Dia: 30 de janeiro, 2016
O rolê da vez
Ansioso pelo final de semana para o habitual rolê de moto com os amigos mesmo sabendo que a probabilidade de chuva era grande no sábado. Não deu outra, assim que estávamos nos alinhando para a largada da troupe começou a chuva. O Vladi demorou para chegar e o Pretto (não curte sair em dia de chuva), então resolvi seguir assim mesmo em frente. Desse vez estava junto ainda o novato Rafa Costa. O irônico é que, bastaram apenas alguns quilômetros rodados para a chuva parar e assim ficou até a volta de nossa empreitada.
Como nunca andei junto com o Rafa, tive de maneirar, até porque não sei como ele anda de moto e tal. Mas foi tudo bem. Fiz um roteiro meio básico, um tiro rápido até Pantano Grande seguindo um caminho “maior”.
Também foi a primeira vez em anos em que deixei a minha máquina fotográfica cair de minhas mãos enquanto andava (*depois da primeira foto abaixo). Sim, sei que não é bom fazer isso de pilotar e ao mesmo tempo clicar, mas se não tento algo diferente as fotos ficam sempre a mesma coisa.
Enfim, câmera escorregando no asfalto, uma parada forçada, estaciono, volto e recolho, me parece tudo bem com ela. A trip segue em frente sem traumas. Passamos por fora de Santa Cruz do Sul, fomos depois por Rio Pardo (gosto daquela ponte), encontramos alguns trilheiros de moto reunidos na beira do asfalto (bip! bip! … cumprimentei-os, afinal sou trilheiro também), e seguimos para Pantano Grande, até o já tradicional point para um café na Raabelândia. Dessa vez não foi o mesmo barato das outras vezes, o restaurante estava lotado e acredito que uns 89,9% eram argentinos indo ou voltando de suas férias aqui no Brasil. Me senti como se estivesse em Buenos Aires, ali naquele instante se falava muito mais espanhol do que português por metro quadrado. Mas ok, isso deve ser bom para os negócios por aqui.
Depois dessa breve parada era vez de começarmos toda aquela nossa função de voltar para casa e para ter mais graça, resolvi mudar um pouco o trajeto de retorno. Tudo certo. Mesmo que não tenha chovido desde a nossa saída, o céu que “nos acompanhou” estava sempre nublado mas fez um calor danado. Ainda teve outra parada para vermos a ponte da ferrovia em Rio Pardo e mais tarde num posto de gasolina para abastecer a moto e saciar a sede. E dá-lhe água gelada. A cerveja fica para quando chegarmos em casa!
Sem nada demais para contar. Claro, teve sim um cuzão logo no começo da empreitada, ainda na saída e antes do trevo de V. Aires. O cara simplesmente entra na pista sem parar, sem dar algum sinal e ainda me cortou à frente. PQP! E isso que ele me viu chegando! Sorte que eu estava antenado de que esse bosta “poderia” fazer isso mesmo e me preparei. Deu tudo ok! – até porque, senão, essas linhas mal digitadas não teriam sido escritas agora.
Mas o motora recebeu a minha tradicional gentileza, um sonoro esporro cheio de gana e aquele velho e bom sinal mundialmente conhecido do dedo em riste, mandando-o tomar naquele lugar. Sou desses que não leva desaforo para casa de jeito nenhum. Até diminui a velocidade para deixá-lo me alcançar, porque daí eu iria dizer mais algumas “gentilezas” em sua janela, mas o vivente do Chevrolet branco (decorei a sua placa) pelo jeito já tinha entendido muito bem o meu primeiro recado e ficou na dele, bem devagar e para trás. FUCK! – Esse é um daqueles que merecia tomar uma chinelada de Hawaianas bem na cara, para aprender. Mas apesar desse imbecil, não cortou a boa vibe do dia e o rolê foi legal.