Jeff Healey – (1966-2008)

Norman Jeffrey “Jeff” Healey foi um excepcional guitarrista, nascido no Canadá e com o peculiar modo de tocar com sua guitarra deitada com o lado para cima, em suas pernas. Isso porque era cego desde o primeiro ano de vida devido à um retinoblastoma.

Mas nada disso foi problema para Jeff Healey, que se destacou pelo seu trabalho baseado no blues rock, junto da sua banda – The Jeff Healey Band. Junto com Stevie Ray Vaughan, meteram o terror no mundo da guitarra com suas performances musicais naquela virada dos 80 /90’s.  Mais tarde, no final de seu carreira também se aventurou pelo mundo do jazz.

 

 

Nosso encontro era inevitável

Ao longo da vida conhecemos muitas pessoas. Algumas nos ensinam muitas coisas úteis para o resto da vida, outras não nos ensinam nada, ou pelo menos é o que acreditamos.

Também conhecemos muitas pessoas que, mesmo quando estamos em nosso pior momento, sabem tirar nossa essência sem fazer nenhum esforço. Talvez não tenham esse mesmo efeito em outros, mas em você sim.

Outras passam por nossa vida sem que haja uma amizade e conhecimento mútuo, mas seu trabalho e obra deixam marcas em nossa forma de entender o mundo.

 

“O encontro entre duas pessoas é como o contato de duas substâncias químicas: se houver alguma reação, ambas se transformam”.
– Jung –

 

Uma vez li que é preciso tentar ser a pessoa que você gostaria de conhecer. Isso é difícil, muitas vezes duvido de quem sou e de onde se encontra a verdade, mas é verdade que quanto mais duvido e mais me coloco à prova, melhor me sinto em minha própria pele.

Não posso negar que minha existência não está condicionada por uma grande espiritualidade, por um grande trabalho humanitário ou por um fascínio em algum campo concreto da vida.

O que me fascina são as pessoas que passaram em minha vida e me fizeram, por sua vez, ficar fascinado por tudo que antes parecia inerte.

Porque a felicidade não é real se não for compartilhada.… mas se for compartilhada com alguém que não nos transmite nada, a solidão, então, será repouso e calma.

Por essa razão, defino a minha história com base nos encontros mágicos que pessoas me deram ao longo dela. Essas que fazem com que o coração encolha, com que os olhos lacrimejem pela boa nostalgia e com que nos reencontremos com nós mesmos.

Às vezes, fico triste por quão diferentes se tornaram os caminhos entre alguma pessoa e eu, por influência de algo alheio a nós mesmos.

De todos e cada um destes pequenos anjos que passaram ou estão em minha vida, tirei conclusões. Espero que a transformação para ambas as partes tenha sido positiva e que esta estranha intimidade que nós compartilhamos tenha servido de abrigo nos maus momentos.

Porque às vezes, sim, é bom olhar para trás para saber que lições as pessoas nos deram, e o que esperamos a partir de agora.

 

Há algumas coisas que, depois de transformarem a minha alma, me deixaram com algo claro na mente:

 

– O senso de humor deve estar muito longe do que é considerado aceitável, deve ser tão irreverente quanto a nossa amizade ou o nosso amor.

– O silêncio é uma qualidade divina, que só é apreciada e compartilhada quando a comunicação é tão verdadeira que não torna necessário falar demais. As pessoas, às vezes, na tentativa de falar muito, acabam se distanciando.

–  Minha intimidade é a que eu lhe entrego; não é necessário falar do que nem eu mesma entendo sobre mim, nem do que nunca entendi sobre outras pessoas. Eu gosto da privacidade que nós criamos juntos, não me interesso pela que ambos temos separadamente.

– Não me importa seu passado. Se você não estiver fingindo no presente, louvarei esse passado de turbulências porque posso tocar a terra olhando os céus.

– Eu gosto de continuar conservando meus hábitos e peculiaridades, e gosto que a outra pessoa faça o mesmo. O maravilhoso está em compartilhar o que ambos amamos.

– Não basta que eu saiba que sou importante, você precisa demonstrar isso.

– Não me interessa a moral. Me interessam os valores, mas só se eles aliviarem o sofrimento e me fizerem feliz. Não me interessa o dinheiro… a classe sim, que está em risco de extinção.

– E me interessa que a outra pessoa não negue a reação surpreendente que tivemos ao nos encontrarmos, dure o tempo que durar, porque o que vive no coração nunca fica velho.

 

Assim, nunca lamente ver alguém ir embora da sua vida, se essa for a sensação de que alguém o deixou. Seja como for, essa pessoa o transformou para sempre.

