Dia: 2 de janeiro, 2017
E se você acordasse amanhã apenas com as coisas que agradeceu hoje?
Hoje meditei sobre a gratidão, e como ela influencia em vários aspectos de nossa vida. A gratidão tem o poder de se transformar em plenitude e abundância. A gratidão atrai bons pensamentos, energias positivas e traz leveza ao coração.
Quantas vezes dedicamos horas a sofrer com algum problema, algo que deu errado. Quantas vezes dedicamos uma postagem em uma rede social a reclamar de um dia de chuva, ou de sol, ou de nuvens. O ser humano não sabe para aonde vai e onde quer chegar; gasta energia com situações que o levarão a lugar nenhum.
Não temos tempo para nada, para nossa família, para os amigos. Não encontramos tempo para ler um livro, assistir a um filme, ou vivenciar situações que nos conecte com nós mesmos. Passamos os dias justificando nossas ações, buscando culpados, nos vitimizando quando somos colocados contra a parede. Quando somos ‘vítimas’ automaticamente nos voltamos contra todo o sistema. Nessa posição, de coitados, não enxergamos um “palmo diante do nariz’.
O mendigo nu
“Alexandre, o Grande, encontrou Diógenes que era um mendigo nu, com apenas uma lâmpada, sua única posse. E mantinha sua lâmpada acesa mesmo durante o dia. Ele se comportava de maneira muito estranha, e Alexandre teve de lhe perguntar: – Por que está mantendo essa lâmpada acesa durante o dia? Diógenes levantou sua lâmpada, olhou para o rosto de Alexandre e disse: ‘Estou procurando pelo homem honesto dia e noite e não o encontro’.
Alexandre ficou chocado por um mendigo nu poder dizer esse tipo de coisa a ele, um conquistador do mundo. No entanto ele notava que Diógenes era muito belo em sua nudez. Os olhos eram tão serenos, o rosto tão pacífico, suas palavras tinham tanta autoridade, sua presença era tão tranquila que o próprio Alexandre parecia um mendigo ao lado dele. Ele escreveu em seu diário: ‘Pela primeira vez senti que a riqueza é algo diferente de ter dinheiro. Eu vi um homem rico’”. (Paráfrase)
E se dedicássemos a mesma energia da ingratidão à gratidão?
Eu faço essa pergunta e peço que reflita um pouco sobre a história de Alexandre, o Grande, e Diógenes que foi um grande filósofo que perambulava por Atenas com uns trapos e sua lâmpada.
Note que ele se apresenta simples diante dos olhos dos outros, mas há uma linha de pensamento grandiosa. Estar grato é muito maior que simplesmente agradecer ao porteiro do prédio por abrir a porta do elevador para você. Ser grato é maior que tudo isso. É, ao mesmo tempo, ser e agradecer pelo que tem e pelo que é. Usamos nossa energia para pedir, reclamar, justificar. E se dedicássemos a mesma energia da ingratidão à gratidão?
Agradecer é a forma mais limpa e forte de se conectar com o Divino
Para que nossos desejos sejam manifestados precisamos estar em sincronia com as Leis Universais. A sincronicidade não é um fenômeno que apresenta somente soluções grandiosas, espetaculares. Ela se apresenta no dia a dia em nossa vida – em detalhes – como aquele chinelo “esquecido” na porta de casa, justo naquele dia chuvoso em que tudo que você precisava era tirar os sapatos. Ou como aquele abraço, vindo de uma pessoa querida, naquele dia em que parece que tudo dera errado.
Agradecer é a forma mais limpa e forte de se conectar com o Divino. Tenha certeza de que quanto maior nossa gratidão mais bênçãos de amor, alegria, paz, virtudes positivas e prosperidade Ele nos enviará. A gratidão tem o poder de transformar nossa vida despetalando-a em plenitude.
As pessoas costumam procurar a fórmula da felicidade e não sabem que ela existe. Quando agradecemos cada momento feliz e lhe dedicamos ao menos cinco minutos, cultivamos a felicidade abrindo espaço para que ela seja parte de nossa vida. Quando buscamos uma vida plena precisamos dedicar tempo a ela, o mesmo tempo que normalmente dedicamos a reclamações e justificativas. O mesmo tempo poderia ser colocado para os momentos de plenitude e felicidade.
Matéria e a realidade podem ser alteradas pelos nossos pensamentos
Estudos da Física quântica confirmam que a matéria e a realidade podem ser alteradas pelos nossos pensamentos. A Lei da Atração, um dos cinco princípios fundamentais da existência nos diz que “semelhante atrai semelhante.” É uma prova científico de que os pensamentos são energia. Os neurônios em nosso cérebro produzem pensamentos. Se a energia segue a energia, então a energia segue o pensamento, e a gratidão segue a abundância.
(…)Dedique alguns minutos a refletir sobre o por que é grato. A gratidão transforma negação em aceitação, caos em ordem, confusão em clareza; uma refeição em um banquete, uma casa em um lar, um estranho em um amigo.
Finalizo com Brian Tracy: “Desenvolva uma atitude de gratidão e dê graças por tudo o que acontece com você, sabendo que cada passo em frente é um passo para alcançar algo maior e melhor do que a sua situação atual”.
