as piscinas, por achar muito perigoso.

Na manhã seguinte, voltei ao clube e fiquei novamente debruçado na janela vendo as brincadeiras e a alegria dos meus primos e primas. No almoço, eles novamente insistiram para eu ir com eles, e insistiram mais ainda para a tia entrar em contato com minha mãe para que ela autorizasse minha entrada nas dependências aquáticas do clube. Depois de muita insistência, minha mãe cedeu, não antes de fazer mil recomendações especiais, com ênfase de eu somente usar a piscina infantil, o que foi aceito prontamente por todos. Aí o verão começou de verdade.

Comprei um calção de banho com fivela de marinheiro, fiz a carteira de sócio convidado e o exame médico e me dirigi para a piscina infantil. A sensação de liberdade que tomou conta de mim foi marcante, e aqueles metros cúbicos de água eram um novo universo para eu desbravar. Mas não para os meu primos, que
usufruíam muito mais espaço na piscina semiolímpica, com trampolim.

Como não podia sair da piscina pequena, foi ali mesmo que aprendi a nadar. Não precisou de muito tempo e insistência dos meus primos para eu me aventurar no paraíso-mor, a piscina semiolímpica. Ficávamos no clube o dia inteiro, só saindo quando fechavam para o almoço e no final da tarde.

Comecei atravessando a piscina grande nadando os 12m50cm de largura e os 25 metros de comprimento, depois mergulhando – e, finalmente, cheguei ao trampolim. Foi como subir no monte Everest. Lá de cima vi meus primos gritando euforicamente antes do meu primeiro salto. Pensei na minha mãe, fechei os olhos, corri até a ponta, dei impulso, fiquei no ar por milésimos de segundos eternos, abri os olhos e cai na água.

A vida nunca mais foi a mesma!

Wander Wildner

As ferramentas de Marc Farner

Que tal darmos uma conferida nas guitarras estranhas que o Marc Farner usava no tempo de Grand Funk Railroad? Uma rápida pesquisa e descobri que a mais utilizada e famosa era um modelo “Messenger” da Musicraft (nunca vi nenhum outro guitarrista usando uma dessas), também utilizou outro modelo da mesma marca (vermelha com escudo branco – não descobri o nome). Ainda teve também guitarras de alumínio da marca Veleno, que essas sim, outros grandes guitarristas utilizam até hoje até pela característica diferenciada e específica de timbre.
Vem cá o psit! Todas muito feias, é verdade, mas o que menos importa aqui é a beleza da coisa e sim o resultado, o som e o timbraço que produzem – isso tudo aliado ainda a pegada de guitarra que Marc Farner impôs em seu som – e convenhamos, já virou história e marca registrada de como se obter um “grande” som nesse instrumento.

Musicraft Guitars

Veleno Guitars

Marc Farner em Porto Alegre

Em março tem show de Marc Farner (ex-Grand Funk Railroad), este lendário vocalista e guitarrista deve se apresentar no Bar Opinião no domingo, dia 11. Confira os dados abaixo.

Dados sobre o show de Porto Alegre:

Data: 11/03/2012 (domingo)
Local: Opinião – Rua José do Patrocínio, 835
Hora: 21h

Ingressos:
PISTA: 1º lote R$ 80,00 | 2º lote R$ 100,00 | 3º lote R$ 120,00
CAMAROTE/MEZANINO: 1º lote R$ 140,00 | 2º lote R$ 160,00 | 3º lote R$ 180,00

Pontos de venda:
Online:  http://www.opiniaoingressos.com.br

Multisom – Rua dos Andradas, 1001
Multisom – Shopping Iguatemi
Multisom – Praia de Belas Shopping

Informações: (51) 3026-3602

Spinetta

Recentemente faleceu um dos pioneiros do rock da Argentina, LUIS ALBERTO SPINETTA (Buenos Aires, 23/01/1950 – 08/022012), que foi vocalista, guitarrista e compositor de duas das bandas mais importantes do país: Almendra e Pescado Rabioso e nos últimos anos segui em carreira solo. Lutava contra um câncer de pulmão e chegou, inclusive, a ter alta médica antes do Réveillon de 2012, mas foi acometido pela doença de vez e não resistiu. Descanse em paz Spinetta.
Discografia:
Almendra, 1969
Spinettalandia y sus amigos, 1971
Artaud, 1973
El jardin de los presentes, 1976
A 18 minutos del sol, 1977
Only love can sustain, 1980
Kamikaze, 1982
Mondo di cromo, 1983
Privé, 1986
Téster de violencia, 1988
Don Lucero, 1989
Exactas, 1990
Piel de piel, 1990
Pelusón of milk, 1991
Fuego Gris, 1994
Estrelicia MTV Unplugged, 1997
Spinetta y los Socios del Desierto, 1997
El álbum, 1998
Los ojos, 1999
San Cristóforo, 1999
Elija y gane, 1999
Silver Sorgo, 2001
Argentina Sorgo Films Presenta: Obras en vivo, 2002
Para los árboles, 2003
Camalotus (EP), 2004
Obras cumbres, 2006
Pan, 2006
Un mañana, 2008

Road trip escaldêichãn

Primeiro dia de feriadão de carnaval e tôme programação alternativa. Sábado de tarde fazendo um calor “dus infernu”, deveria estar uns 57 graus ao sol, mas mesmo assim não amarelamos, fomos nós (eu, patroa mais o amigo Gabriel), numa empreitada de moto até Barros Cassal. Viajem muito bonita, tranquila, com belas paisagens o tempo todo e o melhor, uma estrada nova com pouquíssimo movimento, muitas curvas, subidas e descidas (BR 471). Beleza para quem curte uma boa trip de moto. Fica a dica mermão, vai lá!

MC5

Muito rocker-mirim hoje em dia acredita que a cartilha do rock “macheza” começou tipo assim… com o Metallica. Tsk..tsk..tsk… Então só para dar uma pequena amostra do que já se fazia muito antes, lá pelo final dos anos 60, com uma puta pegada rockn roll, tôma aí um MC5, uma das mais importantes banda de rock da história. É baby, a coisas via de regra são muito mais abrangentes do que se supõem.

Outra vez baticundum!

Pronto, fudeu! Vai começar aquela chalaça de QG de bloco de caranaval bem em frente a minha casa outra vez. Todo ano essa função. Eu já estava na torcida de o vizinho não colocar para alugar a tal “peça da frente” para algum bloco carnavalesco este ano, seria uma dádiva, mas não. Minhas intenções e expectativas deram com o cavaco n’água. Quero acreditar que seja algum tipo de quitação de dúvida espiritual por causa de minhas tantas “folias” (para ficar legal usei um termo comum a temática carnavalesca) de carnaval no passado, especialmente com a tigrada do Bolori. Mas isso já é outra hisória, fica para uma outra hora. O que importa é que a minha tão esperada paz e sossego no feriado de carnaval acabou de explodir, ir para o espaço. Mas tudo bem, já sou escolado nisso mesmo, se formos ver por um outro ângulo, se todo ano tem uma merda de QG na frente da minha casa, bem, ao menos nisso posso dizer que sou escolado e tenho uma baita experiência. Viu! Nem tudo na vida está perdido. Do limão se faz limonada, se bem… que eu sou daqueles que já diria que prefire uma caipirinha. Enfim, agora é usar da critatividade para driblar esse ziriguidum, esse tereco-teco com a maior malemolência que minha criatividade e minha carteira me permitirem, porque assim que der, vou sumir.