Na data de hoje se comemora 105 anos do nascimento de Robert Johnson, que foi um dos pilares mestres da história do blues.
Ontem foi a vez de deixar o tradicional rolê de moto no asfalto para seguir por novos e empoeirados caminhos. Meu amigo Vladimir veio de POA para passar final de semana com a família e assim estava por aí para darmos uma volta pelo interior do município. Que sempre é muito bom. Os outros habituais parceiros já seus tinham compromissos e como sobramos apenas nós dois, ambos com a possibilidade de andar off road, não deu outra, peguei a Bros e fomos atrás de um pouco mais de aventura.
Para dizer a verdade, há tempos estava mesmo com uma puta saudade de andar de moto em estrada de chão batido outra vez. Com moto custom isso é praticamente um inconveniente do capeta. Curto muito andar pelo interior de Venâncio Aires, tem vários lugares muito bonitos, de paisagens diversas, muita coisa diferente e distrações do que acontece quando se anda no asfalto. Descobri na época em que andava nas trilhas de moto com os Tutaloko. Pô! Agora deu saudades desse tempo! Bem, nem faz tanto tempo assim. Quem sabe um dia desses até volte outra vez. Quem sabe…
Resolvemos ir até a localidade de Boqueirão do Leão, somente por estradas menores do interior. Já fizemos isso uma vez há dois anos atrás, no dia de Natal, quando o Vladi há pouco tempo tinha comprado sua moto. Aquela vez não fomos até Boqueiraão, chegamos perto mas voltamos por causa da hora. Agora queríamos ir até lá, completar o roteiro daquela vez e também aproveitar para visitar o Perau da Nega, um ponto conhecido desta pequena cidade onde há uma bonita cachoeira.
Estive lá a primeira vez há muitos anos atrás, foi no dia da morte de Ayrton Senna, para se ter uma ideia. Também voltei uma outra vez quando em um final de semana acampei com alguns amigos.
Saímos perto das duas horas, o que de certo modo já era até um pouco tarde no caso querer estar de volta antes de anoitecer. Andar de moto por estradas esburacadas e a quais não conhecemos direito ou ainda nem passamos, não é uma excelente ideia, ainda mais no escuro. Dessa vez fomos direto à Boqueirão do Leão, sem muitas paradas ou maiores distrações até porque o dia estava com cara de chuva para qualquer momento. Mas tudo tranquilo, eu esperava mais poeira na cara e nem teve tanto disso, até o movimento de carros pelo caminho foi pequeno.
Na saída tudo beleza, um trecho de asfalto e depois a esburacada estrada de chão para Linha Mal. Deodoro, um lugar muito bonito, talvez uma dos mais bonitos de Venâncio Aires (RS), na minha opinião. Uma breve parada e seguimos para a segunda fase do trajeto, agora era tipo metade a do caminho e deveríamos ainda prosseguir até Boqueirão do Leão.
Chegando perto de Boqueirão, novamente asfalto no caminho, o que foi uma boa para relaxar um pouco os braços da buraqueira. Paramos para pedirmos informação de como chegar no Perau da Nega (eu sinceramente não me lembrava do caminho) fomos prontamente atendidos por um grupo de pessoas que passeava na calçada. Com a dica do caminho, resolvemos antes dar uma voltinha pela cidade e pararmos para um café em uma padaria. A essa altura já passava do meio da tarde e nem havíamos ainda chegado de fato no local desejado. Fomos muito bem atendidos, tomamos o café e descansamos um pouco, afinal o Perau da Nega agora era bem perto, apenas uns poucos km afastado da cidade. De casa até o perau foram 77km.
*Sobre o Perau da Nega, propriamente dito, comento em um próximo post seguinte (fotos também).
A volta foi tranquila, apesar de já estar começando a escurecer e ainda ter aquela sensação de que poderia começar a chover a qualquer momento. Paramos poucas vezes na volta para uma olhada na paisagem eum breve bate-papo. Vez e outra dava para perceber alguns pingos e a ssim fomos até perto de recomeçar o asfalto novamente, quando então já estava noite e começou a chover forte. Comigo tudo OK, mas o Vladi quis parar para ajeitar alguma coisa (proteger da chuva) e seguimos em frente. Logo a chuva parou e já estávamos perto de casa mesmo.
Gostei dessa tarde, um rolê diferente um diferente e com certeza valeu como mais um dia de aventura.
Thanks Vladi e até a próxima.
