Confira 14 dicas para a reutilização de borras de café em sua casa

Prejudicial ao meio ambiente se jogado no lixo, o pó de café usado pode servir de esfoliante para o corpo, pesticida para o jardim e até tratamento contra as celulites.

Item primordial na mesa dos brasileiros, o nosso país é o segundo maior consumidor e o responsável por um terço da produção mundial de café. Além de ótima bebida, o estimulante tem várias características importantes que a maioria das pessoas ainda não conhece.

Por exemplo, o café aumenta o poder de alguns analgésicos como a aspirina e o paracetamol, além de uma xícara oferecer 300 fitoquímicos que funcionam como antioxidantes para o corpo. E mais, uma pesquisa da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, chegou à conclusão de que se tomado regularmente, o café ajuda no funcionamento da memória.

Assim, com tantas características interessantes é um desperdício grande jogar as borras no lixo após coar a bebida. Além de fazer bem ao corpo, as funcionalidades do estimulante não param aí, confira abaixo 14 dicas para você reaproveitar o pó de café usado em sua casa.

1- Coloque borra de café em torno das suas plantas para protegê-las contra as pragas, como formigas, caracóis e lesmas.

2- Se você cultiva azaléias, hortênsias, camélias, rosas, o café pode ser utilizado como fertilizante. Misture suas borras com brotos de grama morta, folhas marrons, ou palha seca para neutralizar um pouco da acidez do solo, e espalhe a mistura em torno de suas plantas. Pó de café usado é fonte de nitrogênio, magnésio e potássio.

3- Jogue as borras de café na pilha de compostagem. Pó de café produz uma excelente matéria “verde”, por ser rico em nitrogênio. Além disso, os vermes benéficos podem ser atraídos para o seu composto com a adição de café velho.

4- Misture sementes de cenoura com pó de café usado antes de plantá-las. Assim, você irá dar energia extra para as plantinhas, que serão capazes de produzir raízes melhores e maiores. Além disso, a borra de café protegerá suas cenouras das pragas.

5- Borras usadas de café podem ser usadas para absorver os odores dos alimentos na geladeira. Basta colocar um recipiente aberto com o pó de café no refrigerador.

6- Coloque pó de café usado em um pano de limpeza para tirar alimentos presos em pratos ou outras superfícies de sua cozinha.

7- Borra de café molhada pode ser usada como tinta para colorir de tudo, desde penas até camisetas velhas. Pó de café usado molhado em água também pode ser utilizado para transformar papel branco em um “pergaminho antigo”.

8- Borras de café podem ser utilizadas para a produção de velas caseiras. Para este projeto você vai precisar de um pequeno copo de café de papel, uma toalha de papel, cerca de um copo cera de velas já derretidas, um pavio, uma tesoura, uma pequena panela para derreter a cera, uma tigela de vidro pequeno e pó de café usado.

9- Utilize pó de café usado para limpar sua lareira. Espalhe as borras sobre as cinzas da lareira, assim elas ficarão mais pesadas e não irão formar aquelas nuvens de sujeira.

10- Borra de café serve de esfoliante corporal, basta colocar o pó em pouco de água morna ou um óleo natural.

11- Assim como ele funciona como um esfoliante para o corpo, o café é um excelente produto para o rosto. Misture duas colheres de sopa de pó de café usado com uma quantidade igual de cacau em pó orgânico. Adicione três colheres de sopa de leite integral ou creme de leite e uma colher de sopa de mel para criar um antioxidante facial.

12- Faça sabonetes com borra de café em casa. Eles são funcionais, pois nós podemos absorver cafeína através de nossa pele. Assim, você pode ter mais de uma fonte de cafeína além da bebida.

13- Se você utilizou muitos produtos em seu cabelo ultimamente, provavelmente ele está sobrecarregado e perdeu um pouco do brilho natural. Para recuperá-lo esfregue pó de café usado antes de lavá-lo.

14- Café pode ser usado para combater as celulites. Misture de pó de café usado e água morna e massageie a região afetada pela celulite durante dez minutos, duas vezes por semana. Os resultados devem começar a aparecer dentro de quatro semanas de tratamento contínuo.

 

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*Fonte: pensamentoverde

borra-de-cafe

Road trip V.Aires – Mostardas 2016 *(parte 5 – A volta)

Depois de uma noite de sono regular, onde caiu a “chave geral” na hora de dormir mas mesmo assim não foi de todo confortável. Não por causa do calor nem nada disso, estava tudo ok, creio mais por ansiedade mesmo e por alguns incômodos de pequenas dores musculares de toda aquela função semi ininterrupta de horas e horas de empreitada que tivemos no dia anterior. Assim, um bom café da manhã na pousada nos aguardava. Não sei se já comentei, mas pelo que percebi nesses dois dias fomos os únicos clientes e posso dizer com toda franqueza que fomos muito bem tratados. Era começo da semana, entre o Natal e Ano Novo, acredito que não seja ainda a época de movimento deles.

