O show do Vitor Ramil em Venâncio Aires foi phoda! Sou fan dele há tantos anos que nem me lebro direito como ou porque comecei a curtir sua música, alvez influência da velha e boa Rádio Ipanema FM naqueles saudosos anos 80, só posso afirmar com certeza mesmo é de que sou mais seu fan do que do trabalho de seus irmãos (Kleiton & Kledir – mas nada contra eles, é somente uma comparação preferencial-artístico-familiar). Lembro de ter viajado a capital, lá por 1987, para junto com meu amigo Iuri assistir ao show de lançamento de álbum “Tango”, que contava com uma super banda de apoio (salve, salve para o excelente baixista Nico Assumpção- RIP). Momento inesquecível. O show agora foi aqui, bem no quintal de minha cidade interiorana, na SOVA, talvez um dos lugares mais inapropriados para um show do tipo intimista. Um enorme salão de teto alto, com paredes laterias de vidros e de acústica prá lá de duvidosa (já fui lá várias vezes para assistir a outros shows – sei do que falo!), onde preenchem o espaço para público com uma disposição de cadeiras enfieleiradas nada confortáveis. Mas tchãn! A surpresa!!! Não é que estava incrivelmente boa a sonorização do show do Vitor, dava escutar o estalar das cordas de seu violão com um timbre incrível (parabéns para o rapaz da mesa de som). Mas as cadeiras desconforáveis ainda estavam lá prejudicando a situação. O próprio artista comentou durante o show de que a passagem de som a tarde o havia deixado temerário sobre a qualidade sonora de sua apresentação logo mais, mas eis que se fez mágica, a qualidade sonora do show acabou sendo a melhor de todas as suas apresentações dessa tour (era o último show da tour by SESC). Estavam lá todos os seus hits, tocados e cantados de uma maneira soberba, sem esconder o amorcegar o jogo só porque estava se apresentando num domingo de noite em uma cidadezinha de interior, báh! – fiquei completamente abobalhado, era o Vitor ali na minha frente, sozinho no palco, tocando emaranhados acordes dedilhados no aço das cordas de seu violão com uma calma e sutileza indescritível, belas letras iam se espalhando por aquele salão grande (já falei aqui que não gosto dele) e também por minhas memórias. Sim, sua música faz parte de minha adolescência até os dias atuais. Não nasci em Satolep nem ando de bombachas mas volta e meia alguma milonga-urbana dele me ocorre na cabeça, tanto em letra como em música e preenche o meu dia. Não acredito que eu precise aqui ficar enaltecendo o trabalho do Vitor Ramil, quem gosta sabe do que falo, quem não, bem, sei lá… azar seu! Ainda gostaria ter tido a oportunidade de conversar mesmo que rapidamente com ele no final do show, mas não consegui, fica para uma outra vez.
Mês: abril 2012
Dia de Vitor
Hoje é domingo, um dia um tanto diferente dos demais, dia sem trabalho, churrasco com a família, o mais preguiçoso dos dias, mas nem por isso menos interessante. Prova disso, hoje tem show do Vitor Ramil na S.OV.A. em Venâncio Aires, espero estar lá para conferir mais uma vez, de perto, um de meus ídolos da música popular gaúcha (se é assim que se pode chamar).
Django Unchained
Novo filme de Tarantino para o final de 2012. Confiram o trailer.
Avisos aos paroquianos
Recebi um e-mail bem interessante, são diversos avisos paroquiais que foram fixados nas portas de igrejas, todos eles são reais, escritos com boa-vontade e má redação.
AVISO AOS PAROQUIANOS
Para todos os que tenham filhos e não sabem, temos na paróquia uma área especial para crianças.
O torneio de basquete das paróquias vai continuar com o jogo da próxima quarta-feira. Venham nos aplaudir, vamos tentar derrotar o Cristo Rei!
Quinta-feira que vem, às cinco da tarde, haverá uma reunião do grupo de mães. Todas as senhoras que desejem formar parte das mães, devem dirigir-se ao escritório do pároco.
Na sexta-feira às sete, os meninos do Oratório farão uma representação da obra Hamlet, de Shakespeare, no salão da igreja. Toda a comunidade está convidada para tomar parte nesta tragédia.
Prezadas senhoras, não esqueçam a próxima venda para beneficência. É uma boa ocasião para se livrar das coisas inúteis que há na sua casa. Tragam seus maridos!
Assunto da catequese de hoje: Jesus caminha sobre as águas.
Assunto da catequese de amanhã: Em busca de Jesus.
O coro dos maiores de sessenta anos vai ser suspenso durante o verão, com o agradecimento de toda a paróquia.
