Dia: 17 de janeiro, 2017
Como sobreviver na selva?
Para se manter vivo em um ambiente desconhecido e hostil é preciso cuidar de oito pontos-chave: água, alimento, abrigo, fogo, corpo, orientação, deslocamento e sinalização. Além disso, alguém que se perde na selva, seja porque se desviou de uma trilha, seja porque estava a bordo de um meio de transporte que foi parar na mata, precisa ter autocontrole, uma boa dose de coragem e perseverança para superar a situação. A primeira coisa a fazer é não entrar em pânico. Com calma, vai ser mais fácil encontrar o caminho de volta.
Com poucos recursos e muito cuidado, é possível escapar da mata fechada
Abrigo
Construir um abrigo numa clareira é essencial para passar a noite. Para aumentar a segurança, ele deve ficar suspenso a meio metro do chão, dificultando a entrada de água e animais. Uma plataforma com galhos cruzados e sustentados por tocos de madeira fincados no chão garante a elevação
Água
Hidratação é vital para sobreviver, coletando água de chuva ou bebendo do rio. No primeiro caso, vale usar folhas para canalizar a água que escorre de galhos e troncos para a boca. Em casos extremos, o jeito é amarrar uma camiseta na perna para colher água do orvalho acumulado na vegetação
Alimento
A selva é cheia de bichos, mas não é fácil caçá-los. Se uma cobra aparecer, vale procurar pedras ou galhos e tentar encarar a refeição. Deve-se evitar vegetais com pelos, gosto amargo e seiva leitosa – características dos venenosos. Frutos bicados ou mordidos geralmente são comestíveis
Deslocamento
Subir numa árvore para observar o entorno evita uma locomoção desorientada. Também é importante fixar pontos de referência como rochedos ou árvores altas e com folhagem diferenciada. Marcar o caminho cortando os galhos das árvores evita que se ande em círculos e orienta equipes de resgate
Orientação
Localizar os pontos cardeais é uma boa maneira para se orientar. Se a mata não for muito fechada, é só esperar o Sol nascer para descobrir onde fica o leste. Estendendo o braço direito nessa direção, o esquerdo apontará o oeste. O norte estará à frente e o sul às costas
Corpo
Tomar banhos diários, lavando arranhões e picadas de insetos, evita infecções. Os pés devem ter atenção, já que são essenciais para a locomoção. Além de vestir camisas de mangas compridas para escapar de picadas, vale colocar as pernas da calça por dentro do calçado ou da meia – até pra dormir
Sinalização
Sinais espessos de fumaça podem ser vistos por aeronaves ao sobrevoar clareiras. Refletir raios solares com espelhos ou papel alumínio também pode garantir um resgate aéreo. Para orientar o socorro em terra, deve-se marcar setas no chão, indicando a direção tomada toda vez que se sai do acampamento
• É importante não montar o abrigo embaixo de grandes árvores para evitar a queda de galhos e de frutos grandes
• Teto e plataforma devem ser cobertos com folhas de bananeira presas com raízes ou cipós contorcidos – sem nó para não arrebentar
• Uma fogueira com 1 m de diâmetro, no máximo, evita incêndios
• Se a mata fica numa região litorânea e a ideia é escapar em direção à praia, o mais indicado é seguir para leste
• Sacuda sapatos e roupas antes de vesti-los. Isso pode livrá-lo de uma picada de aranha ou de escorpião
Fogo
Uma fogueira aquece o corpo, afasta animais e ajuda a cozinhar. Veja como fazer:
1. Parta um galho ao meio para obter uma face plana
2. Descole uma faca para fazer uma trilha na madeira
3. Esfregue uma varinha no sentido da trilha até surgir uma brasa
4. Derrame a brasa sobre os seguintes materiais na ordem indicada:
INGREDIENTES
Mecha de cabelo
Palha
Tecido
Papel
Gravetos
Galhos
Troncos
REPOUSO FORÇADO
Como agir se o avião cair na selva
Logo após o acidente, os sobreviventes devem se afastar da aeronave, esperar o motor esfriar e o combustível evaporar. Em seguida, é hora de atender os feridos. O avião pode ser usado como abrigo nos primeiros dias. Se o socorro não chegar após alguns dias, é hora de tentar sair da mata, seguindo as orientações que estão nesta matéria
É PAU, É PEDRA
Rochas, troncos ou galhos ajudam a formar códigos para orientar as equipes de resgate
Não podemos prosseguir viagem
Estamos avançando nessa direção
Precisamos de medicamentos
FONTE Manual Sobrevivência na Terra e no Mar, do Ministério da Aeronáutica, e manuais do Comando Militar da Amazônia e do IBGE. CONSULTORIA Lúcio Resende Jr., especialista em cursos de sobrevivência em ambientes hostis
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*Fonte: mundoestranho
Customizar motos: entenda mais sobre este assunto
É cada vez maior o desejo dos motociclistas em ter uma experiência personalizada com seus veículos. Customizar motos permite que os proprietários coloquem um pouco da sua individualidade, fazendo com que ambos se destaquem no mar de motocicletas que rodam pelas ruas.
