Jeff Buckley hoje estaria completando 50 anos

Só para constar:

Jeffrey Scott Buckley (Anaheim, 17 de novembro de 1966 — Memphis, 29 de Maio de 1997) foi um cantor, compositor e guitarrista norte-americano. Conhecido por seus dotes vocais, Buckley foi considerado pelos críticos umas das mais promissoras revelações musicais de sua época. Entretanto, Buckley morreu afogado enquanto nadava no rio Wolf, afluente do Rio Mississipi, em 1997. Seu trabalho e seu estilo único continuam sendo admirados por fãs, artistas e músicos no mundo todo.

Como a internet das coisas vai atropelar o capitalismo

A web deve dar origem já nas próximas décadas a um novo sistema econômico com base em trocas e colaboração.

Nos últimos 300 anos, o mundo passou por duas revoluções industriais: a primeira liderada pela Inglaterra no fim do século XVIII, e a segunda, pelos Estados Unidos, algumas décadas depois. O pioneirismo transformou esses paí­ses em potências mundiais.

De acordo com o pensamento do economista norte-americano Jeremy Rifkin, foi dada a largada para uma nova corrida industrial entre as nações, e desta vez a Alemanha saiu na frente. Guru de executivos e chefes de estado, como a alemã Angela Merkel, Rifkin explica em seu último livro, The Zero Marginal Cost Society: The Internet of Things, the Collaborative Commons, and the Eclipse of Capitalism (A sociedade do custo marginal zero: a internet das coisas, os bens comuns colaborativos e o eclipse do capitalismo), como a internet das coisas está dando origem à economia do compartilhamento, que deverá superar o capitalismo até a metade do século.

P: O senhor diz que o capitalismo vai ser colocado em segundo plano pela economia colaborativa. Muita gente se assusta com a ideia de um mundo onde o capitalismo não é o único caminho?
Sim, mas talvez o mesmo tanto de pessoas ache essa possibilidade intrigante e mesmo esperançosa. O capitalismo está dando à luz uma espécie de filho, que é a economia do compartilhamento e dos bens comuns colaborativos. Ela é o primeiro sistema econômico a emergir do capitalismo desde o socialismo no século XX. Nós viveremos em um sistema econômico híbrido, composto pela economia de troca no mercado capitalista, e pela economia do compartilhamento.

P: O senhor considera o capitalismo obsoleto para as necessidades atuais?
De tempos em tempos, novas revoluções tecnológicas emergem para gerenciar mais eficientemente a atividade econômica. Creio que agora estejamos em um longo e perigoso “fim de jogo”, um pôr do sol da segunda revolução industrial. Em 1905, 3% da energia era utilizada na cadeia de produção e 97% era perdida. Em 1980 tivemos um pico de 18% de eficiência, e parou nisso. Estamos empacados. O que está acontecendo agora é que estamos no curso de uma terceira revolução industrial. A internet das coisas vai conectar campos de agricultura, linhas de produção de fábricas, lojas de varejo e armazéns, veículos autônomos e casas inteligentes. É uma transição épica, que pode conectar a raça humana inteira em tempo real e nos mover para uma produtividade extrema, com custo marginal baixo ou mesmo zero em todos os setores da economia.

P: O senhor acha que os Estados Unidos continuarão sendo a maior potência nesse novo sistema?
Os líderes agora são a Alemanha e a China. Os chineses entenderam que os britânicos lideraram a primeira revolução, e os norte-americanos, a segunda, e que essa era a chance deles.

P: O senhor sugere que essa transição de paradigma do capitalismo para os bens comuns colaborativos vai ocorrer de maneira suave, e não como as grandes revoluções políticas que já acompanhamos. Não existem pessoas e instituições interessadas em estancar esse processo de mudança?
Há interesses poderosos, governos e indústrias querem ter voz, mas o que realmente me preocupa são as companhias de internet. Eu adoro o Google, uso todos os dias, mas ele já assume a forma de um monopólio global. O mesmo acontece com o Facebook. A pergunta é: o que fazer? No século XX, mantivemos no mercado privado companhias de eletricidade, telefônicas, gasodutos, coisas de que todos precisavam – mas regulamos suas atividades por meio do governo. Seria ingênuo acreditar que essas empresas privadas tão grandes e importantes, que estabeleceram bens de que gostamos e que queremos, não serão reguladas por alguma forma de autoridade global.