O mês de novembro finalizará com uma missa cantada por todos os defuntos da paróquia.
O preço do curso sobre Oração e Jejum não inclui as refeições.
Por favor, coloquem suas esmolas no envelope, junto com os defuntos que desejem que sejam lembrados.
Outra vertente do Instagram
Se estes dias rolou por aqui o link para o Boobstagram (site instagram só de imagens de peitos), agora chegou a vez do Buttsofinstagram (que a essa altura do campeonato você já deduz sobre o que se trata). Confiram.
Novo álbum de Chris Robinson
Chris Robinson Brotherhood é a nova banda, é claro, de Chris Robinson (Black Crowes), que deve lançar seu novo álbum solo dia 5 de junho. O álbum se chama “Big Moon Ritual”.
Fonte: Whiplash
Faixas:
1. “Tulsa Yesterday”
2. “Rosalee”
3. “Star Or Stone”
4. “Tomorrow Blues”
5. “Reflections On A Broken Mirror”
6. “Beware, Oh Take Care”
7. “One Hundred Days Of Rain”
Duda Lanna
Quero apresentar para vocês o site do meu amigo Duda Lanna, além de ótimo guirtarrista (Sonic Volt), também é um excelente artista. Na época da minha passagem pela banda Carbura tivemos o prazer de conhecer e dividir o palco em várias apresentações com a banda Sonic Volt, um power trio do melhor stoner rock de Porto Alegre. Confesso de que na época não sabia dessa sua outra habilidade artística, a pintura. Recentemente através do Facebook, tomei conhecimento de sua outra faceta artística e antes tarde do que nunca, achei interessante divulgar por aqui também o seu belo e intrincado trabalho. Fico torcendo pelo seu sucesso e dentro do possível tento acompanhar um pouco o desdobrar desse seu sucesso nas artes.
Para conferir mais sobre Duda Lanna, sua história e seu trabalho [ AQUI ]
Para seu site: http://dudalanna.com
Rivers Gonna Rise
Uma dica legal do meu chapa Montini, o bom e velho Warren Haynes deve lançar em breve “Live At The Moody Theater”, um ao vivo de seu trabalho solo – extra sua habitual empreitada com a bandaça Gov’t Mule. Taí então uma palinha do que vem por ae…
12 motivos para se casar com um publicitário
1 – Como para ele a embalagem é importante, vai estar sempre bonito, perfumado e arrumado.
2 – Ele conhece estratégias de marketing pessoal, logo, seus amigos vão aprová-lo e gostar da companhia dele.
3 – A profissão exige que se tenha um conhecimento geral do mundo, logo, ele sempre terá assunto para uma boa conversa.
4 – Publicitário tem que ralar muito para ser alguém na vida… Logo, ele vai trabalhar tanto que só terá tempo de ter olhos para você.
5 – Um filme com ele não será só um filme. Será toda uma análise da fotografia, trilha sonora, efeitos especiais… Uma aula.
6 – Ver comerciais na TV nunca será tão divertido. Com o tempo você aprenderá a ver beleza nessas coisas. Inclusive em guia eleitoral gratuito.
7 – Ele tem contatos no mundo da mídia e dos eventos. Logo, deixe que ele pense nos detalhes da festa de casamento. É sucesso garantido.
8 – Os melhores momentos da vida a dois serão registrados em lindas fotografias em plano médio, americano, principal; além de todas as suas espinhas e olheiras sumirem magicamente no Photoshop.
9 – Os nomes de seus filhos serão escolhidos por significado, combinação com sobrenome, boa sonoridade…
10 – Como boas comunicólogos, adoram se comunicar e fazem isso com esmero. Vão te deixar a par de tudo e a vida delas é um livro aberto.
11 – Têm boa capacidade de negociação. Eles vão negociar fácil com você a viagem do fim de semana, levar as crianças na escola, pagar as contas no banco.
12 – Sua casa será extremamente bonita e organizada. O senso artístico de design estende-se à disposição, cores e modelos de mobília.
Quase deu 56
Tem dois pilotos na Nascar que são os meus preferidos, Brad Keselowski (2) e Truex Jr (56), são medianos, talvez ainda falte um pouco para fazerem parte definitivamente do primeiro escalão da NASCAR, mas estão no caminho certo e por isso mesmo torço por eles. Tá, tudo bem, ambos tem os carros mais bonitos e é claro, tinham de ser azuis (mesmo que sejam de equipes diferentes). Os dois tem chances de chegarem lá, ainda mais o Keselowski (que já venceu algumas provas e se mostra mais experiente), mas hoje no Kansas quase deu Truex Jr., torci por ele pois essa seria sua primeira vitória na Sprint Cup. Apesar de liderar a maioria das voltas da prova, perdeu no finalzinho para Denny Hamlin. Uma lástima. Mas vem forte na pontuação do campeonato (com o resultado da prova de hoje, está em segundo lugar) e nesse ritmo deve manter numa boa essa média e quem sabe finalmente venha a sua primeira vitória. Go 56.