Na hora de customizar motos vale quase tudo, desde utilizar peças antigas para dar um ar vintage, modificar a pintura e até mexer no design das motos, contanto que as modificações sejam previamente autorizadas e certificadas pelos departamentos de trânsito. Ainda, há certos itens que são obrigatórios e devem constar no veículo para que ele possa circular.
Contudo, há customizações que podem ser feitas sem a necessidade de autorização. Abaixo, vamos falar um pouco sobre alguns itens possíveis de serem modificados e o que deve permanecer na moto. Confira!
Pintura
Você pode alterar a pintura da sua moto. Mas para isso é necessário que seja concedida autorização prévia do DETRAN, o Departamento de Trânsito local. O mesmo vale para a colocação de adesivos e envelopamento.
No entanto, segundo a Resolução nº 292/08 do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), somente modificações em mais de 50% do veículo são consideradas como alteração de cor. Assim, é possível aplicar detalhes e adesivos, por exemplo, que personalizem sua moto.
Luzes
São itens de segurança obrigatórios as lanternas do pisca, o farol e a lanterna traseira com luz de freio. Mas você pode trocar as capas para deixá-los mais bonitos ou mudar os modelos dos piscas.
No entanto, mudar as cores da sinalização luminosa é ilegal. Assim como é proibido instalar lâmpadas diferentes das originais, como as de xenônio, por exemplo, ou iluminação adicional, como luzes de neon ou estroboscópicas.
Suspensão
Mexer na mecânica da moto é mais complicado. O conjunto de suspensão pode ser trocado, mas a alteração precisa ser informada e as peças devem ser homologadas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Se houver alteração da altura do veículo, a nova medida precisará constar no documento da moto.
Escapamento
Os escapamentos só devem ser modificados com autorização prévia e precisam passar por todo um procedimento de validação pelos órgãos competentes (DETRAN e INMETRO). Mas você pode personalizar a ponteira do escapamento, algo simples mas que dá um visual mais estilizado à moto.
Banco
Os bancos podem ser trocados, contanto que não modifiquem as características originais da moto, como tamanho e capacidade. Se for uma alteração de cor ou de tecido apenas, não há problema.
Guidão
Para mudar o guidão a lógica é a mesma: se for somente estética, como cor e detalhes, não há necessidade de autorização. Por isso, pode-se abusar da criatividade na troca das manoplas, por exemplo.
Pneus e rodas
A mudança dos pneus e das rodas deve seguir algumas regras específicas previstas em lei. O diâmetro do conjunto não pode ser diferente do original. Ou seja, se colocar uma roda maior, o pneu deve ser mais estreito e vice e versa.
Além disso, a largura do pneu não pode ultrapassar o tamanho do para-lamas.
Chassi e motor
Via de regra, modificações no chassi ou no bloco do motor são proibidas. Porém, se for realmente necessário para o projeto, tente conseguir uma autorização no DETRAN antes de gastar qualquer centavo.
Como vimos, a customizar motos permite aos pilotos mais estilosos se conectarem aos seus veículos e se destacarem, pela originalidade e criatividade, no meio de tantas motocicletas padronizadas de fábrica. Mas é importante que as modificações mais radicais sejam previamente autorizadas e homologadas.
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*Fonte/Texto: acelera2mt