Chuck Berry – R.I.P.

O músico Chuck Berry, um dos pioneiros do rock, morreu neste sábado (18) aos 90 anos no Missouri, nos Estados Unidos, informa a polícia local do condado de St. Charles. O guitarrista lendário foi encontrado em sua casa já sem sinais vitais. A causa da morte ainda não foi revelada.

“O departamento de polícia do condado de St. Charles infelizmente tem de confirmar a morte de Charles Edward Anderson Berry Senior, melhor conhecido como o lendário músico Chuck Berry”, afirma a polícia, em nota. De acordo com os oficiais, a família pede “privacidade durante esse momento de perda”.

“A polícia respondeu a um chamado médico de emergência em Buckner Road às aproximadamente 12h40 [horário local, 14h40 no horário de Brasília] de hoje”, afirmou a instituição. “Dentro da casa, socorristas observaram um homem que não respondiam e imediatamente administraram técnicas salva vidas. Infelizmente, o homem de 90 anos não pôde ser ressuscitado e foi pronunciado morto às 13h26.”
Chuck Berry (Foto: Divulgação) Chuck Berry (Foto: Divulgação)

Ídolo dos Beatles e dos Rolling Stones, Chuck Berry era conhecido por clássicos como “Johnny B. Goode”, “Sweet little sixteen” e “You never can tell”. Esta última música ganhou destaque nos anos 90 por causa de uma das cenas mais famosas de “Pulp fiction”, do diretor Quentin Tarantino. Também gravou “Maybellene” e “Roll over Beethoven” e “Memphis, Tennessee”.

Sua marca no gênero foi tão grande que certa vez John Lennon, dos Beatles, falou: “Se você tiver de dar outro nome ao rock’n’roll, poderia chamá-lo de Chuck Berry”.

Ao longo dos anos, Berry realizou algumas apresentações no Brasil. Ele participou do Free Jazz Festival, em 1993, no Rio. O guitarrista voltou em 2002 para show em Jaguariúna (SP), e em 2008, para apresentações em SP, RS e PR.

Em outubro, ao completar seus 90 anos de idade, Berry anunciou através das redes sociais seu primeiro álbum desde 1979. O álbum “Chuck” estava previsto para ser lançado em 2017 com músicas novas escritas e gravadas pelo músico.

Ele dedicou o disco à sua esposa, Themetta “Toddy” Suggs , com quem viveu durante os últimos 68 anos. “Querida, estou ficando velho! Trabalhei durante muito tempo neste disco. Agora posso pendurar as chuteiras”, disse o cantor.

Berry deixa sua mulher e seus quatro filhos, Ingrid, Aloha, Charles Jr. e Melody.

Lenda

Nascido em 18 de outubro de 1926, em Saint Louis, também no Missouri, Berry dizia emular “a clareza vocal suave de seu ídolo, Nat King Cole, enquanto tocava músicas de blues de gente como Muddy Waters”, descreve a biografia em seu site oficial. Berry foi o quarto dos seis filhos de um empreiteiro e de uma diretora de escola.

Ele aprendeu a tocar guitarra durante o ensino médio, quando passava por uma fase rebelde. Tanto que foi preso por tentativa de roubo. Depois, chegou a trabalhar em uma linha de montagem de fábrica da General Motors.

Berry passou a se dedicar exclusivamente à música nos anos 1950, quando formou um trio com um baterista, Ebby Harding, e um tecladista, Johnnie Johnson. Ele atingiu sucesso em 1955 quando conheceu a lenda do blues Muddy Waters e o produtor Leonard Chess em Chicago, e passou a misturar estilos do country e do blues do sul dos EUA com uma pegada pop, mais palatável para as rádios.

“Eu queria tocar blues”, afirmou Chuck Berry em entrevista à revista “Rolling Stone”. “Mas eu não era ‘blue’ [triste] o suficiente. Eu sempre tive comida na mesa.”

Além das músicas e da influência sobre todo um gênero, o músico também deixou sua marca na famosa “duck walk”, na qual tocava sua guitarra enquanto pulava em uma perna agachado pelo palco.

Lei

Além dos problemas na adolescência, Berry se envolveu em alguns problemas com a lei ao longo do anos. O mais grave em 1959, quando foi detido em Saint Louis acusado de transportar uma garota de 14 anos por divisas estaduais com a intenção de prostituição.
Ele foi condenado dois anos depois e passou 20 meses na prisão, uma experiência que amigos relatam que mudou profundamente sua maneira de ser.

 

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*Fonte: G1

 

 

Woody Allen elege ‘Memórias póstumas de Brás Cubas’ como um de seus livros favoritos

RIO – Clássico da literatura brasileira, “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, é um dos livros favoritos do cineasta americano Woody Allen. “É uma obra muito, muito original”, disse o diretor de “Manhattan” e “Vicky Cristina Barcelona”.

Allen elencou para o jornal britânico “The Guardian”, as cinco obras de literatura que mais tiveram impacto sobre sua vida e sua obra. O livro de Machado de Assis aparece ao lado do aclamado “O apanhador no campo de centeio”, de J. D. Salinger; da coletânea de textos de humor “The world of S. J. Perelman”; e das biografias “Really the blues”, de Mezz Mezzrow e Bernard Wolfe, e “Elia Kazan”, de Richard Schickel.

