Durante anos os pesquisadores da área de ecologia da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, têm estudado o comportamento das árvores. Entre as descobertas está a comprovação de que as árvores conseguem se comunicar entre si, assim como ocorre com outros seres vivos, mesmo que inanimados.
De acordo com a ecologista florestal Suzanne Simard, as plantas interagem entre si e se comunicam através de uma rede subterrânea de fungos que interliga as plantas em um ecossistema. Através desta simbiose, as plantas conseguem colaborar com o desenvolvimento e crescimento mútuo, ajudam as diferentes exemplares a florescerem.
A descoberta veio a partir da observação das pequenas teias brancas e amarelas de origem fúngica identificadas no solo das florestas. Em entrevista ao site Ecology.com, Suzanne explicou o que os cientistas conseguiram descobrir a partir das análises microscópicas. Segundo ela, os fungos estão conectados às raízes das árvores. A partir desta ligação, as árvores conseguem trocar carbono, água e nutrientes, conforme suas necessidades. “As grandes árvores fornecem subsídios para as mais jovens através desta rede fúngica. Sem esta ajuda, a maioria das mudas não se desenvolveria”, explicou a cientista.
As árvores mais antigas, já desenvolvidas e de grande porte, são consideradas “árvores-mães”. São elas que gerenciam os recursos de uma comunidade vegetal, através dos fios de fungos. Essa conexão é tão forte que, conforme pesquisas da equipe de Simard, quando uma árvore deste porte é cortada, a taxa de sobrevivência dos membros mais jovens da floresta é reduzida drasticamente. A ligação chega a ser comparada à sinapse dos neurônios humanos.
Esta descoberta pode mudar a forma como enxergamos e lidamos com as questões florestais.
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*Fonte: ciclovivo
Se você clicou nesta matéria, provavelmente está esperando por algum estudo bem maluco ou pelo menos curioso. E é exatamente essa a reação que Barbara Stay, uma zoóloga da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, tem causado ao divulgar os resultados de suas últimas pesquisas.
Com base em uma série de estudos, realizados por especialistas em insetos, que confirmam que algumas espécies de baratas secretam um tipo de “alimento líquido”, a cientista resolveu analisá-las mais de perto para fazer algumas descobertas sobre o inseto. Ao observar as baratas sob ampliação, Barbara acabou descobrindo que os embriões do bichinho são, na verdade, fontes riquíssimas de cristais.
Obviamente, a notícia surpreendeu a Barbara e a todos os cientistas, principalmente quando analisaram os pequenos cristais e puderam concluir que eles são formados por proteínas benéficas para o organismo humano. Uma pesquisa ainda mais reveladora mostrou que o leite da barata está entre as substâncias mais nutritivas e com maior nível de calorias do planeta.
Inclusive, de acordo com o biólogo químico Ubramanian Ramaswamy, do Instituto de Biologia de Células Estaminais e Medicina Regenerativa em Bangalore, na Índia, a nova “fonte de proteínas” é um alimento muito completo, capaz de fornecer 3 vezes mais energia do que o leite de búfalo, por exemplo.
O especialista explica que os embriões absorvem o líquido do organismo, fazendo com que os cristais valiosos sejam abastecidos com toda proteína. Neste mesmo lugar, os filhotinhos de barata se aproveitam destes nutrientes concentrados para se alimentar e se desenvolver.
Uma das maiores dificuldades dos cientistas em acelerar o processo de extração dos cristais é fato de que não existe uma maneira de ordenhar as baratas, assim como é feito com as vacas. Outro fato, este um tanto quanto óbvio, é que vender produtos originados da barata pode não ser atraente para os negócios e, por isso, sofre com a falta de interessados para investimento. A ideia é de que, em alguns anos, os testes sejam aprimorados e novas descobertas possam ser feitas.
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*Fonte: pensamentoverde