Dia: 16 de dezembro, 2016
NASA não tem nenhum plano para impedir que algum asteroide destrua a Terra
Se você é fã de filmes como “Armagedom” e “Impacto Profundo”, talvez ainda tenha esperanças de que a Nasa possa fazer alguma coisa para evitar que um asteroide colida contra a Terra. Bom, saiba que uma missão tripulada por heroicos astronautas só aconteceria mesmo em Hollywood.
Em evento no centro espacial Goddard, em São Francisco, nos Estados Unidos, o pesquisador Joseph Nuth deu a má notícia para quem ainda tinha alguma esperança de que o órgão faria algo para resolver esse problema: “No momento não há nenhuma tecnologia que possa ser utilizada.”
Junto com astrônomos, os pesquisadores admitem que há diversas ideias para tentar impedir que isso aconteça, mas que, por enquanto, são apenas ideias e não planos concretos de emergência.
Para piorar ainda mais, os últimos asteroides que despertaram algum tipo de atenção da NASA só foram descobertos quando não havia mais tempo útil para formalizar qualquer plano que pudesse impedir o contato. Em 2014, por exemplo, um cometa que passou perto da órbita de Marte só foi visto 22 meses antes de quase se chocar contra o planeta vizinho.
A boa notícia é que a probabilidade de um asteroide acabar com nossa civilização é extremamente baixa, cerca de uma vez a cada 50 milhões ou 60 milhões de anos, conforme aconteceu com os dinossauros há 65 milhões de anos.
O plano provável
Apesar de não ter nenhuma tecnologia pronta para combater os pedregulhos espaciais, os cientistas já estão trabalhando para criar uma solução. A mais provável seria atirar um foguete carregado de explosivos potentes, como bombas atômicas, para tentar desviar a rota do objeto.
O lado negativo desse plano é que estilhaços do cometa poderiam cair na Terra e causar radiação em muitas regiões. Sem o uso de bombas nucleares, os foguetes ficariam mais pesados e levariam mais tempo para atingir o alvo.
…………………………….
*Fonte: olhardigital
Onde você estará quando o vento da mudança soprar?
De tempos em tempos, a música nos brinda com “hinos de resistência” – canções que por alguma razão que ninguém sabe explicar se transformam na trilha de um movimento inteiro.
Foi assim com Bella Ciao, em 1945, um apelo ao combate ao nazismo na Europa Ocidental ao final da Segunda Guerra Mundial; Pra Não Dizer que Não Falei das Flores, de Geraldo Vandré, em 1968, hino de resistência ao regime militar brasileiro; Wind of Change, da banda alemã Scorpions, símbolo do desmembramento da União Soviética e queda do Muro de Berlim, em 1990, e, mais recentemente, A Marselhesa, hino nacional da França e uníssono mundial contra o terrorismo.
Embora historicamente todas as músicas citadas acima tenham seu valor e importância, é Wind of Change, dos Scorpions, que, na minha opinião e apesar de seus quase 30 anos, segue tão contemporânea quanto na época em que marcou o fim da Guerra Fria.
Em tradução livre, a canção que começa com um inesquecível assobio, seguido com toques de guitarra, questiona: “Você já chegou a pensar que o mundo está acabando? Que todos poderíamos ser tão próximos, como irmãos? O futuro está no ar, posso senti-lo em todo lugar, soprando junto com o vento da mudança”.
A ordem mundial em 1990 era derrubar muros da vergonha, como o de Berlim, que dividia a “Alemanha Oriental” da “Alemanha Ocidental”, e uma série de tentáculos imaginários de uma poderosa União Soviética ficados no pescoço de nações menores.
Passados 27 anos, com o perdão do clichê, o mundo é outro. Basta dizer que temos algo chamado internet, que transformou tudo, e não necessariamente de forma positiva.
Estados Unidos e Rússia voltaram a se estranhar, caiu o embargo a Cuba e a ordem dos anos 2010 é a desordem. O reino hoje é da desesperança na política e na economia. Como consequência disso, na segurança, o domínio é do terror.
A China, agora chamada de Tigre Asiático, vende como nunca, embora siga medievalmente executando pessoas com tiros na nuca, e cobrando delas a bala.
O Oriente Médio arde em chamas, enquanto a Europa unida se descontrói lentamente, vendo emergir com vigor velhos fantasmas locais, como a extrema-direita.
Em vez de derrubar muros, políticos os erguem e milhões de pessoas morrem de fome ou no mar tentando fugir de… suas próprias casas.
O Brasil passa por sua maior crise político-econômica da história contemporânea, com ameaças de extensão por uma década. (Lembre-se que há países que, oito anos depois, ainda não se recuperaram da crise de 2008.)
Para onde correr? O que esperar desse mundo?
A saída é persistir. E quem persiste resiste.
É acreditar que a tempestade uma hora passa, e que sempre passa. E que, quando isso acontecer, é aquilo que fizemos para nos proteger e proteger aqueles que gostamos que ficará mais evidente. É o que nos salvará.
Não vivemos um tempo de respostas, mas sim de perguntas.
O que você está fazendo, em vez de reclamar? Onde estão as suas anotações para 2017? Quem disse que não existem planos e metas em um país em crise ou quando se está desempregado?
Onde você quer estar quando soprar o vento da mudança?
****
Fonte: Marc Tawil / Top Voices LikedIn