Tudo que damos, nós recebemos de volta… No universo é assim!

O dar e o receber

Nós já entendemos que na vida tudo o que damos, nós recebemos de volta. Lei do carma, ação e reação. Tudo no Universo é assim. Toda energia que expressamos de dentro para fora retorna até nós.

Ela pode ser expressada por atitudes, palavras, gestos, pensamentos, não importa sua forma, mas vale a consciência de que absolutamente sempre ela retornará. Vejo muita gente querendo manipular essa energia e são constantemente surpreendidos pelo retorno negativo de suas atitudes porque não compreenderam a energia não é criada somente pela mente, mas sim, pela emoção em ação. Exemplifico:

Será aniversário do Joãozinho e lhe darei um presente para ele gostar de mim. Imagino que quando chegar o meu aniversário ele me dará um presente também e assim ficarei amiga dele. E ser amiga dele será muito bom porque terei muitas regalias já que ele tem um excelente trabalho.

Penso isso e dou o presente para o Joãozinho, Joãozinho que nunca quis ser seu amigo, agradece gentilmente meu presente e depois, segue me ignorando ou não sendo meu amigo. E o pior, naquela semana o povo do telemarketing descobre o meu telefone e me ligam constantemente, assim me deixando irritada. Xingo o telemarketing sem me dar conta que fui eu mesmo que criei tudo isso a minha volta. Por que? Minha mensagem para o Universo foi: Estou carente, não gosto da minha vida e quero ter algo que não tenho. Vou “sugar” do Joãozinho algo que eu não tenho e gostaria de ter. E assim, para mim, retorna pessoas que de certa forma estão me dando atenção e que também querem sugar algo de mim.

Portanto, o grande pulo do gato para desmistificar isso é: a sua ação deve ser genuína, ou seja, vinda do coração. Para isso, deve estar sempre atento em como andam suas emoções, como você está se sentindo para compreender o que está emitindo. Quando agimos pelo coração, nós agimos pelo prazer de agir e não esperamos por resultado nenhum. Assim, nós somos surpreendidos pela vida com resultados inesperados. Exemplifico novamente:

 

    Eu estou no supermercado fazendo compras rotineiras para a casa. Passo pela estante dos vinhos que me chamam a atenção por estarem em promoção. Começo a ver se há algum vinho que me apetece, até que uma garrafa me lembra do Joãozinho, e eu penso: “ Nossa, ele foi nessa vinícula nas últimas férias e me falou maravilhas desta viagem”. Pego uma garrafa para mim e em seguida, intuitivamente, me lembro que será aniversário dele em dois dias e decido levar uma para ele também…. Quando dou o presente ele é surpreendido e se encanta por minha gentileza. Assim, sem qualquer “segunda intenção”, criamos uma conexão emocional.

 

Neste segundo exemplo, fica claro que minhas emoções comigo mesma estão alinhadas com minha mente. Estou bem e segura comigo, não há carência ou insegurança como no outro caso onde eu queria fazer algo para agradar, onde eu me sentia em desvantagem pela vida. Escolho dar algo para ele apenas pelo meu prazer em presentear e algo que faz sentido porque de fato me lembrei genuinamente dele. É um sentimento que me faz bem, consequentemente, fará bem a ele também. Dias mais tarde posso receber uma ligação de algum amigo que mora longe e que pensou em mim, ou mesmo, ganhar algumas frutas de um feirante onde costumo comprar. O universo é assim… tudo flui, naturalmente.

Gosto da frase “deixe de lutar com a vida e ela te ajudará”. Acredito que esse é um segredo. Nos conectarmos com nossas emoções, aceitá-las e fluir. Sem luta, com união. Menos mente, mais coração. Menos fórmulas, mais ações. Menos teorias, mais práticas. E lembre-se, a vida é uma constante abundância. Ela está em todos os lugares, só precisamos percebê-la.

 

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*Fonte: osegredo / Helena Verhagen

 

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Rolê até Teutônia no encontro de carros antigos

O dia começou bem, o Vladi e a Fabi estavam vindo de POA para comemorarem o seu aniversário de número “50” e a chuva, que estava prevista não deu as caras, ou seja, seria uma para a galera dar um rolê de moto na tarde junto comigo e o Pretto, que aliás, dessa vez tinha uma missão. Entregar um envelope com documentos na revenda da Scania de Lajeado.

