Allan Holdsworth (70 anos) – R.I.P.

Morreu neste domingo, aos 70 anos, o guitarrista Allan Holdsworth. Conhecido por seu trabalho no Jazz/Fusion, influenciou uma série de guitarristas de Rock/Metal, entre eles Eddie Van Halen, Richie Kotzen, John Petrucci, Alex Lifeson, Yngwie Malmsteen e Tom Morello.

Sua obra deixa uma série de evoluções na técnica do instrumento, incluindo sequências de escalas e progressões de acordes nunca antes experimentadas. A causa do falecimento ainda não foi revelada. Seu trabalho mais recente foi Tales From The Vault, lançado em 2015.
Também participou de bandas como UK, Gong e Soft Machine.

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*Fonte: vandohalen

Quanto menor a autoestima, maior é a necessidade de dar a última palavra em tudo

Ser paciente não é ser frágil nem covarde. Às vezes é muito melhor guardar silêncio e aquietar a raiva do que perder tudo em um momento de ira descontrolada. Porque a paciência é a virtude dos corações tranqüilos, capazes de entender que ser prudente em um dia de raiva pode evitar cem dias de tristeza.
Há cerca de 2.500 anos, o filósofo grego Sócrates foi um dos expoentes da época clássica e, entre outros pensamentos de enorme relevância até hoje, tornou-se célebre com a famosa frase: “tudo o que sei é que nada sei”. De fato, Sócrates tinha tudo para realmente nada saber. Afinal, naquela época não existiam jornais e revistas, de onde se tomam as notícias como “verdades absolutas e inquestionáveis”.

Outro ponto importante a se considerar é que na Grécia socrática não existia a internet. Porém, o fato que merece destaque é que não havia o maior veículo de informação, ou, muitas vezes, “deformação”: o Facebook. Desse modo, sem poder contar com jornais, revistas, internet e, principalmente, o “Face”, tudo o que o “pobre” do Sócrates só podia mesmo dizer é que “nada sei”.

Outros gregos, como, por exemplo, Platão, Aristóteles e Xenofontes, também se arriscaram a dizer “algumas coisinhas”, mas esses pensadores também não tinham acesso a tudo aquilo disponível nos dias atuais e que muitos julgam indispensável.

Hoje, quando é feita uma postagem, as pessoas sentem uma necessidade patológica não só de comentar, mas, sobretudo, contestar para mostrar que “elas existem”. Assim, uma outra máxima da Filosofia, dita por Descartes séculos mais tarde, também caiu por terra. Pensar já não é o bastante; a tônica de agora é se expressar. O que passou a valer é o “digito, logo existo”.

Convém observar que os filósofos da era clássica eram “meros pensadores” e, atualmente, as pessoas “evoluíram” para “postadores”. Mais do que nunca, estamos vivendo conforme a “Alegoria da caverna”, de Platão. E, envoltos no interior de sombras e escuridão, existem aqueles que insistem em impor ao mundo todos os seus “achismos”, com autoridade de “especialistas” que se consideram, sendo intolerantes com opiniões divergentes.

Tomam-se as “imagens projetadas” como pura expressão da verdade e as espalham o mais depressa possível, para alardearem que “sabem de tudo” antes de qualquer um. Movidos pela ditadura da velocidade e da ostentação de “bem informados”, eximem-se de algo que os filósofos fartavam-se; Reflexão. Enquanto os pensadores buscavam a verdade, e os de bom senso ainda continuam a procurá-la, muitos assumem a postura de já terem encontrado convicções para inflarem o ego, de acordo com a sua conveniência.

Numa época de tanta intolerância e fanatismo, o tal do Facebook é um canal essencial para quem se dedica a esse fim. Nele as pessoas também exacerbam seu narcisismo, além de utilizá-lo, inclusive, como sendo uma espécie de terapia, onde os indivíduos exercitam seus desejos, ou dão vazão às suas mais profundas frustrações. Quanto menor a autoestima, tanto maior a necessidade de postagens e de dar a última palavra em tudo.

Podemos concluir que, se os conceitos daqueles filósofos gregos ainda permanecem, mesmo depois de mais de 2.500 anos, embora eles “nada soubessem” e sem as Redes Sociais, imaginem só o quanto poderá durar esse “festival de genialidades”, em profusão no Facebook!

E, no futuro, quando os historiadores se depararem com o estudo das características deste nosso momento, em que muitos pensam que “tudo sabem”, constatarão que a vaidade é um atalho capaz de levar à insignificância. Poderão se deparar, por exemplo, uma famosa frase de Nelson Rodrigues: “invejo a burrice, porque é eterna”.

Assim, na ânsia de verem-se imortais de qualquer maneira, em razão de privilegiarem mais a quantidade que a qualidade, de certa forma, muitos poderão sentir-se “eternizados” devido ao conteúdo da maioria de suas postagens.

 

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*Fonte: poretalraizes

Ser paciente em um dia de raiva pode evitar cem dias de tristeza

Todos já experimentamos momentos assim. De fato, às vezes habitamos o “epicentro” de entornos muito exigentes que colocam à prova a nossa capacidade de resistência e essa habilidade que devemos ter como bons gestores emocionais. A ira é como um gatilho que dispara quando perdemos o controle e que, longe de descarregar nossas emoções, costuma trazer efeitos secundários que ninguém deseja.

