Dia: 24 de janeiro, 2017
Deixei de dar explicações a quem entende o que quer
Não viva dando explicações para cada coisa que você faz: essa é uma fonte de estresse desnecessária. Não há necessidade de justificar o seu jeito de ser a quem já julga você por ser diferente, por ser único. Quem o ama o respeita. Portanto, evite cair na cultura do “o que vão dizer” e proteja a sua intimidade e as suas crenças.
Uma coisa que caracteriza a sociedade atual é que existem padrões para tudo: desde o aspecto físico até o que se considera “biologicamente” normal, como se casar, ter filhos, etc. A pressão social e inclusive familiar nos obriga frequentemente a ter que dar explicações para cada coisa que fazemos (ou que decidimos não fazer).
Pratique a liberdade pessoal e a arte da assertividade. Deixe de dar explicações sobre tudo o que você faz: quem gosta de você não precisa disso, e quem não respeita você entenderá o que quiser.
Uma coisa importante que deveríamos começar a fazer hoje mesmo é refletir sobre o número de vezes em que nos justificamos perante os outros. Fazer isto em excesso é cair em incoerências, sofrimentos e custos desnecessários. Você é o seu próprio juiz e tem direitos assertivos para dizer: “não, não vou dar-lhe explicações porque isso não lhe diz respeito em absoluto”.
Dar explicações: uma fonte de estresse
Um artigo interessante publicado no espaço “Psychology Today” explica que precisamos aprender a enfrentar a todas essas pessoas que se atrevem a questionar as nossas “decisões vitais”.
– Como você ainda não se casou?
– Quando você vai tomar jeito e encontrar um bom trabalho?
– Por que vocês não tem outro filho?
O mais complexo destas situações é que os juízes que valorizam as nossas decisões ou “não ações” são precisamente os parentes mais próximos, por isso a pressão e a sensação de estresse são mais elevadas.
Razões que nos obrigam a ter que dar explicações
Para compreender um pouco melhor as fontes de sofrimento mais comuns, é preciso considerar estas dimensões com as quais todos podemos nos sentir identificados.
Um erro muito comum no qual costumamos cair é que nos condicionamos pela estressante necessidade de projetar a nossa existência procurando agradar os outros (e em especial as nossas famílias).
Outro aspecto a considerar é que há quem tenha feito da sua vida pessoal uma tribuna pública, onde cada atitude, escolha ou pensamento precisa ser dito em voz alta para encontrar aceitação. É algo que vemos com frequência em nossas redes sociais: um “curtir” é um reforço positivo com o qual a gente se sente bem logo depois de publicar um pensamento ou uma foto.
O medo do “o que vão dizer” continua muito presente atualmente. Há quem sinta a necessidade de justificar cada coisa que faz para não “quebrar” esse círculo de controle, onde agir ou não dar explicações é ser apontado como diferente.
Aplique na sua vida a seguinte regra: faça as coisas em vez de falar delas, porque as coisas, ao serem feitas, falam por si mesmas e não precisam de explicações.
Os nossos direitos assertivos
Um estudo realizado na Universidade de Ohio (Estados Unidos) e publicado na revista “Behavior modification” explica que o simples fato de desenvolver e aplicar estratégias assertivas melhora a nossa saúde e a qualidade das nossas relações sociais.
Todos nós temos direitos assertivos, isto é, você pode e deve ter as suas próprias opiniões e crenças, com direito de avaliar os seus sentimentos e condutas, e de aceitá-los como válidos mesmo que os outros não concordem ou não os aceitem.
Aprenda a ser assertivo: nem sempre é útil dar explicações
Agora… Como internalizar e aplicar estes pilares à nossa realidade mais próxima? Convidamos você a tomar nota:
Você tem direito de dar ou não dar explicações: os verdadeiros responsáveis pelo que fazemos, sentimos ou escolhemos somos nós mesmos. Se as pessoas gostam de você e o respeitam, não precisam das suas justificativas.
Estabeleça os limites de forma diplomática: quando, por exemplo, um familiar insiste em ouvir uma explicação sobre algo que não lhe diz respeito, coloque os limites com cortesia e use sempre frases curtas: “é a minha decisão”, “porque eu gosto assim”, “porque estou contente com a minha vida”.
