O artista John Koenig criou o Dicionário das Tristezas Obscuras, página que reúne palavras inventadas nomeando emoções que as pessoas sentem mas não conseguem explicar.
>> Veja algumas delas (com tradução do site Noosfera): [AQUI ]
1. Adronitis
Frustrar-se com a quantidade de tempo necessário para se conhecer bem alguém.
2. Aimonimia
O medo de que aprender o nome de algo – um pássaro, uma constelação, uma pessoa bonita – vai estragar tudo. Transformando uma descoberta do acaso, em uma casca conceitual vazia.
3. Ambedo
Um tipo de transe melancólico no qual você se torna completamente absorto por pequenos detalhes sensoriais – pingos de chuva escorrendo pela janela, árvores altas se dobrando lentamente com o vento, espirais de creme se formando no café – o que, por fim, leva a uma avassaladora constatação da fragilidade da vida.
4. Anchorage
O desejo de segurar o tempo enquanto ele passa, como tentar se segurar em uma pedra no meio de um rio com muita correnteza.
5. Anecdoche
Uma conversa em que todo mundo está falando mas ninguém está ouvindo.
6. Anemoia
Nostalgia de um tempo no qual você nunca viveu.
7. Anthrodynia
Um estado de exaustão ao perceber o quão horríveis as pessoas podem ser umas com as outras.
8. Chrysalism
A tranquilidade confortável de se estar dentro de casa durante uma tempestade.
9. Ecstatic Shock
A onda de energia que surge ao olhar de relance para alguém que você gosta.
10. Ellipsism
Uma tristeza por não ser capaz de saber como a história vai terminar.
11. Énouement
A sensação agridoce de ter chegado no futuro, visto como tudo aconteceu, mas não ser capaz de contar para o seu ‘eu’ do passado.
12. Exulansis
A tendência de desistir de tentar falar sobre uma determinada experiência porque as pessoas são incapazes de se relacionar com ela.
13. Gnossienne
O momento em que você percebe que alguém que você conhece há anos tem uma vida interna, privada e misteriosa.
14. Jouska
Uma conversa hipotética que você repete compulsivamente na sua cabeça.
15. Vemödalen
Frustração ao fotografar algo incrível quando milhares de outras fotos idênticas já existem.
16. Waldosia
Olhar para todos os rostos em uma multidão, procurando uma pessoa específica que não teria motivo algum para estar aí.
17. Zenosyne
A sensação de que o tempo está passando cada vez mais rápido.
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*Fonte: catracalivre
Os rótulos da vinícola italiana Matteo Corregia, da região de Canale d’Alba, agora são compostos por livros de pequenas histórias. O projeto intitulado de Librottiglia foi criado pela agência de design Reverse Innovation e tem como principal objetivo a junção entre degustação de vinho e leitura.
Os “rótulos-livros” possuem uma trilogia para todas as idades e gênero. Para cada um, foram escolhidas três histórias que estão de acordo com o tipo de vinho que irão acompanhar. Uma espécie de harmonização literária.
A escritora brasileira Regina Nadaes Marques assina a história Ti amo, Dimeticami (“Te amo, esqueça-me”, em português), que conta sobre um amor intenso no rótulo do tinto nebiolo da região Roero, em Piemonte. Os livros de tamanho compacto são os rótulos das garrafas de 375 ml e possuem um formato minimalista e contemporâneo.
*Fonte/Texto: revistaadega