 

“Preciso dos pequenos detalhes; são o reflexo de cada um de nós. É que sinto falta constantemente. Por isso não se pode substituir ninguém, porque todos nós somos feitos de pequenos e preciosos detalhes.”
– Antes do entardecer

 

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*Fonte amenteemaravilhosa

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Tedeschi Trucks Band – Live from the Fox Oakland (lançamento)

Tedeschi Trucks Band está lançando seu segundo álbum ao vivo, Live from the Fox Oakland – dia 17 de março através do selo Concord / Fantasy.
Lançamento em versão de
CD e DVD de 15 músicas dando aos fãs um olhar detalhado, por trás das cenas, no show notável da banda no dia 9 de setembro de 2016, no histórico recinto do norte da Califórnia.

 

Live from the Fox Oakland – Track List

Don’t Know What It Means
Keep On Growing
Bird On The Wire
Within You, Without You
Just As Strange
Crying Over You
These Walls (featuring Alam Khan)
Anyhow
Right On Time
Leavin’ Trunk
Don’t Drift Away
I Want More (Soul Sacrifice outro)
I Pity The Fool
Ali
Let Me Get By
Film Track List

Don’t Know What It Means
Keep On Growing
Bird On The Wire
Within You, Without You
Just As Strange
Crying Over You
Color Of The Blues
These Walls (featuring Alam Khan)
Leavin’ Trunk
I Pity The Fool
I Want More (Soul Sacrifice outro)
Let Me Get By
You Ain’t Going Nowhere

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*Fonte: guitarplayer

 

 

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A poluição chegou na região mais profunda da Terra

As fosas abissais dos oceanos estão entupidas de poluição 17.75 de latitude e 142.5 de longitude. Se você jogar isso no mapa vai ver: nada. Um ponto no meio d’água localizado praticamente na metade do caminho entre Japão e Nova Guiné. Mas se você olhar mais afundo vai perceber; ali é a localização exata das Fossas de Mariana, a região mais profunda da Terra, com um buraco de 11 mil metros. Só para ter uma ideia, se você jogasse o Everest inteiro nesse barranco, iriam faltar ainda dois quilômetros para a montanha mais alta da Terra tocar o chão. Agora, pesquisadores das Universidades de Newcastle e Aberdeen, ambas na Inglaterra, enviaram máquinas para o fundo dessa foça e encontraram o que ninguém queria achar. Não uma nova espécie de animal, ou uma descoberta arqueológica – era poluição.

As regiões mais profundas da Terra não são muito acolhedoras. O frio, a pressão e a escuridão são inabitáveis para a maior parte dos seres vivos do nosso planeta. Tanto que, para sobreviver nessas condições, os animais das profundezas dependem de restos mortais de outros peixes que eventualmente caem das águas mais rasas até eles. Acreditava-se que essas zonas ainda se mantinham protegidas das ações de humanos, de tão inacessíveis. A nova descoberta mostra que não. A ação humana chegou lá também.

Quem desconfiou disso primeiro foi o Alan Jamieson, biólogo marinho da universidade de Newcastle. Líder da pesquisa, ele enviou máquinas não tripuladas para 10 pontos espalhados pela Fossa de Mariana e pela Fossa de Kermadec (outra profunda região, próxima da Nova Zelândia). A expedição tinha diversos tipos de profundidade, a área mais rasa estava à 7,2 km de profundidade, e o mais fundo superava os 10,2km abaixo do nível do mar.

Lá no fundo, as máquinas começaram a caçar anfípodas, um bichinho muito parecido o camarão, que costuma viver nas profundezas. Foram 12 horas de pescaria. Depois desse período, as máquinas trouxeram os animais para que pudessem ser analisados. Dentro deles, os cientistas encontraram dois poluentes: éteres difenílicos polibromados, químico usado para retardar chamas, e bifenilos policlorados, substância utilizada como isolante em equipamentos elétricos – e proibida pela convenção de Estocolmo, pelos seus dados ao homem e ao meio ambiente. Os níveis de contaminação eram altíssimos, principalmente em relação aos bifenilos, que acabaram aparecendo em grau tão elevado que superava os números encontrados em animais habitantes de rios extremamente poluídos, como o Liao, na China.

Não se sabe exatamente como essa poluição chegou no fundo do oceano. Alan suspeita que ilhas de plástico, formadas pelo lixo jogado nos mares, possa ter soltado os poluentes mar a fora. Outra dúvida do biólogo é a respeito do impacto dessa poluição no meio ambiente – e em nós. Ainda não há nenhuma conclusão a respeito disso, mas com o bidenilo sendo tão prejudicial à vida, ninguém deve esperar boas notícias.

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*Fonte: superinteressante