Nem sempre é dia de sol

Quase sempre as postagens aqui no blog com referência a um rolê de moto no final de semana, mencionam um dia de sol bonito, clima bom e essas coisas. Acontece que hoje foi um daqueles dias em que não teve nada disso. Um sábado cinzento, feio, com chuva e temporal na madrugada mas que deu uma trégua pouco antes do meio dia, o que já foi o bastante para dar margem a ansiedade e a vontade de andar de moto se manifestarem. E assim foi! Um telefonema e o menor moto clube sem nome já estava pronto para encarar o desafio e pegar o trecho.
Dias de chuva tem lá sua emoção também. Saímos de casa nas motos sabendo que a qualquer momento no caminho, tanto na ida como na volta, a certeza de aquele aguaceiro no horizonte escuro iria baixar em nossas cabeças, uma aventura interessante. É bom saber pilotar em dia de chuva, importante ter essa segurança e firmeza.
Dessa vez não levei junto a máquina fotográfica nem tampouco o celular, sabe como é, em dia de chuva quanto menos coisas carregar, melhor. Nossas motos por uma questão de escolha e estilo, sei lá, não tem os tais alforges ou bolsas penduradas e esses tipos de coisas (cada um com o seu gosto), então fica implícito de que o que não cabe nos bolsos do colete ou da jaqueta, não vai! Também tem o fato de que na estrada não se brinca, a coisa é séria e não dá para ficar parando a qualquer instante, por isso e aquilo e fazer fotos. Até gostaria, poderia sair algumas fotos interessantes num dia de chuva, mas enfim, deixa prá lá, o objetivo é mesmo “curtir andar de moto”. As fotos são detalhes pequenos, um fragmento, um registro amador e vagabundo dessas nossas empreitadas.
Enfim, o rolê de moto acabou sendo muito bom, bem maior do que o esperado, mudamos o trajeto e inclusive demoramos mais do que o previsto. A chuva apareceu, mas nos deu uma colher de chá e surgiu somente nos cincoenta e tantos quilômetros finais, quando já estávamos no percurso de volta. Nos molhamos, mas não foi aquele enxague com de outras vezes. E tem mais essa: “se molhar saindo de casa é uma coisa; se molhar voltando para casa é bem outra”. Mais um dia daqueles.
Pôxa, na real se for contabilizar, quase todos esses rolês despretensiosos de moto acabam sendo momentos incríveis, lugares interessantes, visuais e sensações bacanas, não importa o caminho. Tenho dito.

*Eu já tinha feito este post quando o Pretto me mandou umas fotos. Ele fez com o seu celular quando já tínhamos chegado. Então este rolê, no final de contas, ainda teve sim um registro fotográfico. Mazáh! Segue abaixo.

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Ho-ha-rock – 24 out

Nesta edição, quem toca na Legend Music & Bar são as bandas:

◥ GIPSY RUFINA
Aterriza com show internacional tocando canções do seu projeto de folk experimental. http://www.gipsyrufina.com | http://bit.ly/GI2OG8

◥ AT HOME (SCS)
Músicas sem compromisso com estética, formato e melodia, criadas em algum apartamento 201 de Santa Cruz do Sul com seu irmão mais novo Arthur Reis, falam sobre existência, convivência entre pessoas, problemas diários e experiências que ainda virão.

Toda vez a banda irá convidar amigos para os acompanhar. Nesta edição, a banda vem num formato power trio, alternando baixo e guitarra, contando com a participação de Pê Trograd na bateria.

◥ ANIMAL SKIN (SCS)
A banda que tem o estilo stoner / alternativo também faz sua estreia nos palcos com o melhor do Queens of Stone Age, Red Fang, Foo Fighters, Silverchair, Rage Against, Nirvana, Kings of Leon.

 

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