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*Fonte: portalraizes / Queli Rodrigues
Road trip V.Aires – Mostardas 2016 *(parte 4 – Parque Nacional da Lagoa do Peixe)
Moto abastecida e saímos de volta na BR-101, agora retornando apenas alguns poucos kms até a entrada do Parque da Lagos do Peixe. Só na entrada já dava para perceber de que enfrentaríamos a mesma coisa da aventura anterior do farol. Estrada com barro e areia, a mesma função de piso escorregadio da outra vez. Mas foda-se, se estávamos lá para isso mesmo então era hora de encarar tudo outra vez.
Agora eu não tive dó, como já estava cansado resolvi acelerar logo o processo todo e como já tinha percebido na outra vez, o lance era segurar firme o guidon e tocar forte em frente. Funcionava melhor esse procedimento. O Vladi, optou por manter a sua estratégia de devagar se vai ao longe. Eu por minha vez, optei pelo modo “mais emoção”.
Caraca! Se da nossa volta até o Farol da Solidão a coisa foi um tanto difícil, agora, talvez por já estarmos um pouco mais acostumados com o perrengue de pilotar naquelas condições e terreno, fomos bem melhor. Nada como a o treino e a experiência…hauhauahau
Rendemos mais e rapidamente e aquela tal minha vontade inicial de ter ficado na pousada e descansar mais, pffffff….. passou rapidamente, foi literalmente pro espaço. Que lugar du caralho! Bah!E como valeu a pena.
Visual muito bonito da lagoa e seguindo em frente o terreno logo mudou de aspecto, de barro com areia virou apenas areia molhada. Na real nem tinha mais estrada alguma, estávamos seguindo apenas algumas fracas marcas de pneu que haviam e serpenteavam por entre as dunas. O Vladi que já tinha estado ali numa outra vez, disse para mim seguir em frente nesse trajeto. Algumas vezes tivemos de atravessar alguns córregos, o que deixou a coisa mais divertida ainda. Alguns até eram fundos e tivemos de dar a volta pela beirada, o que era mais aconselhável e seguro.
Depois de um tempo nessa função finalmente chegamos outra vez a praia. Uma viola abandona dessa vez nos aguardava junto a beira do mar. Paramos para algumas fotos e nessa função, a moto do Vladimir afundou o pezinho na areia molhada e caiu sozinha. Nenhum prejuízo. Demos uma caminhada pelo local e na beira da praia, descansamos um pouco mas a chuva nem pensar em nos dar uma trégua. Nessa hora já estávamos bastante molhados e a chuva era de verão, então não foi tão ruim assim (apesar de tudo, não estava tão frio). Eu até fiquei afim de dar uma rápida entrada no mar, mas a água sim estava fria. Desisti.
O dia estava escurecendo rapidamente e era hora de seguirmos o caminho pela praia até a saída que nos levaria para fora do parque. No trajeto passamos pelo Farol de Mostardas, fizemos outra parada para dar uma melhor olhada. Esse ainda está ativo, cercado e com uma casa do faroleiro e tal.
Tentamos uma saída mas demos de caras nas dunas e dessa vez sem marca alguma de que fosse um caminho normal da saída do pessoal local. Aliás, bem pouca gente na beira da praia, apenas um que outro pescador e ainda em espaços distantes. O que havia bastante eram redes de pesca amarradas em tocos à beira da praia. Várias vezes cruzamos de moto, numa “boa velocidade” por cima dessas cordas na beira da praia. E eu só pensando na possibilidade de alguma delas esticar mais alto de repente na nossa frente. Teria nos dado um tombo e tanto! Mas tudo tranquilo, em nenhum momento isso aconteceu.
Como deu errado a primeira tentativa de arrumarmos uma saída, pedindo informação para um pescador. A saída ficava então a uns 16 Kms, seguindo em frente na areia da praia. e a trip prosseguia. No caminho encontramos uma carcaça de barco que havia afundado e que depois o mar trouxe para a areia da beira da praia. Rende um visual bacana essa situação. Depois nos disseram que essa carcaça de barco está lá há uns 15 anos.
Foi muito bom rodar esse trajeto todo na beira do mar. Curti muito e é uma sensação boa. Não teve perigo porque como já disse, chovia, haviam bem poucas pessoas na beira e é o único caminho (estrada), para os moradores do vilarejo. Então não fizemos nada de errado nem tampouco estávamos aloprando no local.
Depois de chegarmos na saída da praia, tínhamos ainda um longo trajeto de volta até Mostardas. Novamente aquela coisa de estrada de areia, que depois vira uma mistura muito lisa de terra + areia, e mais tarde apenas terra, mas daí aparecem os buracos (um emendado no outro), uma maravilha para a minha coluna.
Já estava escuro quando chegamos na cidade outra vez. Um alívio mas completamente realizado com esse incrível passeio de moto. Sensacional.
Era hora de chegar no posto de gasolina para lavarmos as motos e então finalmente voltarmos para a pousada e um banho quente. Não imagina a felicidade na hora de colocar então uma roupa seca. Guardamos as motos e resolvida essa parada saímos a pé pelo centro de Mostardas onde encontramos uma pizzaria. Depois de uma boa janta voltamos para a pousada. O cansaço era grande mas compensador.
Na manhã seguinte iríamos fazer o trajeto de volta para casa. Seria um outro dia bem longo, pela frente.
*Algumas imagens dessa parte do roteiro:
