    Aprenda a ser paciente, a acalmar a raiva, a amarrar a ira ao laço do entendimento e da compreensão para perceber que a raiva não soluciona nada, porque podemos perder tudo.

Na hora de falar dessas duas virtudes, que são o silêncio e a paciência, parece que estas dimensões se associam mais à passividade, a quem é incapaz de reagir. Não devemos vê-lo assim. O silêncio sábio que não agride e é paciente permite acalmar a mente para agir com maior equilíbrio, com mais assertividade e moderação.

Quando falamos de ira, raiva ou irritação imaginamos quase que instantaneamente a imagem de uma criança pequena com as bochechas inchadas a ponto de gritar. As pirraças infantis são por si só uma dimensão importante, que longe de considerarmos banais, devemos saber escutar para que a criança aprenda a administrar suas emoções. Infelizmente, elas não desaparecem com a idade adulta.

    A revolta não expressada nos adoece, mas a ira que estala em raiva e agressão também causa vítimas. Seja paciente, aquiete a sua mente e defenda-se sem agredir. Seja sábio.

Há quem escolha “engolir” a raiva. Fazer como se nada tivesse acontecido. Consciente de que já ficaram para trás os dias de gritos e birras, escolhe simplesmente esconder a sua ira, a sua frustração. Não é o adequado nem é saudável. Também não é sábio permitir que um excesso de raiva estoure, como um cavalo selvagem guiado pela raiva para criar situações tão desconfortáveis quanto destruidoras.
Os bons gestores emocionais aprendem cedo que dois dos inimigos mais complexos com os quais devem lidar são sem dúvida a ira e a raiva. Além disso, eles se relacionam com diversas mudanças fisiológicas que intensificam ainda mais a sensação negativa e de ameaça. Por isso, na hora de controlar um inimigo, a melhor coisa é conhecê-lo.

Conhecendo um inimigo comum, a ira

Existem pessoas que se zangam com mais ou menos freqüência. A razão dessas diferenças individuais poderia ser explicada por um tolerância menor à frustração, ou inclusive por determinados indicadores genéticos.

    A ira surge no nosso cérebro por causa de um leve desequilíbrio entre a serotonina, a dopamina e o óxido nitroso. Tudo isso pode fazer com que existam pessoas com maior tendência a explosões de ira e raiva.
    Segundo um interessante artigo publicado no “The New York Times“ pelo psiquiatra Richard Friedman, a ira pode se mostrar também como resultado de uma depressão encoberta.

Uma revolta não controlada, que não é racionalizada ou administrada de forma adequada, pode derivar em frustração e mal-estar. Quando a ira inunda o cérebro por causa do efeito dessa química neuronal acontecem diversas mudanças fisiológicas que vão incrementar ainda mais a emoção negativa. A raiva galopa de forma descontrolada.

Não devemos esconder a revolta, e nem deixar que se transforme em um ataque de raiva. É preciso compreendê-la e canalizá-la de forma adequada para que não asfixie, para que não machuque nem procure vítimas sobres as quais projetar a raiva.

Paciência, calma e conduta assertiva para tratar os aborrecimentos

Desconfie de alguém que diga que “ele ou ela não fica bravo nunca”. Todos passamos por injustiças, ouvimos palavras tolas e comentários tão injustos quanto ofensivos. Agora, antes de deixar que a irritação atue como o isqueiro que acende o fogo da raiva, é preciso refletir alguns momentos sobre estas dimensões.

1. Dê um nome ao que o aborrece. Não fique só com as sensações, com esse desconforto que fica virando o estômago e trava a sua mente. Descreva em palavras concretas o que o incomoda.
2. Procure a calma por alguns instantes, feche-se no seu “palácio de pensar”. É um espaço tranqüilo e sereno que só pertence a você, visualize um lugar onde você deixe de fora a raiva e as emoções negativas para se trancar com “a razão”. Pense agora qual é a melhor opção diante da aquilo que o incomoda.
3. Expresse de forma assertiva a razão da sua chateação. De nada serve “engolir” aquilo que nos prejudica, porque os aborrecimentos não se guardam sob a cama, se expressam em forma de palavras respeitosas para evidenciar com clareza o que nos fere, o que não queremos.
4. Controle, reestruture e mude de cenário. Uma das melhores formas de administrar a revolta e a raiva é controlar aspectos como a respiração ou inclusive os processos mentais capazes de potencializar ainda mais a emoção negativa. Não procure culpados, desligue o ruído mental e os pensamentos irracionais.

Às vezes uma coisa tão simples como caminhar, respirar fundo e procurar um ponto visual no horizonte para descansar a mente e desligar o interruptor da irritação pode nos salvar de todos esses alfinetes externos que tanto abundam no dia a dia. É preciso se lançar no mundo com o coração tranquilo, conhecendo os próprios limites, e sabendo que haverá momentos ruins, sem dúvida, mas os bons momentos abundam mais e são a nossa razão de ser.

 

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*Fonte: osegredo