Sobre o 8° Encontro de Trilheiros de Venâncio Aires – 2016

Normalmente a data do evento anual do Encontro de Trilheiros de Venâncio Aires (RS), acontecia no mês de aniversário do município em maio, mas por uma série de motivos se resolveu alterar essa data para o começo do ano, ou seja, em janeiro. Uma das principais causas é a de que em maio sempre tinha grande possibilidade de chuvas, então procurando fugir desse problema climático, se optou pela mudança da data. Tudo bem que agora a coisa está mais longe da possibilidade de chuvas fortes e constantes mas estamos no olho do furação do calor do verão e convenhamos, andar cerca de 80 ou 90km de moto com todo aquele equipamento de proteção (botas, calças, meião, joelheiras, cotoveleiras, colete, camisa comprida, capacete , luvas e óculos) não é nada fácil ou confortável numa situação assim. Mas o barato desse esporte com moto é justamente isso, ultrapassar as adversidades naturais, seja lá um morro muito íngreme para subir ou descer (não sei o que é pior…rsrsrs), o calor, o frio, a dor e o clima. Um esporte nada fácil, tem a parte técnica de pilotagem off road que devemos considerar aqui também, que varia muito em cada caso. Mas o seguinte, apesar do caloréu danado do dia de hoje, esteve afudê o encontro.

Não consegui andar propriamente dito “na trilha” hoje (domingo), apesar de estar com uma moto emprestada por um amigo, era hora de ajudar o grupo de trilheiros do Tutaloko no encontro. Algumas das tarefas vão mudando ao longo das horas em que acontece a prova. A largada é livre, ou seja, depois das 8hs da manhã, o trajeto está aberto para quem quiser passar. O trilheiro primeiro faz a sua inscrição, paga uma taxa (aqui foi R$65,00 – com direito aos 300 primeiros ganharem uma camiseta personalizada do evento), tomam um bom café da manhã antes da partida e depois, na volta tem também o direito a um almoço. Coisa já de praxe no circuito estadual de encontros de trilheiros. O que varia mesmo é a geografia, terreno, clima (época do ano) e a qualidade da organização. Não querendo me gabar, mas o encontro de Venâncio Aires é sempre muito bom. Já fui em vários na região em anos anteriores e posso garantir isso. Só para se ter uma ideia, hoje, até onde fiquei sabendo, foram 630 trilheiros inscritos participando do evento. Uhúúúú!!!!

É claro que para tudo isso funcionar bem existe toda uma logística, um local para o pessoal chegar, se inscrever, estacionamento para centenas de veículos e equipamentos de transporte das motos, banheiros, refeições, um lugar paras as nulheres, parentes ou amigos ficarem esperando o retorno (teve até parquinho inflável para a criançada), bancas vendendo materiais para motos e motociclistas, etc. Sem contar ainda a atuação do grupo local na inscrição, identificação, guias na trilha, pontos de águas, pontos de apoio com combustível e recolhimentos de motos estragadas pelo caminho, ambulância…bláh,bláh,bláh… Entenderam, né? Muita coisa envolvida.

Estou muito cansado, acordei às 5h da manhã, fiquei horas de pé durante uma manhã de sol escaldante, cuidei de estacionamento, prestei assistência a diversos trilheiros  pelo caminho, tive de ir em vários pontos da trilha e depois ainda servi de apoio na pista de cross test – sim, também tem isso no meio da trilha – são vários obstáculos em um espaço limitado e sem volta, passando por rampas, troncos de tamanhos variados pelo chão (êta coisa ruim prá caralho de se fazer de moto, passar por cima de sucatas de carros velhos , buracos com lama até o joelho, contornar 3 pequenos açudes com uma taipa bem estreita, saltos e o escambau. Pronto, já falei, cansei até de escrever.

E então. O Dia foi do caralho!!!
Só quem participa ou anda de moto sabe. Um evento em que o pessoal da comunidade do interior fica aguardando ansioso em vários pontos do trajeto, só assistindo a perícia (ou não) dos tais trilheiros e suas máquinas que se aventuram por aqui.
Valeu!

6h da manhãq e sim... aquela bolinha branca no céu é mesmo a Lua.
Por volta de 6h da manhã e sim… aquela bolinha branca no céu é mesmo a Lua.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com uma moto emprestada de um amigo, gasolina na reserva, fiquei empenhando no caminho. Meus parceiros de Tutaloko me resgataram de caminhonete. que começo de manhã!
De moto emprestada e gasolina na reserva, acabei ficando empenhando no caminho antes mesmo de chegar no local do encontro. Parceiros do Tutaloko me resgataram de caminhonete. A aventura começou cedo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Trilheiros chegando para o encontro.
Os trilheiros de diversas cidades da região chegando para o encontro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O estacionamento, um campo de futebol.
O estacionamento no campo de futebol.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cada vez mais motos..
Cada vez mais motos..

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

6h30 e o campinho já estava assim.
Por volta de 6h30 e o campinho já estava assim.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cheio!
Cheio!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cheio! Mazáhhhh..
Mais cheio ainda! Mazáhhhh..

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A gurizada se divertindo enquanto os pais estão se divertindo também, na trilha.
A criançada se divertindo enquanto os pais estão na trilha.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A brincadeira segue em frente.
A brincadeira segue em frente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tutalokos promovendo o resgate de um trilheiro de moto estragada.
Dois Tutaloko fazendo o resgate de um trilheiro com a moto estragada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A pedreira da largada.
A pedreira que fica no local da largada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O começo da trilha. Sempre em frente!
O início da trilha. Mato a dentro e sempre em frente seguindo a sinalização do trajeto (85km), de puro perrengue, muita poeira e calor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No caminho da 3ª base de trabalho na manhã.
Um pít-stop para uma água, no caminho para um dos outros pontos da trilha.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Já na pista do cross test.
A pista do “cross test”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Encarando o desafio.
A galera encarando alguns dos desafios.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Entrada da rampa para a gangorra.
A entrada da rampa para a gangorra.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A gangorra.
A tal gangorra.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dever cumprido, hora de voltar para casa. Sol infernal...
Feito! Hora de voltar para casa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Agora em casa e satisfeitaço!
Já em casa, dever cumprido e satisfeito

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sempre avante

Hey! Se você acha que o exercício contínuo do espírito freedom do motocicletêichan não tem mais rolado aos finais de semana por causa do tal do calor, nã-na-nina-não!!! E aviso aos navegantes, sai da frente! Poucos mas verdadeiros amigos sempre prontos para o que der e vier.

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