O sociólogo e filósofo polonês Zygmunt Bauman morreu na segunda-feira aos 91 anos, na cidade inglesa de Leeds. Criador do conceito de “modernidade líquida”, foi um dos principais intelectuais do século XX. Permaneceu ativo e trabalhando até seus últimos momentos de vida. Nos últimos anos, concedeu várias entrevistas a este jornal. Aqui está uma lista de algumas de suas melhores frases:
1. “As redes sociais são uma armadilha”.
2. “O velho limite sagrado entre o horário de trabalho e o tempo pessoal desapareceu. Estamos permanentemente disponíveis, sempre no posto de trabalho”.
3. “Tudo é mais fácil na vida virtual, mas perdemos a arte das relações sociais e da amizade”.
4. “Esquecemos o amor, a amizade, os sentimentos, o trabalho bem feito. O que se consome, o que se compra, são apenas sedativos morais que tranquilizam seus escrúpulos éticos”.
5. “O movimento [espanhol] de 15 de março é emocional, carece de pensamento”.
6. “Os grupos de amigos ou as comunidades de bairro não te aceitam sem dar razão, mas ser membro de um grupo no Facebook é facílimo. Você pode ter mais de 500 contatos sem sair de casa, você aperta um botão e pronto”.
7. “Foi uma catástrofe arrastar a classe média à precariedade. O conflito não é mais entre classes, é de cada um com a sociedade”.
8. “As desigualdades sempre existiram, mas de vários séculos para cá se acreditou que a educação podia restabelecer a igualdade de oportunidades. Agora, 51% dos jovens diplomados estão desempregados e aqueles que têm trabalho têm empregos muito abaixo das suas qualificações. As grandes mudanças na história nunca vieram dos pobres, mas da frustração das pessoas com grandes expectativas que nunca se cumpriram”.
9. “A possibilidade de que o Reino Unido funcione sem a Europa é mínima”, disse em 2011.
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*Fonte: elpais
David Robert Jones, que ganhou o mundo como David Bowie, nos deixou no dia 10 de janeiro de 2016 aos 69 anos de idade. A morte por câncer, no entanto, serviu apenas para que o mundo redescobrisse sua vasta e brilhante carreira, que se desenvolveu ao longo de sete décadas. Do adolescente cabeludo ao profeta fúnebre, Bowie se revelou um artista de muitas faces e um artesão de clássicos pop. Como ele mesmo disse em 1997: “Não sei para onde vou, mas prometo que não será chato”.
MOD (anos 60)
Ainda adolescente e como Davy Jones, o artista fez parte de quase uma dezena de bandas tocando saxofone. O estilo mod, com camisa, gravata e terno de corte simples, caía como uma luva em seu corpo esguio. Quando se lançou como artista solo, já superava essa fase. Mudou o nome para não ser confundido com outro Davy Jones – “Bowie” é o nome de um tipo de faca.
HIPPIE (anos 60)
Se o primeiro álbum, David Bowie, foi amplamente ignorado, o segundo (originalmente também David Bowie, depois renomeado Space Oddity), deu a Bowie seu primeiro sucesso com a faixa-título, lançada no mesmo dia em que o homem chegou à Lua, não por coincidência. As músicas variavam entre o folk e rock.
GLAM (1970-1974)
Entre The Man Who Sold The World (1970) e Diamond Dogs (1974), Bowie começou a inventar personagens e a usar roupas extravagantes e “de mulher”. Encarnou o alienígena roqueiro Ziggy Stardust e sua versão americana, Aladdin Sane. Foi nessa época que estourou, fez turnês movidas a cocaína e lançou vários de seus clássicos, como “Starman” e “Rebel Rebel”.
PLASTIC SOUL (1975-1976)
Bowie havia jurado que nunca cantaria soul, mas em Young Americans (1975), foi exatamente o que ele fez. Diz a lenda (provavelmente falsa) que, ao gravar Station to Station (1976), o artista se alimentava apenas de pimenta, cocaína e leite – o que não impede que muitos considerem o álbum sua obra-prima. A música fica menos pop e mais densa e experimental.
BERLIM (1976-1979)
Viciado em drogas e processando seu empresário, Bowie fugiu para a capital alemã para recomeçar. Lá, produziu o debut do amigo Iggy Pop, The Idiot, e fez os três álbuns da trilogia de Berlim: Low, “Heroes” e Lodger. Com influências de krautrock, eletrônica e world music, a experimentação foi longe, incluindo muitas faixas instrumentais. Foi a fase mais inovadora e é hoje a mais celebrada.
NEW ROMANTIC (1980-1988)
Livre do empresário e divorciado, Bowie fez um álbum para ficar rico: Let’s Dance (1983), seu disco mais vendido. Influenciado pela new wave dos anos 80, ele seguiu nesse estilo dançante e mainstream por mais dois álbuns. Entre 89 e 92, formou a banda Tin Machine e voltou ao rock.
ELETRÔNICO (1995-2001)
A partir de 1. Outside (1995), Bowie começa a se aventurar pela música eletrônica e, em Earthling (1997), faz um álbum de drum and bass. Bowie voltou a trabalhar com Brian Eno, que o havia auxiliado na trilogia de Berlim, e experimentou com o Verbasizer, um software que reorganizava suas letras.
NEOCLÁSSICO (2002-2016)
Com Hours (1999), Bowie, despido de personagens, voltou a fazer músicas melodiosas, embora já não fosse o mesmo sucesso de crítica. Em 2004, sofreu um ataque cardíaco no palco e se afastou da carreira até 2013, quando lançou The Next Day de surpresa. O sombrio Blackstar, lançado três dias antes de sua morte por câncer, foi concebido como um último presente para os fãs.
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*Fonte/texto: mundoestranho
Este final de semana foi dada a largada para um dos maiores e melhores eventos de motos off road, é o início do campeonato americano de Supercross (em arenas / espaços fechados )- AMA Sx 2017. A primeira prova foi em Anaheim, na Califórnia. Confira abaixo as datas de cada prova, bem como algumas super motos das diferentes marcas e equipes.