Domingo de Super Bolw 50 (note que não tem o números romanos nesse ano), a grande festa do futebol americano da NFL. Vou para Santa Cruz do sul assistir o jogo na casa de um amigo, junto com a galera. Já havia um clima no ambiente de já ganhou para o Panthers, mas calma, muito cedo para isso tudo. E na verdade o jogo foi feio, truncado, um 24 x 10 sem grandes “big plays”, jogo onde as defesas é que se destacaram (o que não era nenhuma novidade), bem murrinha na real. Mas tudo bem, o que vale é a festa. A grande festa. Parabéns Broncos!
Mas por favor, não me falem em Coldplay, putz! Essa banda me faz pegar no sono. O que estavam fazendo lá no Super Bowl?
Voltando ao jogo, os Broncos mereceram a vitória, curto o QB longilíneo e sem cintura “Peytão da massa” (Peyton Manning / #18), mas no meu ponto de vista o resultado veio mais em função da grande atuação de Von Miller (outro LB dos mais phoda da liga) e seus cumpadres demolidores de defesa. Aquele TD fail no começo também deve ter abalado psicologicamente o time do Panthers, que aliás, enfronhou-se totalmente e não reagiu em tempo e nem a altura de sua vibe thunder-mother-fucker que vimos durante toda essa temporada. Temporada de ouro, quando perdeu somente um jogo e ainda para o caquético Atlanta Falcons. Será que o cavalo encilhado já passou. Teremos esse mesmo Panthers em 2017?
Ontem voltamos a ver o velho Cam Newton pipocando em campo outras vez. Sem grandes lançamentos, sem suas gracinhas a lá superman, nem os deboches, sem suas corridas fantásticas e sem a distribuição de bolas para a mesma garotinha de tranças do inferno (sim, foram dois jogos em que aquela mesma menina ganhou a bola do TD – vou entrar com um recurso na federação e requerer uma das bolas para mim).
Achei que essa Cam “amarelão” era coisa do passado já. Mas não! Uma pena.
Por merecimento, esse Super Bowl seria antecipadamente entregue via Sedex ao time do Panthers. Soaria a campainha da casa do Cam Newton, ele metendo uma biritinha e fazendo um barbecue lá no pátio junto com o Norton, Oher, Olsen, Davis e o Kuenchly, e de espátula na mão e de avental abriria a porta e lá estaria o troféu Vince Lombarde num pacote bem embrulhado, entregue depois de assinar um boleto da FedEx. Simples assim.
Pô, esse time fez o impensável, no começo da temporada jamais alguém iria dizer que ganhariam 15 de 16 jogos normais e muito menos de que chegariam a final da NFL. Não vi nada daquele “futebol” apresentado durante o ano, nada daquelas estatísticas incríveis sairam da cartola, foram apáticos ontem, um coelho gordo e sonolento é que surgiu de mágica.
Enfim, felicidades aos xerife Payton Manning e seus asseclas de Denver Broncos, ganharam jogando limpo e com categoria. Merecido! Se ele vai se aposentar agora ou não, pouco importa, com certeza já escreveu com tinta de ouro as suas linhas na história do futebol americano.
*Mas o que era aquela mulher emplastificada, cheia do botox na cara (parecia um peixe), representante do alto escalão do Broncos na hora de receberem o troféu?