Depois do café era hora de começarmos a ajeitar as coisas nas motos para a nossa viagem de regresso.  Vlçadi precisava de uma chave específica para um ajuste na moto, o que prontamente o gerente da pousada se prontificou em ajudar. Nos deu várias dicas para visitas futuras na região. Ele também é guia turístico e ficou à disposição de nos ajudar a visitar o terceiro farol da região, que ficou faltando em nosso roteiro. Este fica na lagoa e não no mar e segundo o nosso amigo, o caminho até lá é mais complicado. É o único no Brasil em formato quadrado no seu processo de construção.
Essa visita vai ter de ficar para uma próxima vez.

Depois de nos despedirmos e hora de voltar para a estrada. Pegamos novamente a BR-101 no sentido de volta. Estávamos agora novamente no que até há alguns anos atrás, era conhecida como a “Estrada do Inferno”, por causa da falta de pavimentação (asfalto) e das inúmeras dificuldades de dirigibilidade por causa dos inúmeros trajetos com buracos.

Como essa foi a primeira vez em que passei por esse trajeto não posso comentar muita coisa sobre o como era o antes e o agora dessa famosa estrada. Me pareceu uma via asfaltada normal, como várias outras aqui do sul. Pelo menos por esses dias, tinha pouco movimento mas que em alguns trechos apresentava uma grande buraqueira – isso mais para perto dos lados de Mostardas apenas. No mais tudo tranquilo e nem de longe me parecia aquelas imagens de noticiário de TV de alguns anos atrás, quando mostravam as difíceis condições desse trajeto e os motoristas reclamando em entrevistas.

As coisa deve ter melhorado e muito, mas a tal manutenção pelo jeito está com a cara falida desse nosso estado. Mas pelo que já percebemos nessas nossas andanças de moto por aí nos últimos anos, isso não ocorre somente aqui nesse caso, acontece por tudo que é canto do Rio Grande do Sul. Estradas asfaltadas mas ruins e ainda falta a tal da manutenção, uma pena.

Seguindo em frente, tudo tranquilo até que ao longe percebi uma nuvem escura e carregada. Era a chuva chegando outra vez para ser a nossa campanheira de viagem. Já estávamos começando a ficar acostumados. Paramos no acostamento, em uma entrada pavimentada e como já estávamos preparados para a eventualidade dessa situação de chuva, rapídamentew nos vestimos com nosas capas de chuva e dessa vez eu coloquei as poilainas sim. Não queria ficar com os pés gelados e molhados novamente, ainda faltava um bocado para chegar em casa.

Seguimos em frente, a chuva chegou e novamente veio forte, mas foi apenas uma pancada, durou para nós alguns poucos kms. Que saco! Parei para tirar essas polainas xaropentas, que mais parecem o sapatos do Pateta. Não iria seguir em frente com essas nabas em meus pés. Sem chuva, sem polainas. Não me recordo agora, mas acho que o Vladi optou para ficar equipado porque tinha cara de que encontraríamos mais chuva ainda pela frente.

Já mais adiante, depois de um bom tempo rodando a chuva veio novamente, mas dessa vez um chuvisqueiro, mas persistente. Ah! Dessa vez não calcei as polainas de proteção para chuva. Náh! Já essa altura já estávamos perto de Palmares do Sul. O chuvisqueiro passa, chegamos no trevo de Capivari do Sul e resolvemos tomar a direção contrária, ou seja, em vez de virmos direto para casa, nos afastamos. A aventura estava legal, resolvemos de última hora dar uma confere de perto no parque eólico em Osório. E assim foi. Decisões de última hora, sinônimo de mais aventura.

Seguindo em frente, novamente por uma estrada na qual não me recorde de um dia já ter viajado antes. Gosto disso! Além do mais estava com pouco movimento e achei muito bom. Lá pelas tantas… adivinhe! a chuva voltou. O Vladi sugeriu eu colocar a porra das polainas. Dei uma de alemão cabeçudo e não coloquei. Claro que a chuva engrossou e meus pés já davam sinal de que ficariam totalmente molhados e encharcados outra vez, como na ida. Tá bom, me rendi. Parei e calcei o aparato outra vez. Saco!

O bom disso foi que deu para curtir o visual da Lagoa dos Barros, a mesma que se vê na Rodovia da Freeeway só que pelo seu outro lado. Muito bonita. Também curti isso muito. Seguindo a estrada da BR-101 ao longe já era possível avistar as hélices gigantes. A chuva então aumentou de vez, mas agora ahá! Eu estava devidamente protegido e melhor, com os pés “quase” secos. Deixa chover…

Uma parada na rodovia para fotos e curtir o “cataventos gigantes”. Como estava chovendo forte nessa altura do championship, não era conveniente ficarmos muito tempo ali naquela situação. Seguimos em frente e o plano novamente sofreu mudanças. Resolvemos dar mais emoção. Voltaríamos não pelo trajeto mais óbvio, a Rodovia da Freeway, mas sim pela estrada velha a RS-030. SHOW!