O que escrever em seu túmulo se você é….
ESPÍRITA
Volto já..
INTERNAUTA
http://www.aquijaz.com.br
AGRÔNOMO
Favor regar o solo com Neguvon. Evita vermes.
ALCOÓLATRA
Enfim, sóbrio.
ARQUEÓLOGO
Enfim, fóssil.
ASSISTENTE SOCIAL
Alguém aí, me ajude!
BROTHER
Fui.
CARTUNISTA
Partiu sem deixar traços.
DELEGADO
Tá olhando o quê? Circulando, circulando…
ECOLOGISTA
Entrei em extinção.
ENÓLOGO
Cadáver envelhecido em caixão de carvalho, aroma Formol e after tasting que denota presença de Microorganismos diversos.
FUNCIONÁRIO PÚBLICO
É no túmulo ao lado.
GARANHÃO
Rígido, como sempre.
GAY
Virei purpurina.
HERÓI
Corri para o lado errado.
HIPOCONDRÍACO
Eu não disse que estava doente?!?!
HUMORISTA
Isto não tem a menor graça.
JANGADEIRO DIABÉTICO
Foi doce morrer no mar.
JUDEU
O que vocês estão fazendo aqui? Quem está tomando Conta do lojinha?
PESSIMISTA
Aposto que está fazendo o maior frio no inferno.
PSICANALISTA
A eternidade não passa de um complexo de superioridade mal resolvido.
SANITARISTA
Sujou!!!
SEX SYMBOL
Agora, só a terra vai comer.
VICIADO
Enfim, pó!
ADVOGADO
Disseram que morri… Mas vou recorrer!
Meu amigo upright bass
Levon Helm – The Band
Segundo nota no Whiplash, o baterista e vocalista Levon Helm faleceu hoje em Nova York, vítima de câncer. Um dos músicos mais importantes da história da rock, Levon imortalizou a sua voz em clássicos do grupo The Band como “The Night They Drove Old Dixie Down”, “Up On Cripple Creek”, “Rag Mama Rag” e, principalmente, a belíssima “The Weight”.
*Eu considero The Weight como uma das músicas mais bonitas do rock de todos os tempos. Sabe quando uma música qualquer um dia desses sem mais nem menos lhe atinge em cheio e você nunca mais esquece. Pois é, essa é “The Weight” para mim. Então meu chapa Levon, descanse em paz e eu, de minha parte lhe agradeço de coração por essa bela música que me toca tanto há muitos e muitos anos, cada vez que escuto. THANKS BRO!
Na caixa
Esse post interessante e intrigante é para aqueles que gostam do assunto Segunda Guerra Mundial, tanto como eu gosto. A dica foi do meu chapa Tuta e segue o texto abaixo, exatamente me enviaram.
SÃO PAULO (grande história) – Depois de 15 anos procurando loucamente, 130 mil libras tiradas do bolso e 12 viagens a Mianmar (a antiga Birmânia, no sudeste asiático), um fazendeiro inglês finalmente localizou em fevereiro um esquadrão de Spitfires zero quilômetro enviados ao país no final da Segunda Guerra. Eles deveriam ser usados nos combates contra o Japão, mas a Inglaterra, com medo de uma invasão, acabou enterrando-os sem que fossem usados. Duas semanas depois, os EUA mandaram duas bengas nucleares sobre Hiroshima e Nagasaki (curiosa e sanguinária forma de assustar a URSS) e acabaram com o conflito.
Assim, os caças britânicos ficaram debaixo da terra por 67 anos. Nas caixas em que estavam acondicionados, foram abandonados em território birmanês. Segundo o “The Telegraph”, são 20 unidades. O governo inglês vai bancar as 500 mil libras necessárias para tirar os aviões do buraco e levá-los de volta ao Reino Unido. Eles serão restaurados e montados, pelo que entendi.
Na foto abaixo, do “Telegraph”, David Cundall, o homem que foi atrás dos aviões. De acordo com ele, restam apenas 35 Spitfires voando hoje em dia, dos 21 mil fabricados.
Frase dita na década de 1920, mas atualíssima
Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa:
“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada;
quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores;
quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho,
e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você;
quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício;
então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.