O céu permaneceu limpo até o começo da tarde e ao menos daria tempo para sairmos e chegarmos ainda “secos” em Teutônia, que na real não fica assim tão longe. É que lá tem nesse final de semana (fica a dica), o 4º Encontro Sul Brasileiro de Veículos Militares Antigos e é claro, como de costume nesses encontros de carros antigos, sempre tem muito mais coisa. Tem banda de rock tocando ao vivo, praça de alimentação, feira de artesanato, feira de peças de tudo que é tipo para colecionadores de carros antigos, venda de camisetas, pins, patches, adesivos, posters, livros e o escambau do universo dos carros. Sim e é óbvio, exposição de carros antigos. Muitos carros.

Interessante ter essa oportunidade de ver de bem de perto vários modelos de carros que a gente faz tempo que não encontra mais rodando pelas ruas das cidades e ali no caso, são veículos de colecionadores, portanto, todos bem limpos, ajeitados e muito bem cuidados, inclusive os veículos militares.

Por falar nisso, encontramos a Taciane que é uma amiga em comum da galera, já lá do tempo de nossa adolescência. Agora está casada e ela e o marido são donos de 4 veículos militares da Segunda Guerra, que estavam lá em exposição (um Jeep, uma ambulância, um caminhão e mais um outro que não me recordo agora). Legal poder encontrá-la, muito menos numa situação assim. Fazia um bom tempo que não à viamos.

Ela inclusive nos contou de que são amigos do baterista do Paralamas do Sucesso, o João Barone, que também é um colecionador de veículos militares antigos e inclusive já escreveu um livro (eu tenho!) e dirigiu um documentário sobre o tema da Segunda Guerra e participação do Exército Brasileiro no evento. Seu pai era membro das Forças Expedicionárias Brasileira naquela época. Por isso o seu envolvimento no assunto. Aliás, a “Taci” ainda comentou de que o João Barone fica na casa deles quando a banda eventualmente toca aqui pela nossa região. Legal isso!

Também encontramos passeando por lá a lenda Zacarias Selvagem Kern, narrador de provas de provas automobilísticas, principalmente de “Km de arrancada”. Já o nosso comparsa de aventura de moto, o Jeferson “Professor”, estava lá mas daí o papo era diferente. Estava expondo a sua Honda CG 125 vintage (de “bolinha”). \m/

Em meio a tudo isso teve ainda um encontro com a corte de rainha e princesas, que também estavam por lá dando o seu recado num rolezinho por entre os carros e uma demonstração de força e potência de um “motor ligado”, de um antigo avião da Segunda Guerra.

Outra coisa interessante foi encontrar em exposição uma moto Yamaha RX125cc, vermelha. Igual ao que o meu irmão tinha lá pelos anos 80 e que com meus 13 anos, aprendi a andar e eventualmente dava umas voltas pelas quadras, perto de nossa casa. Foi então “ali” o começo dessa paixão que é tão forte e permanece até os dias de hoje. Sou eternamente grato ao meu irmão por ter me dado essa força. Claro que naquela época os costumes eram outros, então não era nada tão anormal assim uma pessoa de menor idade andar dirigir, desde que não fosse nas vias mais movimentadas da cidade, ainda mais, como neste caso, uma cidade pequena de interior. Gracias!!!

Na volta o tempo ainda não tinha mudado par ao “modo chuva”. Mas isso quando chegamos perto de Lajeado, mudou a configuração. Começou a chover e então o pessoal resolveu dar uma parada e esperar a chuva passar. Eu já não, segui direto em frente para casa. Logo que sai de Lajeado a chuva já passou e até me sequei ao vento andando de moto. Quando chegava em casa começou novamente a chover, mas daí já nem importava mais.

Mais uma boa e bem interessante tarde em duas rodas, junto com os amigos.
Valeu.

 

*Confira algumas imagens do rolê de hoje: