A ideia de uma vida boa foi substituída pela de uma vida a ser invejada

“Um dos mais influentes psicanalistas da Inglaterra, autor de dez livros e editor da nova tradução da obra de Sigmund Freud (1856-1939), Adam Phillips, mais parece um profeta do que um homem da ciência. Pelo menos essa é a ideia que se tem depois de ler a entrevista que ele concedeu à revista Veja em 12 de março de 2003, “Páginas amarelas”), mas que sete anos depois me parece atualizadíssima as questões erguidas por ele, da qual se extraíram as dez denúncias abaixo numeradas:

1. Hoje as pessoas têm mais medo de morrer do que no passado. Há uma preocupação desmedida com o envelhecimento, com acidentes e doenças. É como se o mundo pudesse existir sem essas coisas.

2. A ideia de uma vida boa foi substituída pela de uma vida a ser invejada.

3. Hoje todo mundo fala de sexo, mas ninguém diz nada interessante. É uma conversa estereotipada atrás da outra. Vemos exageros até com crianças, que aprendem danças sensuais e são expostas ao assunto muito cedo. Estamos cada vez mais infelizes e desesperados, com o estilo de vida que levamos.

4. Nos consultórios, qualquer tristeza é chamada de depressão.

5. As crianças entram na corrida pelo sucesso muito cedo e ficam sem tempo para sonhar.

6. No século 14, se as pessoas fossem perguntadas sobre o que queriam da vida, diriam que buscavam a salvação divina. Hoje a resposta é: “ser rico e famoso”. Existe uma espécie de culto que faz com que as pessoas não consigam enxergar o que realmente querem da vida.

7. Os pais criam limites que a cultura não sanciona. Por exemplo: alguns pais tentam controlar a dieta dos filhos, dizendo que é mais saudável comer verduras do que salgadinhos, enquanto as propagandas dão a mensagem diametralmente oposta. O mesmo pode ser dito em relação ao comportamento sexual dos adolescentes. Muitos pais procuram argumentar que é necessário ter um comportamento responsável enquanto a mídia diz que não há limites.

8. [Precisamos] instruir as crianças a interpretar a cultura em que vivemos, ensiná-las a ser críticas, mostrar que as propagandas não são ordens e devem ser analisadas.

9. Uma coisa precisa ficar clara de uma vez por todas: embora reclamem, as crianças dependem do controle dos adultos. Quando não têm esse controle, sentem-se completamente poderosas, mas ao mesmo tempo perdidas. Hoje há muitos pais com medo dos próprios filhos.

10. Ninguém deveria escolher a profissão de psicanalista para enriquecer. Os preços das sessões deveriam ser baixos e o serviço, acessível. Deve-se desconfiar de analistas caros. A psicanálise não pode ser medida pelo padrão consumista, do tipo “se um produto é caro, então é bom”. Todos precisam de um espaço para falar e refletir sobre sua vida.”

 

………………………………………………….
*Fonte: pensadoranonimo

 

Moto elétrica deve estrear no AMA Supercross 2018

A Alta Motors pretende entrar para o mercado de competições a partir do AMA Supercross 2018 (ou antes). A moto elétrica desenvolvida na Califórnia, EUA, está cada vez mais próxima do que os desenvolvedores acreditam ser o ideal para competir com as 250F.

Blake Wharton, vencedor de provas do AMA Supercross, é peça fundamental nas melhorias que a moto tem recebido. O piloto, que já correu no Brasil, não descarta alinhar no gate mais uma vez a partir da próxima temporada para defender a marca.


– Talvez eu corra algumas provas especiais, alguns eventos selecionados. Mas eles devem ter outro piloto regularmente – disse Wharton em entrevista ao BRMX.


Para alinhar no gate de uma competição oficial nos EUA, a moto precisa ser homologada. Para isso acontecer, uma série de questões precisam ser aprovadas. Mas, de acordo com o diretor de marketing da marca – Jon Bekefy – em entrevista a Transworld MX, esta homologação da moto elétrica deve sair ainda em 2017.

A Feld Motorsports – organizadora do AMA Supercross – já sinalizou a Bekefy que assim que a homologação for “carimbada”, a Alta pode alinhar no gate do SX. Wharton acredita que só então a moto poderá ser aperfeiçoada por completo.


– Ainda são necessários alguns ajustes, coisas que só se percebe durante as corridas. A moto já é boa, mas é importante estar na competição, alinhando no gate – disse.

Desde que Josh Hill correu a Red Bull Straight Rhythm com uma Alta no ano passado, a marca tem se preocupado em desenvolver uma moto mais leve, com melhor suspensão e diferentes mapas de tração para ser mais competitiva frente as 250F.

De acordo com Bekefy, muitas equipes privadas já procuraram a Alta Motors para uma parceria. Ele acredita que este será o caminho ideal para iniciar no AMA Supercross 2018, na categoria 250 Oeste.

 

*Mas e a falta daquele ronco, daquele som…!??

 

…………………………………………………………..
*Fonte:brmx