Como haviam várias fotos do Perau da Nega e de toda essa nossa empreitada pelo interior de Venâncio Aires até Boqueirão do Leão, resolvi dividir o material em duas postagens aqui no blog. É claro que em minhas lembranças o local eram um tanto diferentes do que vimos ontem lá. Tudo em nosso passado tende a ser mais colorido quando nos lembramos de algo, eu creio…rsrsrsr.
Agora no local tem mais casas e pessoas morando ao longo do trecho da entrada até o final da estradinha, o que não curti muito. Uma pena. Deveria de ser um lugar mais reservado e também melhor preservado, afinal, deve ser uma das grandes atrações turísticas da localidade. Mas não posso falar muito disso, não sei ao certo quais as questões de propriedade e tal que envolvem a situação. É apenas um comentário. Mas enfim, o lugar é muito bonito “ainda” e impressiona. Aquelas enormes paredes de rocha, o córrego d’água, a mata ao redor, tudo muito interessante. Minhas fotos não fazem jus a beleza do lugar, com certeza.
Mas fica a dica para alguém interessado em conhecer esse belo local.
Aviso, não tem estrutura de camping (ao menos não vi nada disso), nem luz ou banheiros. Para chegar de carro até o final da estradinha, que é onde está a cachoeira não é tão fácil, mas é viável, com algum empenho – algumas pedras grandes e irregulares no piso da estrada em alguns lugares, que inclusive podem bater no assoalho do veículo. Se você for do tipo aventureiro e sem muita frescura, acho que vale a pena conhecer o lugar. Acredito que no verão deve melhor ainda.
Feito!
A questão de reciclagem de plástico é um dos principais problemas a serem resolvidos pelo homem, visto que o processo de decomposição do material só acontece após um século de existência. Se no Japão descobriu-se uma bactéria que come garrafas PET, na Europa um estudante islandês se interessou pelo tema e desenvolveu o projeto de uma garrafa de água biodegradável.
A nova criação foi apresentada no início do mês por Ari Jónsson, estudante de design, em um evento nacional de design. Segundo o jovem profissional, a iniciativa foi estimulada com o objetivo de apresentar uma nova alternativa para “essa missão que não pode esperar”. Trata-se de uma nova garrafa que leva uma espécie de alga como matéria-prima em sua produção. O pó de Agar.
De acordo com o estudante, a descoberta do material veio após uma série de estudos realizados com diversos tipos de materiais, cujo objetivo era encontrar características que tornassem possível a produção de garrafas plásticas a partir de sua composição.
Com isso, Ari identificou que, quando adicionado à água, o pó de Agar reage bem à solução, transformando-se em um material que dará origem à garrafa (após a imersão e refrigeração).
“Por que estamos usando materiais que levam centenas de anos para se decompor na natureza e que jogamos fora após usá-lo uma só vez?”, questionou o jovem projetista islandês em entrevista ao site Dezeen, que cobriu o evento da apresentação.
Ainda de acordo com o criador, não somente o conteúdo, mas a própria garrafa pode ser consumida. Caso contrário, ao ficar vazia, a garrafa começa a se decompor, sem sobras de resíduos plásticos.
………
*Fonte: pensamentoverde
Anunciado para este final de ano ou para o ano que vem, a primeira temporada de corrida de carros elétricos, sem pilotos. Os carros da Roborace ainda estão em fase de desenvolvimento, mas as provas de corrida devem mesmo acontecer. Acompanhe o desenrolar desses fatos através do site da Roborace abaixo.
>> Roborace: http://www.roborace.com/
*Fonte: updateordie
2. theverge
Em outra prova exuberante de Valentino Rossi, dessa vez no Moto GP da França, quando não largou muito bem mas foi subindo de posição até se estabelecer na segunda colocação. Lugar este que ocupou no pódio, sendo o seu desafeto Lorenzo (Yamaha #99) o vencedor e o terceiro lugar a cargo do novato Maverick Viñales (Suzuki #25) – que nome show esse!
Com este resultado agora Rossi está apenas à 12 pontos atrás do líder do campeonato, o espanhol e bundão de plantão, Jorge Lorenzo.
E que sensação boa a de ouvir o grito da torcida (sim, tem torcida nas pistas de corrida de moto), ovacionando uma ultrapassagem ou até mesmo a chegada nos boxes de Valentino Rossi, o som chega a vazar no áudio da transmissão da prova, de tão intenso. Dá-lhe Rossi! Esse cara é phoda.
*Nesse blog não tem frescura nem “emcimadomurismo”, aqui a torcida é descarada sempre, seja por algum piloto, carro, time, seleção ou o que for…