Finalmente, depois de muitos anos lá estava eu na velha estrada da praia de muitos anos atrás e tantas histórias de viagem em família. Incrível, mais faceiro impossível. E a chuvarada rolando. No trevo para a RS-030 o Vladi teve um enrosco com a sua polaina, que trancou na sua pedaleira e quase teve um tombaço. Sorte que conseguiu arrancar com força o pé da polaina rasgando-a, nessa situação. Viu! Eu tô dizendo que essas merdas são coisa du capeta…hauhauahuahua!

Resolvido o perrengue do Vladi, seguimos finalmente em frente pela famosa estrada velha do litoral gaúcho. Curti prá caramba e ao longo do trajeto me lembrei de várias coisas. Sentimento bom. Assim a viagem fluiu numa boa. A chuva parou quando chegamos em Santo Antônio da Patrulha, mas nem paramos, seguimos de passagem. Paramos quilômetros adiante num posto de gasolina para abastecermos as motos e também fazermos nosso almoço, na real um lanche. Não tínhamos comido nada até então desde o nosso café da manhã na pousada. Penduramos nossas roupas de chuva para secarem nas cadeiras de gazebo que havia no lado de fora do postinho. Comemos er assim que começamos a nos preparar para seguir viagem. Pimba! Outra grande chuva. Não dá nada, já estávamos acostumados. Nos vestimos e seguimos em frente. Os frentistas nos acharam loucos de seguirmos naquela chuvarada.

Trajeto tranquilo, optamos por entrar um pouco antes no final da Freeway, para assim evitarmos de rodar por dentro do movimento de Gravataí. Tivemos de passar pelo pedágio e como a chuva tinha cessado, então aproveitamos para uma rápida parada e tirarmos de vez todos aqueles apetrechos de chuva. O resto da trip seja como fosse, seria assim, sem essas merdas de roupas de chuva. Keep on rock, baby!

Agora o caminho era tranquilo, certeiro e de boas, creio até que as motos poderiam seguir no automático se fosse possível – Rodovia do Parque, 386 e por fim a 287. Sem chuva, sem tranqueiras e sem mais nada por nos segurar.

Tudo bem, tudo muito bom e divertido. Agradeço pela grande parceria do meu chapa Vladimir, lamento que o Pretto não tenha ido junto (vai na próxima com certeza) e mais um risco na minha caderneta de aventuras na vida. E posso garantir, foi muito boa e valeu a pena.

O que mais posso dizer!? Acho que seria algo como – sigua seus planos, mude-os quando quiser e então for conveniente, arrisdque e procure ter bons moementos e sempre se divertir, não importa o clime e o tempo. Ah! E tente encontrar uma outra coisa para melhor andar de moto na chuva do que essas polainas cagadas.

FIM.
*Ao menos dessa trip.

 

*Abaixo, como ritualisticamente faço, algumas imagens ilustrativas da chalaça:

 

Café da manhã na pousada
Café da manhã na pousada

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Preparativos para iniciarmos o trajeto da volta
Preparativos para iniciarmos o trajeto da volta

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No caminho
No caminho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Percalços do caminho
Percalços do caminho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Parada para se preparar para a chuva que vinha
Parada para se preparar para a chuva que vinha

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Perto de Palmares do Sul - RS
Perto de Palmares do Sul – RS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capivari do Sul - RS
Capivari do Sul – RS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em direção a Osório pela BR-101
Em direção a Osório pela BR-101

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sim, tinha de ter chuva novamente no caminho
Sim, tinha de ter chuva novamente no caminho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Lagoa dos Barros
Lagoa dos Barros

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma parada para curtir a lagoa
Uma parada para curtir a lagoa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Osório logo à frente
Osório logo à frente

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Parque eólico de Osório
Parque eólico em Osório

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dá um oi aqui pro tio!
Dá um oi aqui pro tio!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Trevo de Osório para a estrada velha, ao lado da Freeway.
Trevo de Osório / estrada velha (RS-030) no trevo ao lado da Rodovia da Freeway.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Estrada velha
Estrada velha (RS-030)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Perto de Santo Antônio da Patrulha - Secando um pouco as tralhas
Num posto de gasolina, tentando secar um pouco as tralhas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Abastecida nas motos e um lanche de almoço
Abastecida nas motos e um lanche rápido de almoço

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

entre a foto das roupas secando, abastecermos e fazer o lanche, não durou mutio tempo essa era a cara de quando saímos novamente
Entre a foto das roupas secando, abastecermos e fizemos nosso o lanche, foram apenas alguns minutos e esse já era o clima quando saímos novamente

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um pouquinho de Freeway para escapar de Gravataí
Entramos num pedaço da Freeway para escapar de Gravataí

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Parada para tirarmos equipamento de chuva - final da Freeway
Parada para tirarmos o equipamento de chuva – final da Freeway

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mapa do roteiro da volta
Mapa do roteiro da volta