Um feliz careca da Jamaica

Não faz muito tempo acabei de chegar em casa com a alma lavada, enxarcada, esgualepada e ainda torcida como um pano até a última gota de felicidade, pelo simples fato de ter assistido a um show do músico e compositor Nei Lisboa. Sei, talvez para você ou a maioria dos que por ventura forem ler essas mal traçadas linhas digitais isso não faça o menor sentido ou sequer tenham noção de quem seja esse cara. Tudo bem, a roda do tempo anda, as coisas mudam mas aqueles que tem talento ficam, marcam seu tempo e espaço e de alguma forma se eternizam. O Nei Lisboa através de suas músicas embalou muitas de minhas festas  ou foi trilha sonora de horas de conversas intermináveis jogadas foras nas madrugadas em casas de amigos durante minha adolescência. Bem não só na adolescência, até hoje escuto com frequência seus álbuns, mas o melhor disso é que assisti a dois shows incríveis, em um curto lapso de tempo e ambos com essa mesma tonalidade de cor alegre e feliz da minha memória dos bons tempos. Pode até parecer saudosista demais esse meu comentário, tudo bem, só que na real escutar Nei Lisboa e o Vitor Ramil faz parte de uma constante em minha trajetória de vida, diversos fatos e acontecimentos estão ligados a boas lembranças e das músicas desses dois excelentes artistas e ainda fazem, porque nunca parei de ouvir esses caras. Óbvio que eu curti demais o show de hoje, além do Nei tava lá no palco o seu fiel escudeiro Paulinho Supekóvia (que já foi guitarrista do CHEIRO DE VIDA, uma das melhores bandas de rock intrumental que  já ouvi) e mais um tecladista (que lamentavelmente esqueci o nome – sorry!). Poderia dizer que o show foi isso e aquilo, muito bom e tal, vários hits foram apresentados juntamente com outras músicas nem tanto conhecidas assim, mas isso já era de se esperar, normal, mas o que vale a pena ressaltar é de que o Nei curtiu tocar nessa noite, foram várias músicas além do repertório estabelecido. Mazáh, vou dormir feliz essa noite!