Calor pouco é bobagem

Uma coisa que há um bom tempo não acontecia foi a de nos desencontramos para um rolê. Hoje teve isso. Não combinamos direito previamente um ponto de partida, horário e nem nada e deu no que deu. Desencontramos total, cada um acabou indo para um lado diferente. Mas enfim, o que importa mesmo é a galera se divertir, e curtir bastante o rolê de moto, seja lá para onde for.

Dia de sol forte e calor, então era hora de se preparar com protetor solar e uma roupa não tão pesada como de costume. Ah esse verão… Eu prefiro andar de moto em dias amenos e até mesmo de vento ou frio, mas no calor a coisa fica bem complicada. Um passeio na cidade tudo bem, mas encarar uma rolê mais forte no asfalto já muda bastante de figura. A velocidade, o ritmo da andada, o tempo de exposição ao sol, o calor do motor e da moto em si, tudo muda, até a reação do corpo. Tudo bem, faz parte e já que é a vez de calor e do verão chegar, que assim seja.

Sai sozinho (depois de tentar encontrar a rapaziada e não achar ninguém), segui para o lado de Lajeado. No caminho encontrei um carro esportivo que me pareceu ser um Shelby Cobra, mas não sei dizer se era um original mesmo ou apenas uma cópia desse carro. Tenho uma miniatura desse em casa. De qualquer forma é um belo carro esportivo conversível.

Seguindo em frente resolvi de última hora mudar o trajeto e entrar em Cruzeiro do Sul, fazia tempo que não ia até lá. Uma breve passada pela cidade e voltei novamente ao caminho em direção à Lajeado, onde passei apenas por fora e dessa vez, não entrando na cidade. Segui depois então até Estrela, onde fui até o porto. Sol à pino, calorão danado, dei apenas uma parada, uma curtida no lugar e de volta ao caminho.

Fui para em direção à Bom Retiro do Sul, onde aproveitei e entrei até a cidade. E aqui cabe dizer uma coisa importante – que belo trajeto de entrada de cidade! Muitas árvores dos dois lados da via. Muito bom, muito bacana e quem não gosta de um trajeto com sombra, hein!? Mas também foi só uma volta, uma entrada na cidade apenas de passagem, nem parei.

Então segui o plano original que eu havia traçado em minha mente, que era ir até Teutônia, atravessando todas aquelas três localidades e sair no trevo do Posto da Polícia Rodoviária, na Rota do Sol, para então tomar a direção de volta, ou seja, Lajeado / V.Aires. E assim foi mais uma boa tarde de moto.

Um rolê diferente porque estava sozinho, mas de qualquer forma foi bom e deu para curtir bem o rolê, apesar de “ainda” não estar acostumado com o forte calor. Abaixo algumas fotos dessa empreitada de hoje.

 

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Coisas que todo motorista deveria saber sobre os ciclistas

Nós nos sentimos invisíveis
Na rua ou na estrada, é bem comum os carros ultrapassarem a bike e logo em seguida cortar a frente para fazer uma conversão e quase sempre passam tão perto que dá até medo de bater. Os ciclistas sempre tentam fazer contato visual com vocês motoristas, principalmente em cruzamentos, para saber se estão sendo vistos ou não.

Nós não somos briguentos a toa
Caso um ciclista fique irritado no trânsito ou chame sua atenção num semáforo, não é a toa. Provavelmente alguma coisa que você tenha feito com o carro ameaçou a segurança dele.

Nós estamos em desvantagem
Dentro de um carro, você motorista está muito mais seguro do que um ciclista na rua. Caso seu carro bata numa bike, o ciclista não tem a mesma segurança que você.

A maioria de nós segue as leis de trânsito
Seguir as leis de trânsito são essenciais para garantir a segurança do ciclista. Claro que existem exceções, mas pesquisas recentes da Universidade do Colorado mostraram que 92% dos ciclistas respeitam as leis de trânsito.

Nós não estamos pedalando irregularmente
Estatutos afirmam que os ciclistas devem andar do lado direito sempre que possível.  Às vezes as ruas não estão tão boas e possuem buracos, obstáculos, etc, sendo assim é comum ciclistas irem um pouco mais pro centro para evitar cair. Nunca invadem as vias de tráfego sem motivo.
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Nós não podemos depender só das ciclovias
Atualmente as cidades possuem ciclovias porém só em alguns trechos. Se formos limitar o trajeto somente em ciclovias, os ciclistas perderão tempo e muitas vezes nem conseguirão chegar em seu destino. Tem hora que não tem jeito mesmo e é necessário sair delas para conseguir chegar.

Nós preferimos pedalar acompanhados
Ciclismo é um esporte muito social e muita gente prefere pedalar lado a lado para ir conversando e se distraindo no trajeto. Mas fique tranquilo motorista: em trânsito intenso os ciclistas tem consciência que isso não é possível e evitam.
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Nós não curtimos buzina
A melhor maneira de alertar um ciclista com buzina é fazer isso com certa distância. Buzinar muito perto faz o ciclista assustar, podendo perder o equilíbrio da magrela.

Nós amamos pedalar
Além de ser um meio de transporte incrível, pedalar dá uma sensação extremamente prazerosa ao ciclista. A estrada que pedalam leva a outro patamar físico e mental, é uma verdadeira paixão. Então motorista dê um espaço ao ciclista!
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Nós não somos apenas ciclistas
Motorista, da próxima vez que se irritar no trânsito com um ciclista, lembre-se que ele é um pai ou uma mãe, é marido ou esposa, é filho ou filha. Aquele ciclista pode ser seu colega de trabalho, seu vizinho… Pode ser você!

 

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*Fonte: revistaridebike

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