Os 10 livros ocultistas mais influentes da história

O LIVRO DA LEI (Liber AL vel Legis)
AUTOR: Aleister Crowley
PUBLICAÇÃO: 1904

Essa obra explica os conceitos básicos da Thelema, uma religião criada pelo ocultista britânico Aleister Crowley. Mas o livro não é escrito a partir do ponto de vista do autor, mas de três entidades da mitologia egípcia, Nuit, Hadit e Ra-Hoor-Khuit. Talvez seja a obra ocultista mais importante do século 20 e Crowley afirmava ter escrito o texto em apenas três dias, ditado das palavras de Aiwass, outra entidade, cuja voz ele dizia escutar. A obra e Crowley viraram ícones culturais, citados por Beatles, Led Zeppelin, David Bowie e Ozzy Osbourne, além, claro, de ter influenciado Raul Seixas e sua Sociedade Alternativa.
TRÊS LIVROS DE FILOSOFIA OCULTA (De Occulta Philosophia Libri Tres)
AUTOR: Heinrich Cornelius Agrippa von Nettesheim
PUBLICAÇÃO: Século 16

Escrita por um famoso ocultista medieval, o teólogo e astrólogo alemão Agrippa, essa obra foi essencial para discutir a relação entre ocultismo e religião no século 16. A obra mistura conceitos místicos, tirados da cabala, astrologia e alquimia, com ideias cristãs, analisando os vários nomes que a Bíblia utiliza para denominar Deus, além da existência de anjos. Embora aborde ensinamentos mágicos, a obra traz discussões acadêmicas sobre ocultismo, relevantes mesmo cinco séculos depois de publicada.
LIVRO DAS SOMBRAS (Book of Shadows)
AUTOR: Gerald Gardner
PUBLICAÇÃO: 1949

Texto fundador de uma das religiões modernas mais populares, a Wicca, foi escrito pelo próprio fundador, o ocultista britânico Gerald Gardner. Segundo o autor, o livro lhe foi dado por bruxas e se trata, na verdade, de um manuscrito antigo. Entre outros elementos da Wicca, o livro explica como preparar os rituais, as cerimônias de iniciação e como construir um altar, equipado com velas, incenso, bolos e vinho. Praticantes da Wicca costumam ter seus próprios exemplares do livro, muitas vezes copiado manualmente, com possíveis variações no conteúdo.
O MAGO (The Magus)
AUTOR: Francis Barrett
PUBLICAÇÃO: 1801

Logo no prefácio, o ocultista britânico Francis Barrett cita uma extensa lista de profetas, filósofos, alquimistas e feiticeiros que o influenciaram, como Paracelso, Zaratustra, Agrippa e Hermes Trismegisto. Entre os temas tratados, estão o poder contido em cada planeta, as propriedades mágicas dos quatro elementos, as virtudes dos números e como fazer poções e amuletos. O livro foi importante por resgatar conceitos antigos sobre magia e divulgar essas ideias para os magos europeus da época. Com isso, ajudou a reavivar a prática do ocultismo, que ganhou popularidade na Europa do século 19.
A BÍBLIA SATÂNICA (The Satanic Bible)
AUTOR: Anton LaVey
PUBLICAÇÃO: 1969

Uma obra ambiciosa, a Bíblia Satânica é a fundadora da seita moderna conhecida como satanismo, ou Igreja de Satã. Escrita pelo americano Anton LaVey, explica os fundamentos dessa sociedade, que defende o egoísmo como filosofia de vida. LaVey escreve contra, por exemplo, o altruísmo dos mandamentos cristãos e a ideia de que uma pessoa deve fazer o bem para receber o bem. Os termos do livro podem assustar, pois utiliza a palavra “Deus” para falar de Satã e tem seus capítulos nomeados em homenagem a entidades demoníacas: Satã, Lúcifer, Belial e Leviatã.
LIVRO DAS SOMBRAS DE HONORIUS (Liber Juratus)
AUTOR: desconhecido
PUBLICAÇÃO: Séculos 13 e 14

Assim como muitos grimórios eram atribuídos a Salomão, a lenda conta que esse livro teria sido escrito por Honório de Tebas, um mágico da Antiguidade que provavelmente não existiu, mas foi muito popular na Idade Média. O livro tem uma premissa curiosa: condensa os ensinamentos produzidos numa convenção de magos, incluindo palavras e rituais místicos. Honório também teria criado um sistema de escrita próprio, o alfabeto tebano, composto de símbolos misteriosos, desenhados a partir das formas angulares das letras M, N, V e W.
DOGMA E RITUAL DE ALTA MAGIA (Dogme et Rituel de la Haute Magie)
AUTOR: Eliphas Levi
PUBLICAÇÃO: 1854-1856

