Eric Clapton, chamado de Deus nos anos 60, diz estar com danos irreversíveis no sistema nervoso.
Maior drama- O guitarrista inglês vive agora um de seus maiores dramas. Na verdade, ele sempre viveu no limite e várias vezes declarou estranhar o fato de ainda estar vivo. Foi pesadamente dependente de álcool, da cocaína e da heroína durante as várias fases de sua carreira junto à banda de John Mayall, ao Cream (o primeiro super grupo do rock), e o Blind Faith.
Depois de uma fase de quase ostracismo, mergulhado na droga, Clapton ressurgiu como um coadjuvante no Dire Strait. Aos poucos reabilitou-se e construiu uma sólida carreira solo, além de uma clínica para a recuperação de dependentes na ilha caribenha de Antígua, a Crossroads.
“Por ainda estar em recuperação do alcoolismo e da dependência de substâncias químicas, considero que é uma grande coisa estar vivo. Por alguma razão, fui arrancado das garras do inferno e me foi dada outra oportunidade”, disse Clapton.
A doença – Compêndios de medicina informam que a neuropatia periférica “é uma condição que afeta os nervos periféricos responsáveis por encaminhar informações do cérebro e da medula espinhal para o restante do corpo. A neuropatia periférica pode causar danos permanentes aos nervos, sendo muitas vezes um problema incapacitante e até mesmo fatal”. Suas causas podem ser as mais variadas, mas muitas pessoas desenvolvem a doença pelo uso excessivo de álcool, uma condição que não seria estranha a Clapton.
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Font/Texto: estadao