Uma nova geração de fritadores de guitarra está surgindo, já não era sem tempo depois daqueles fatídicos e malabarísticos anos 80, repleto de “magos” da guitara instrumental, onde na real tocavam mais era por exibição de velocidade ou então apenas para outros guitarristas mesmo. Chegou a hora de uma nova leva de guitar heroes pedir passagem. Tocam rápido? Sim, mas há uma diferença no fraseado daquelas escalas esquisitas e com toque diferenciado no groove também, podem acreditar. Um desses expoentes é Guthrie Govan, que manda muito bem nas seis cordas. Ok, ele ainda tem aquela coisa de milhões de notas por segundo, mas de certa forma incorporou uma pegada com mais ritmo na magiquinha dele. Que tal dar um conferida no som do rapaz.
*Em tempo, sou um cara que prefere mil vezes o som de uma “banda”, aquela coisa família, juntamento de mulecada da vizinhança e não de guitaristas com diploma na parede e hora de metrônomo na mesa a sua frente, fritando escalas estranhas o mais rápido possível. Isso me cheira a exibicionismo e não rock’n roll. Acho que o Guthrie é diferente disso que falei, tem substância e se safa dessa horda. Boa sorte e sucesso prá ele!
Ainda em tempo, o batera deste belo power trio é Marco Minnemann, um dos selecionados para aquela audição do Dream Theater. Este cara é mega virtuose, quase além do que o próprio DT precisava. Mas ele toca com esses caras bons, como o guthrie e o também sensacional Paul Gilbert!
Pode ser o despeito falando, mas acho essas notas muito iguais, a mesma cor do começo ao fim, esses caras têm um péssimo ouvido pra timbres, chatos, chatos, chatos, vou ficar com o titio Clapton que eu ganho mais, uma nota diferente da outra e ultra-slow-hand. Ahhh…