Allen conta que ganhou o livro de presente de um brasileiro. “Eu recebi pelos correios. Alguém que eu não conhecia me mandou e escreveu ‘Você vai gostar disso’. Eu li porque não um livro grande. Se fosse maior, eu teria descartado. Mas fiquei chocado com como ele era charmoso e divertido. Não acreditava que ele tivesse vivido numa época tão distante. Você pensaria que foi escrito ontem. É tão moderno e prazeroso. É uma obra muito, muito original. O livro me despertou alguma coisa, da mesma forma que aconteceu com ‘O apanhador no campo de centeio’. Era um assunto de que eu gostava e que foi tratado com muita inteligência, uma originalidade tremenda e nenhum sentimentalismo”.

 

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*Fonte:  oglobo

 

10 razões para namorar um motociclista

1. Temos um senso de aventura maior
Você conhece o velho clichê sobre gostar de longas caminhadas na praia? Pois nós gostamos de longos rolés na praia, montanhas, desfiladeiros, desertos… Sempre teremos algo para desfrutar em praticamente qualquer destino de viagem. Nos dê uma boa estrada e um belo destino, e estamos prontos. Esqueça passagens aéreas caras, hotéis e restaurantes cinco estrelas… A gente já fica feliz de comer em uma boa lanchonete ao final de um dia inteiro pilotando.

2. Nós não morremos de medo do mundo à nossa volta
Motociclistas são lembrados constantemente da sua mortalidade: “meu parente/irmão/amigo/amigo do meu amigo morreu andando de moto” ou “esse negócio é perigoso, sabia?”. Sim, a gente sabe. Mas a gente também sabe que podemos morrer andando a pé na rua, em um avião ou por alguma doença ou vírus qualquer. E isso nos leva de volta ao item nº1 da lista: queremos nos divertir e tentar coisas novas.

3. Somos bons controlando orçamentos
Claro, cada um de nós tem maneiras diferentes de fazer isso… Mas todos nós sabemos como controlar um orçamento. Aquele upgrade na moto pode custar mil reais, mas a gente vai largar mão de comprar roupas novas ou de sair para jantar fora por algumas semanas para conseguir o dinheiro. Nós vamos entender quando você não quiser gastar R$200 naquele restaurante cinco estrelas da moda, e vamos ficar empolgadíssimos se você preferir fazer um churrasco ou trocar um óleo na garagem (com duplo sentido e tudo).

4. Nós gostamos das pequenas coisas da vida
O som por detrás do topo de uma montanha coberta de neve, um pequeno tufão de poeira no horizonte, a névoa deslizando pelo campo, esses são os momentos que mexem com o nosso coração. A transição de uma asfalto danificado pelo clima para um asfalto novinho deixa a gente muito feliz. Esqueça as reclamações constantes, a gente sabe como olhar para o lado bom da vida.

5. Somos dedicados
Para muitos, andar de moto não é só mais uma maneira de chegar ao trabalho… É um estilo de vida. Um que vai ficando cada vez melhor quando você dedica mais tempo a ele, o que geralmente não é fácil. Não é algo que você consegue largar com um estalar de dedos, e esse tipo de dedicação costuma transbordar para outras áreas das nossas vidas. Quando as coisas ficam difíceis, motociclistas continuam em frente. Estamos sempre dispostos a ajudar outros motocliclistas, e geralmente temos um grande senso do mundo ao nosso redor. E que diabos isso quer dizer? Quer dizer que nós ajudamos uns aos outros. Não se meta com a família dos motociclistas.

6. Somos observativos
Nossas vidas dependem de olhar para tudo ao nosso redor e de enxergar o que estamos vendo, por isso você vai estar mais seguro ao nosso lado. Se algum dia servirmos de motorista para você em um carro, você pode ter certeza de que a gente ESTÁ vendo aquele idiota prestes a nos fechar. A gente sempre lembra de olhar para os dois lados, e fazemos nossa checagem “pré-vôo”, e a gente sempre se lembra de buscar aquele item no caminho de casa (apesar de escolhermos o caminho mais longo).

7. Somos adaptáveis
Surgiu um imprevisto? Sem problemas. Teve que cancelar os planos? Tranquilo, a gente vai sair em um encontro com o nosso primeiro amor… Nossa moto. Quando você se acostuma com a estrada, você se acostuma a ir com a maré. Pneus furados e baterias arriadas acontecem, então a gente entende sobre imprevistos e como fazer as coisas funcionarem.

8. Não somos grudentos
Mensagem de texto de hora em hora? Provavelmente não, a gente está muito ocupado andando de moto ou trabalhando para pagar nossa próxima viagem/revisão/upgrade. Ser motociclista dá um certo nível de independência, o que nós permite ter nossas próprias vidas dentro de um relacionamento.

9. Fazemos as melhores massagens
Em sua maioria, as mãos de um motociclista não são delicadas, macias e fracas. Graças as longas horas viajando e mexendo nas motos, eles vão ter mãos mais fortes, o que significa massagens mais longas e melhores. Além disso, após horas na estrada, a gente sabe onde fica aquele nó nas suas costas. De nada.

10. Nossos gestos românticos são sensacionais
Vou usar alguns estereótipos (considere-se avisado). Claro, uma garota que faz biscoitos para você é sensacional. Mas se ela chega para entregá-los de moto para você, e ainda melhor. E lógico, um cara chegando com um buquê de rosas é adorável. Mas um cara batendo na sua porta de capacete, com uma única rosa que ele carregou nos dentes por quilômetros até chegar na sua casa, é ainda mais adorável. Golaço.

 

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*Fonte: olddogcycles / MotoLady