Screaming Trees

Uma das bandas mais legais e não tão faladas (sacanagem!) daquela leva do grunge no começo dos 90’s foi sem dúvida o Screaming Trees – (tá, desa vez vou deixar passar, mas tem também o Mudhoney) , que é claro, ficou abafado em meio aquele turbilhão sonoro de Nevermind do Nirvana, do potência x peso estranho do Soundgarden, da acessibilidade do Pearl Jam e do semi-hard rock de Alice in Chains, sim uma batalha difícil pelos holofotes em Seattle (e no mundo…) com esses pesos pesados ao redor. Mas o Screaming Trees conseguiu o seu lugar ao sol, foi contratado por um bom selo na época, fez vídeos e chegou na MTV (ah! a MTV – tinha até me esquecido dela também… do tempo em que ainda passavam clips – bons tempos). Hoje em dia o vocalista Mark Lanegan, dono de uma voz incrivelmente sacana, mantém uma bela carreira solo e também esporádicas aparições e gravações junto ao pessoal do QOTSA. Talvez até como uma espécie de retribuição camarada, porque o próprio capo Josh Homme atuou em um certo período como segundo guitarrista da banda, isso em sua época de vacas magras antes dele formar o Kyuss e depois o Queens of The Stone Age. Enfim garotas, escutem o Screaming Trees, tenho certeza de que se não conhecem, irão gostar.

Segundo a Wikipédia…

O Screaming Trees foi formado em Ellensburg, cidade próxima de Seattle, no estado de Washington, em 1985, pelos amigos Mark Lanegan, Van Conner e Gary Lee Conner. O nome da banda foi retirado de um pedal de distorção. A gravação do primeiro álbum da banda, “Clairvoyance”, ocorreu em 1986. A boa repercussão do disco na época levou a um contrato com o selo SST Records – a gravadora independente mais importante daquela década.

O primeiro álbum pela nova gravadora foi “Even If and Especially When”, lançado em 1987. A característica do Screaming Trees era o som que mistura a psicodelia dos anos sessenta com o hard rock dos anos setenta, além de toda a agressividade do rock de garagem das bandas dos anos oitenta. Ainda pela SST foram lançados os álbuns “Other Worlds”, “Invisible Lantern”, ambos em 1988, e “Buzz Factory”, no ano seguinte.

Durante os anos noventa, alguns membros da banda participam de projetos paralelos, enquanto o grupo assinava no início daquela década com o selo Epic Records. Em 1991, foi lançado “Uncle Anesthesia”, que contou com a participação de Chris Cornell, vocalista do Soundgarden, como produtor do álbum. Antes do início da turnê de divulgação do disco, o baterista Mark Pickerel deixou a banda e retornou a Ellensburg onde abriu uma loja de discos. Para seu lugar, foi chamado Barrett Martin, baterista da banda Skin Yard.

O auge do Screaming Trees veio em 1992, quando o grupo lançou o álbum “Sweet Oblivion”, que contou com canções como “Dollar Bill”, “Julie Paradise”, “Winter Song” e o carro-chefe do disco, “Nearly Lost You”. O álbum vendeu cerca de 300 mil cópias, graças a exposição do videoclipe desta canção.

O Screaming Trees só retomaria as atividades em 1995, com a gravação do seu último álbum, “Dust”, lançado em 1996. O guitarrista Josh Homme, da banda Kyuss foi contratado para a turnê do disco. Logo após a turnê, a banda se dissolveu, embora se reunisse esporadicamente até anunciar oficialmente seu fim em 2000.

Em Junho de 2011, Barrett Martin anunciou em seu Facebook que as demos gravadas em 1998 e 1999 seriam lançadas como um álbum, intitulado “Last Words: The Final Recordings”, no dia 2 de Agosto de 2011.

Formação:
Mark Lanegan (vocalista)
Gary Lee Conner (guitarrista)
Van Conner (baixista)
Barrett Martin (baterista) (1991 à 2000)

Discografia da banda:
– Clairvoyance (1986)
– Even If and Especially When (1987)
– Invisible Lantern (1988)
– Buzz Factory (1989)
– Uncle Anesthesia (1991)
– Sweet Oblivion (1992)
– Dust (1996)
– Last Words: The Final Recordings (2011)

Screaming-Trees-01

Screaming-Trees-02

Screaming-Trees-05

Screaming-Trees-04]