Dia: 11 de fevereiro, 2016
O termo “TCHÊ”
“Há quem goze de nosso uso do termo “TCHÊ”, ache até chulo-grosseiro este linguajar. Se soubessem a sua origem, aí abaixo relatada, talvez mudassem sua opinião.”
Sotaques e regionalismos na hora de falar são conhecidos desde os tempos de Jesus. Todos na casa do sumo sacerdote reconheceram Pedro como discípulo de Jesus pelo seu jeito “Galileu” de se expressar.
No Brasil também existem muitos regionalismos. Quem já não ouviu um gaúcho dizer: “Barbaridade, Tchê”? Ou de modo mais abreviado “bah, Tchê”?
Essa expressão, própria dos irmãos do sul, tem um significado muito curioso.
Para conhecê-lo, é preciso falar um pouquinho do espanhol, dos quais os gaúchos herdaram seu “Tchê”.
Há muitos anos, antes da descoberta do Brasil, o latim marcava acentuada presença nas línguas européias como o francês, espanhol e o português. Além disso o fervor religioso era muito grande entre a população mais simples.
Por essa razão, a linguagem falada no dia, era dominada por expressões religiosas como: “vá com Deus”, “queira Deus que isso aconteça”, “juro pelo céu que estou falando a verdade” e assim por diante.
Uma forma comum das pessoas se referirem a outra era usando interjeições também religiosas como: “Ô criatura de Deus, por que você fez isso”? Ou “menino do céu, onde você pensa que vai”? Muita gente especialmente no interior ainda fala desse jeito.
Os espanhóis preferiam abreviar algumas dessas interjeições e, ao invés de exclamar “gente do céu”, falavam apenas Che! (se lê Tchê) que era uma abreviatura da palavra caelestis (se lê tchelestis) e significa do céu. Eles usavam essa expressão para expressar espanto, admiração, susto. Era talvez uma forma de apelar a Deus na hora do sufoco. Mas também serviam dela para chamar pessoas ou animais.
Com a descoberta da América, os espanhóis trouxeram essa expressão para as colônias latino-americanas. Aí os Gaúchos, que eram vizinhos dos argentinos e uruguaios acabaram importando para a sua forma de falar.
Portanto exclamar “Tchê” ao se referir a alguém significa considerá-lo alguém “do céu”. Que bom seria se todos nos tratássemos assim. Considerando uns aos outros como gente do céu.
Um abraço, Tchê!
Netflix lança Beat Bugs, série infantil com músicas dos Beatles
Nova série infantil inspirada nas músicas dos Beatles, Beat Bugs terá participação de músicos como Eddie Vedder, P!nk, James Bay, Sia, The Shins, Of Monsters and Men, Chris Cornell, Regina Spektor, James Corden e Birdy criando novas versões para os clássicos do Fab Four. A estreia está prevista para o próximo semestre.
Produção original da Netflix, dentre as músicas do quarteto interpretadas na série estão os clássicos “Help!”, “All You Need Is Love”, “Come Together”, “Penny Lane”, “Yellow Submarine”, “Lucy In the Sky with Diamonds”, “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” e “Magical Mystery Tour”. Além da trilha-sonora, o conteúdo das letras também ajuda a contar a história dos personagens Jay, Kumi, Crick, Buzz e Walter em cada episódio.
Para quem sentia falta de Silverchair, o ex-vocalista e músico australiano Daniel Johns é o responsável pela direção musical da produção.
*Fonte / Texto / lei mais aqui : RollingStone