Reconheça que, às vezes, dar explicações não serve para nada: é algo que devemos aceitar porque há aqueles que entendem o que querem, e com frequência a demanda de uma explicação já é por si só uma crítica ou uma forma de humilhação. Aprenda a ignorar as críticas vazias e não se estresse.
Evite o sofrimento inútil.
Antes de dar uma explicação, pense se o que você vai dizer irá contribuir para melhorar alguma coisa, solucionar ou prevenir algo de fato. Se não for assim, não se preocupe, sorria e limite-se a guardar silêncio.
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*Fonte/Texto: amenteemaravilhosa /Valéria amado
Richie Sambora & Orianthi – NAMM 2017
*Em tempo: o Blog não curte nem um pouco sequer o som da banda Bon Jovi, mas aqui a coisa rola só por causa da presença da guitarrista Orianthi.
Aprenda a fazer bomba de sementes com jornal
Um belo dia, estou eu procurando informações sobre a germinação de alguma espécie de semente, que não lembro mais qual era, quando encontro um post falando sobre bombas de sementes. Fiquei fascinada pela ideia!
Depois de muita pesquisa, encontrei bastante informação e mais de um método de preparo, vários na verdade, por isso resolvi fazer pelo menos dois posts sobre as bombas de sementes. Vou mostrar os métodos que testei e os resultados com todo o passo a passo.
Nesse primeiro post, vou apresentar as bombas de sementes feitas de jornal.
>> Material:
– Jornal ou outro papel picado ou cortado em tiras finas;
– Pote com água;
– Substrato (opcional);
– Sementes;
– Papel toalha.
>> Como fazer:
Eu fiz com jornal, mas podem ser usados outros tipos de papel e até papéis coloridos que vão deixar as bombas de sementes mais bonitas. O papel deve estar picado ou cortado em tiras.
Coloquei o papel picado em um pote e enchi com água até cobrir. Eu esperei 2 horas para o papel amolecer, mas acho que deveria ter esperado mais. Quanto mais mole o papel estiver melhor.
Eu ainda não fiz novos testes com o jornal, mas se fosse fazer, deixaria na água de um dia para o outro.
A maioria dos sites nos quais entrei, que ensinam a fazer as bombas de sementes com jornal, mandam bater no liquidificador ou processador, mas eu não fiz isso e deu certo. Eu realmente não quis usar meu liquidificador, nem meu mini processador para bater jornal.
Depois de deixar o papel amolecer, tirei do pote e espremi bem para tirar o excesso de água. Com a quantidade de jornal que usei resolvi fazer duas bombas de semente, uma eu fiz com substrato e a outra só com as sementes direto no jornal.
Com o papel bem menos encharcado, fiz uma caminha com o jornal e em uma das bombas coloquei um pouco de substrato e sementes de ipoméia e erva do gato e na outra somente as sementes, sem nenhum substrato.
Cuidadosamente fechei a bomba fazendo uma bola com o jornal, dobrando as laterais da caminha para dentro, cobrindo o “recheio”. Apertei bem para firmar o jornal, mas achei que ficou muito solto, parecendo que ia se desfazer.
Para deixar a bomba mais firme usei uma folha de papel toalha para envolvê-la e apertei tirando o excesso de água e moldando como se fosse uma bolinha. O papel usado pode ser colocado no minhocário depois.
Logo em seguida desenrolei o papel com cuidado e coloquei as bombas para secar na varanda.
Recolhi as bombas no dia seguinte já bem secas e estavam firmes.
>> Resultado
Depois que as bombas estavam secas, coloquei em um vaso e reguei todos os dias. Em poucos dias as ipoméias já estavam germinando em ambas as bombas, tanto com substrato, como sem.
*As bombas de sementes foram criadas para serem usadas como tal e arremessadas por aí com o intuito de reflorestamento, então se seu propósito for usar as bombas dessa forma tome o cuidado de só colocar nelas sementes de árvores e plantas nativas.
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Fonte: ciclovivo / texto e fotos: Bruna Pimentel