We Can Do It!

We Can Do It! (Nós podemos fazer isso!) – foi uma propaganda de guerra dos Estados Unidos criado por J. Howard Miller em 1943 para a fábrica Westinghouse Electric Corporation como uma imagem inspiradora para levantar o moral dos trabalhadores. O cartaz é baseado em uma fotografia em preto e branco tirada de uma operária chamada Geraldine Doyle de uma fábrica em Michigan de apenas 19 anos.

O cartaz foi visto pouco durante a Segunda Guerra Mundial. Foi redescoberto nos anos 1980 e amplamente reproduzida em muitas formas, muitas vezes não é chamado de “We Can Do It!” mas sim de Rosie the Riveter, que é a figura de uma forte trabalhadora de produção no período da guerra. A imagem de “We Can Do It!” foi usado para promover o feminismo e outros temas políticos da década de 1980. A imagem foi capa da Smithsonian em 1994 e tornou-se um selo postal dos Estados Unidos. Foi constituída em 2008, em materiais de campanha para vários políticos norte-americanos e foi reformulado por artistas em 2010 para celebrar Julia Gillard, a primeira mulher a tornar-se primeiro-ministro da Austrália. O cartaz é uma das 10 imagens mais solicitados no National Archives and Records Administration (Arquivos Nacionais e Administração de Documentos dos Estados Unidos).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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10 estratégias de manipulação da mídia – Noam Chomsky

1. A estratégia da distração. O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir que o público se interesse pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado; sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja com outros animais (citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranquilas”).

2. Criar problemas e depois oferecer soluções. Esse método também é denominado “problema-ação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público a fim de que este seja o mandante das medidas que desejam sejam aceitas. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o demandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para forçar a aceitação, como um mal menor, do retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3. A estratégia da gradualidade. Para fazer com que uma medida inaceitável passe a ser aceita basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Dessa maneira, condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990. Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4. A estratégia de diferir. Outra maneira de forçar a aceitação de uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e desnecessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Logo, porque o público, a massa tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isso dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5. Dirigir-se ao público como se fossem menores de idade. A maior parte da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade mental, como se o espectador fosse uma pessoa menor de idade ou portador de distúrbios mentais. Quanto mais tentem enganar o espectador, mais tendem a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Ae alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, em razão da sugestionabilidade, então, provavelmente, ela terá uma resposta ou ração também desprovida de um sentido crítico (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”)”.

6. Utilizar o aspecto emocional mais do que a reflexão. Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional e, finalmente, ao sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos…

7. Manter o público na ignorância e na mediocridade. Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais menos favorecidas deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que planeja entre as classes menos favorecidas e as classes mais favorecidas seja e permaneça impossível de alcançar (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”).

8. Estimular o público a ser complacente com a mediocridade. Levar o público a crer que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto.

9. Reforçar a autoculpabilidade. Fazer as pessoas acreditarem que são culpadas por sua própria desgraça, devido à pouca inteligência, por falta de capacidade ou de esforços. Assim, em vez de rebelar-se contra o sistema econômico, o indivíduo se autodesvalida e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é a inibição de sua ação. E sem ação, não há revolução!

10. Conhecer os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem. No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência gerou uma brecha crescente entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento e avançado do ser humano, tanto no aspecto físico quanto no psicológico. O sistema conseguiu conhecer melhor o indivíduo comum do que ele a si mesmo. Isso significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior do que o dos indivíduos sobre si mesmos.

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*Fonte: pensadoranonimo

Saiba quais são os 100 melhores filmes do século 21 (até agora)

Os editores de cultura da BBC se depararam com um dilema: quais são os melhores filmes do século 21 até agora?
Para resolver, eles pediram a ajuda de 177 críticos de cinema do mundo inteiro para chegar à uma lista coerente.
O ranking final tem um pouco de tudo: desde ficção científica até dramas brasileiros. Confira quais são os quarenta primeiros filmes da lista:

1 – Cidade dos Sonhos (David Lynch, 2001)
2 – Amor à Flor da Pele (Wong Kar-wai, 2000)
3 – Sangue Negro (Paul Thomas Anderson, 2007)
4 – A Viagem de Chihiro (Hayao Miyazaki, 2001)
5 – Boyhood: Da Infância à Juventude (Richard Linklater, 2014)
6 – Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (Michel Gondry, 2004)
7 – A Árvore da Vida (Terrence Malick, 2011)
8 – As Coisas Simples da Vida (Edward Yang, 2000)
9 – A Separação (Asghar Farhadi, 2011)
10 – Onde os Fracos Não Têm Vez (Joel e Ethan Coen, 2007)
11 – Inside Llewyn Davis: Balada de um Homem Comum (Joel e Ethan Coen, 2013)
12 – Zodíaco (David Fincher, 2007)
13 – Filhos da Esperança (Alfonso Cuarón, 2006)
14 – O Ato de Matar (Joshua Oppenheimer, 2012)
15 – 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias (Cristian Mungiu, 2007)
16 – Holy Motors (Leos Carax, 2012)
17 – O Labirinto do Fauno (Guillermo Del Toro, 2006)
18 – A Fita Branca (Michael Haneke, 2009)
19 – Mad Max: Estrada da Fúria (George Miller, 2015)
20 – Sinédoque, Nova York (Charlie Kaufman, 2008)
21 – O Grande Hotel Budapeste (Wes Anderson, 2014)
22 – Encontros e Desencontros (Sofia Coppola, 2003)
23 – Caché (Michael Haneke, 2005)
24 – O Mestre (Paul Thomas Anderson, 2012)25 – Amnésia (Christopher Nolan, 2000)
26 – A Última Noite (Spike Lee, 2002)
27 – A Rede Social (David Fincher, 2010)
28 – Fale com Ela (Pedro Almodóvar, 2002)
29 – Wall-E (Andrew Stanton, 2008)
30 – Oldboy (Park Chan-wook, 2003)
31 – Margaret (Kenneth Lonergan, 2011)
32 – A Vida dos Outros (Florian Henckel von Donnersmarck, 2006)
33 – Batman: O Cavaleiro das Trevas (Christopher Nolan, 2008)
34 – O Filho de Saul (László Nemes, 2015)
35 – O Tigre e o Dragão (Ang Lee, 2000)
36 – Timbuktu (Abderrahmane Sissako, 2014)
37 – Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas (Apichatpong Weerasethakul, 2010)
38 – Cidade de Deus (Fernando Meirelles e Kátia Lund, 2002)
39 – O Novo Mundo (Terrence Malick, 2005)
40 – O Segredo de Brokeback Mountain (Ang Lee, 2005)

*Confira a lista completa: *[ AQUI ]

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*Fonte: revistagalileu