Dia: 2 de setembro, 2016
Chocolate BRANCO
Há um bom tempo eu queria aqui mencionar o fato de gostar de chocolate mas sobretudo, de que prefiro o branco. Queria também deixar minha nota de repúdio a atual baixa qualidade de sabor desses mesmos chocolates “comuns”.
Gosto muito de chocolate branco e sei lá, nem sei explicar, talvez pela mesma razão de que também sempre prefiro o sorvete de sabor morango ao de chocolate, Stones aos Beatles, Oasis ao Blur, Megadeth ao Metallica.
E não é que não goste de chocolate, gosto sim, mas são as tais escolhas que não carecem de explicação.
Ah! Ainda tem essa, prefiro o Laka ao Galak!
E o Ouro Branco dá de chinelo na cara do Amor Carioca e do Sonho de Valsa.
Tenho dito.
*Aliás, esses dois são os espécimes mais fáceis e comuns de se encontrar em qualquer budega que venda guloseimas, mas ultimamente o meu Laka tá com um novo gosto e textura, parece agora até que é de plástico. Ficou tão sem graça.
Então mesmo já sabendo dessa diferenciação entre “chocolate” (que é o chocolate mesmo) e o chocolate branco, resolvi fazer uma pesquisa rápida sobre o assunto. E não teve remédio. O meu chocolate branco não é “chocolate” mesmo! Putz! É um açucrão brabo. E agora?
Tudo bem, a vida segue.
Mas eu ainda prefiro um chocolate branco!
Pesquisa rápida, abaixo:
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Por que chocolate branco não é chocolate?
A gastronomia é repleta de termos técnicos e nomes para diferenciar produtos, e etc. Mas na maioria das vezes, eles não são corretamente empregados, e acabam ganhando popularidade, mesmo que errados.
Existe uma grande diferença entre o chocolate preto e o chocolate branco, a começar pelo sabor. Mas a principal diferença é na receita (produção), que mostra que o chocolate branco não é chocolate, mesmo levando esse nome.
Um chocolate é considerado chocolate, quando possui cacau em sua fórmula. No momento da produção do chocolate, o cacau é prensado e se divide em duas partes: a massa do cacau, e a gordura (manteiga de cacau). Com a massa do cacau, ou seja, a parte sólida, é feito o chocolate preto, e com a manteiga do cacau, se processa o chocolate branco, que consiste basicamente em gordura, açúcar e leite.
Pelo fato de não ter em sua composição o cacau sólido, e sim apenas a gordura da fruta, o chocolate branco tecnicamente não é um chocolate, mas na verdade outro doce. Mesmo a textura de ambos sendo parecidas, o sabor é completamente diferente, e o “chocolate” branco possui muito mais açúcar que os demais.
*Fonte: petitgastro
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O chocolate branco é feito com manteiga de cacau, leite em pó, açúcar (cerca de 59,4%), lecitina e essência de baunilha.[1] Inventado na Suíça após a Primeira Guerra Mundial, foi divulgado nos anos 80 pela Nestlé.
Ao contrário do chocolate escuro, a versão branca não leva massa de cacau na sua composição, mas apenas a gordura extraída de suas sementes[2]. Por esse motivo, não apresenta as mesmas características nutricionais e antioxidantes, assim como o sabor característico.
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Amantes de chocolate branco devem ficar atentos ao consumir o alimento em excesso. Ao contrário do preto, que possui sementes de cacau e substâncias oxidantes na sua formulação, a versão branca do chocolate é constituída, basicamente, por manteiga de cacau, leite e açúcar e é rica apenas em gordura saturada – aquela que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), está relacionada a problemas cardiovasculares.
Segundo a nutricionista Daniela Serwy, essa composição faz com que muitos especialistas não considerem chocolate branco como chocolate e sim um grande aglomerado de gordura que pode trazer prejuízos à saúde.
“O chocolate branco contém manteiga de cacau em vez de massa de cacau e tem menor teor de nutrientes benéficos”, disse.
De acordo com a nutricionista, é a quantidade de cacau presente no chocolate que vai definir os benefícios que ele proporciona. “O chocolate ao leite, por exemplo, possui em sua composição mais leite em pó e açúcar do que cacau, por isso, é mais doce e não tem praticamente nenhuma atividade cardioprotetora. O mesmo acontece com o chocolate branco, que não é feito com o próprio fruto. Já o chocolate amargo, que é produzido com os grãos de cacau torrados, sem adição de leite e com menos açúcar, é o tipo de chocolate mais indicado para o consumo no dia a dia. Garantindo benefícios à saúde por causa do alto teor de flavonoides e antioxidantes, que reduzem os riscos das doenças cardiovasculares”, afirmou.
Quantidade permitida
Para quem não consegue viver sem chocolate, seja ele branco ou preto, a nutricionista explica que há uma quantidade diária que pode ser consumida sem que a dieta seja prejudicada. “Para o chocolate preto, são permitidos de 30 a 40 gramas ou 4 quadradinhos do tablete grande, o que equivale a 150 calorias. Já o chocolate branco, 30 gramas equivalem a 164 calorias. Mas vale lembrar que, independentemente do tipo de chocolate, todos têm um alto valor energético e grande quantidade de gorduras, por isso, deve ser consumido com moderação”, disse.
Veja a composição de cada tipo de chocolate
Chocolate branco: obtido a partir da mistura de manteiga de cacau com outros ingredientes, como leite. Não contém massa de cacau. Contém no mínimo 20% de sólidos totais de manteiga de cacau
Chocolate amargo: feito com grãos de cacau torrados, pouco açúcar e quantidade mínima de manteiga de cacau, sem adição de leite. Segundo a legislação brasileira, deve conter 35% ou mais de sólidos de cacau
Chocolate ao leite: apresenta em sua composição licor e manteiga de cacau, leite, leite em pó ou leite condensado e açúcar. A legislação estabelece que contenha um mínimo de 25% de sólidos totais de cacau
*Fonte: correiodeuberlandia
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