P: No livro, o senhor concebe essa nova sociedade como uma “civilização empática global”. Por quê?
O que está acontecendo é uma mudança fundamental na forma como as gerações mais novas pensam. Não se trata apenas de os jovens estarem produzindo e compartilhando seu próprio entretenimento, notícias e informações, eles também estão começando a compartilhar todo o resto – carros, roupas, apartamentos. A internet permite que eles eliminem os agentes intermediários e criem uma cultura do compartilhamento. As gerações mais novas não querem ter um carro, isso é coisa do vovô. Os millenials das gerações mais novas querem acesso, e não posse. Eles estão realmente começando a ver a si próprios como parte de uma grande família humana, e as outras criaturas em certa medida também como parte dessa mesma família.

 
DICIONÁRIO RIFKIN
Entenda alguns dos conceitos mais usados pelo economista

TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:
Processo desencadea­do pela internet das coisas, liderado pela Alemanha e pela China. Deve promover níveis de produtividade e eficiência energética sem precedentes, reduzindo os custos de bens e serviços e consolidando a economia do compartilhamento e dos bens comuns colaborativos.

CUSTO MARGINAL:
Conceito econômico que se refere à variação no custo total de produção quando se aumenta a quantidade produzida de bens. O custo marginal zero representa uma situa­ção ideal de produtividade, na qual se pode fabricar mais objetos sem pagar mais por isso, reduzindo drasticamente o valor final do produto, que pode até ser compartilhado gratuitamente.

CIVILIZAÇÃO EMPÁTICA:
T
ermo criado para se referir à nova civilização que Rifkin acredita que deverá surgir a partir do processo de transição pelo qual estamos passando. Trata-se de uma mentalidade não mais adaptada ao capitalismo, mas à economia do compartilhamento. É uma visão que concebe a humanidade como uma única família e o planeta ou a biosfera como a comunidade que se compartilha.

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*Fonte: revistagalileu

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Respirador minúsculo cura o ronco e ajuda pessoas com apnéia

Um gadget que acaba com o ronco. Você encaixa um aparelhinho, que mede 5×3 cm e pesa 25 gramas, no nariz e vai dormir. Ele tem 2 microventiladores que sopram ar nos seus pulmões ao longo da noite, auxiliando na respiração, impede o ronco e também evita casos de apnéia.

Uma startup de Massachusetts, nos Estados Unidos criou um respirador minúsculo para pacientes com apnéia, que substitui as incômodas máscaras de oxigênio.

O aparelho promete proporcionar mais conforto aos paciente que sofrem do distúrbio, que afeta a qualidade do sono e pode causar danos no cérebro.

O respirador chamado Airing facilita a entrada de ar no organismo do paciente enquanto ele dorme. O produto, segundo seus desenvolvedores, pode funcionar por mais de 8 horas, caso a pessoa durma mais que isso.

Chama a atenção o tamanho reduzido do aparelho, que não incomoda o paciente.

Segundo pesquisa feita pela própria startup, 50% dos pacientes que necessitam das máscaras de oxigênio – aplicadas tradicionalmente nesse tipo de tratamento durante o sono – as abandonam porque elas são consideradas desconfortáveis.

Para dar sequência ao desenvolvimento do aparelho e projetar sua comercialização, a empresa busca fundos no crowdfunding, a vaquinha eletrônica que cresce cada vez mais na internet.

Na página da campanha de financiamento coletivo no Indiegogo é possível colaborar com o projeto e entrar na fila de espera para receber o aparelho.

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*Fonte: curtamais