Composta de dois volumes, essa obra explica teorias e rituais mágicos. O livro ganhou fama por ser mais honesto do que os títulos de outros autores ocultistas da época, que tentavam convencer o leitor que estaria envolvido em alguma sociedade sobrenatural ou tentavam vender produtos e cursos. Ao focar na magia, Levi influenciou sociedades secretas, como a Ordem Hermética da Aurora Dourada, e mestres ocultistas, como Aleister Crowley. Também ajudou a popularizar as cartas do tarô na Europa, por incluir o baralho nos rituais do livro.
ENCICLOPÉDIA MAÇÔNICA REAL DE HISTÓRIA, RITOS, SIMBOLISMO E BIOGRAFIA (The Royal Masonic Cyclopaedia of History, Rites, Symbolism, and Biography)
AUTOR: Kenneth Mackenzie
PUBLICAÇÃO: 1877

Especialista em maçonaria, o britânico Kenneth Mackenzie é responsável pelo tratado mais famoso sobre essa sociedade. O livro traz explicações detalhadas sobre rituais maçônicos (como a ablução, uma cerimônia de purificação) e símbolos utilizados pela ordem. Publicada no final do século 19, a enciclopédia também traz histórias da ordem, biografias de famosos e elementos da arquitetura das lojas maçônicas
A DOUTRINA SECRETA (The Secret Doctrine)
AUTORA: Helena Blavatsky
PUBLICAÇÃO: 1888

Como conciliar a ciência do século 19 e as ideias ocultistas que começaram a surgir naquele período? Essa foi a missão da russa Helena Blavatsky nos dois volumes que compõem A Doutrina Secreta, publicados originalmente nos EUA e na Inglaterra, em 1888. Fundadora da teosofia, Blavatsky emprestou conceitos de religiões orientais, como ao explicar o surgimento do Universo por meio das ideias hindus de fluxos constantes e ciclos infinitos. A russa também descreveu o início da humanidade, que teria evoluído de seres sem forma, com períodos evolutivos em regiões como Lemúria e Atlântida.
A CHAVE DE SALOMÃO (Clavicula Salomonis)
AUTOR: desconhecido
PUBLICAÇÃO: Séculos 14 e 15

Chave de Salomão é um grimório, nome pelo qual apostilas mágicas medievais são conhecidas. A lenda diz que a obra foi escrita pelo próprio Salomão, filho de Davi e rei de Israel, que viveu entre os séculos 11 e 10 a.C. Mas indícios revelam que o livro deve ter sido escrito na Itália renascentista. Dividida em dois volumes, a obra traz desenhos, códigos e diagramas que explicam como realizar vários rituais e magias. Para conseguir algum resultado positivo, os aspirantes a magos precisariam seguir as receitas à risca e realizar os feitiços no período astrológico correto.

 

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*Fonte: mundoestranho

Estudo mostra que agricultura orgânica pode alimentar o mundo inteiro

Um estudo feito pela Universidade Estadual de Washington, EUA, mostrou que a agricultura orgânica pode ser usada para alimentar de maneira eficiente toda a população mundial. O relatório mostra que com este tipo de produção é possível ter rendimentos suficientes aos produtores, ao mesmo tempo em que melhora as condições ambientais e dos trabalhadores rurais.

Liderado pelo professor de Ciência do Solo e Agroecologia, John Regalnold, juntamente com o doutorando Jonathan Wather, o relatório “Agricultura Orgânica para o Século 21” contou com análises detalhadas de outras centenas de estudos acadêmicos sobre o tema. A proposta era examinar a eficiência da agricultura ecológica baseada nos pilares da sustentabilidade: econômico, social e ambiental.

Para os especialistas a solução para a agricultura seria mesclar métodos orgânicos com tecnologias modernas usadas nos plantios tradicionais. Alguns dos pontos enfatizados são: rotação de culturas, gestão natural de pragas, diversificação agrícola e pecuária, melhoras na condição do solo a partir de uso de compostagem, adubação verde e animais.

Os autores garantem que a agricultura orgânica é capaz de satisfazes todas as necessidades alimentares do mundo, independente das mudanças climáticas. Eles ainda justificam esta afirmação: “fazendas orgânicas têm o potencial para produzir altos rendimentos em consequência da capacidade mais elevada de retenção de água nos solos cultivados sem agrotóxicos”.

Em termos econômicos, no entanto, o estudo deixa claro que, apesar de ser rentável, o cultivo orgânico proporciona lucros menores do que os tradicionais. A explicação para isso é óbvia, já que os pesticidas acabam barateando parte da produção. Em compensação o ganho ambiental, social e na própria saúde da população é enorme. As evidências apontam para o fato de que os sistemas agrícolas orgânicos garantem maior benefício social, o que resulta em um planeta mais saudável.

 

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*Fonte: ciclovivo