Dia: 6 de maio, 2017
Cientistas eliminaram completamente o HIV de animais vivos por meio de técnica de edição genética
Cientistas nos EUA afirmaram ter conseguido curar completamente ratos vivos infectados com HIV por meio de uma ferramenta de edição genética conhecida como CRISPR/Cas9.
Os resultados, que foram publicados recentemente, mostram que os pesquisadores puderam remover completamente o DNA do HIV dentro das células humanas implantadas nos animais, o que efetivamente impediu uma infecção adicional. Com informações do Daily Mail. Esta é a primeira vez que os cientistas alcançam tais resultados em modelos animais vivos, o que é um grande avanço em relação a um ensaio clínico humano, embora o próximo passo de pesquisa ainda seja testes em primatas.
O estudo, realizado pela Escola de Medicina Lewis Katz, da Universidade de Temple (LKSOM), e Universidade de Pittsburgh, envolveu três grupos de ratos, sendo que o primeiro foi infectado com HIV-1, o segundo com EcoHIV (versão para ratos equivalente ao HIV-1), enquanto o terceiro recebeu um modelo “humanizado” no qual os ratos foram transplantados com células imunológicas humanas e infectados com o vírus.
O trabalho, liderado pelo pesquisador Dr. Wenhui Hu, da LKSOM, baseia-se em uma pesquisa anterior, feita pela mesma equipe, na qual conseguiram apagar o HIV-1 do genoma da maioria dos tecidos testados. Então, um ano depois, eles conseguiram eliminar o vírus e todos os tecidos.
“Nosso novo estudo é mais abrangente”, disse Hu. “Nós confirmamos os dados de nosso trabalho anterior e melhoramos a eficiência de nossa estratégia de edição de genes. Mostramos também que essa estratégia foi eficaz em dois modelos de ratos adicionais, um representando a infecção aguda em células animais, e outro representando infecção crônica ou latente em modelos de células humanas”.
Tratando o primeiro grupo infectado com HIV-1, os pesquisadores conseguiram inativar geneticamente o vírus reduzindo a expressão RNA de seus genes virais em até 95%, confirmando os resultados de sua pesquisa anterior. Já o segundo grupo, em EcoHIV, representou um desafio maior, uma vez que esta forma de vírus é mais propensa a se espalhar mais rapidamente e se multiplicar.
“Com os ratos em EcoHIV, pudemos investigar a capacidade de estratégia CRISPR/ Cas9 para bloquear a replicação viral e potencialmente prevenir uma infecção sistêmica”, explicaram os pesquisadores. A estratégia de fato eliminou 96% do EcoHIV dos ratos, fornecendo no processo a primeira evidência para a erradicação do HIV-1 por meio de um sistema como o CRISPR.
No terceiro e último grupo, o qual os ratos receberam células humanas, incluindo as células T, onde o HIV tende a se esconder, após um único tratamento de edição genética, os cientistas conseguiram remover completamente os fragmentos virais das células infectadas. Embora o estudo marque um novo e grande passo em relação à busca de uma cura permanente para o problema do HIV, mais testes ainda precisarão ser feitos para verificar se tais resultados são replicáveis.
“A próxima etapa seria repetir o estudo em primatas, um modelo animal mais adequado onde a infecção pelo HIV induza a doença, a fim de demonstrar ainda mais a eliminação do DNA do HIV-1 em células T latentemente infectadas e células cerebrais”, explicaram os pesquisadores. “Nosso objetivo é um ensaio clínico em pacientes humanos”, concluíram.
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*Fonte: jornalciencia
Por que sentimos pressão na orelha ao mergulhar?
O mergulhador e colunista do Webventure, Alvanir Oliveira, o Jornada, explica o motivo e como evitar esse desconforto
Certamente, muitos já sentiram aquela sensação de desconforto na orelha enquanto mergulhavam, mesmo em uma piscina um pouco mais funda. Ou até mesmo quando descemos a “serra” é possível sentir essa pressão. Trata-se de um problema facilmente resolvível, após entendermos um pouco da física e da fisiologia.
Durante o mergulho, com o aumento da profundidade e consequente da pressão no ambiente, acontece um dos fenômenos que, com simples técnicas e conhecimentos suficiente, evitaremos problemas: a equalização na orelha.
Apesar de muitos ainda usarem o termo “ouvido”, o correto é chamar de “orelha”. Este termo, foi adotado oficialmente desde o ano de 2001, pela Sociedade Brasileira de Anatomia, seguindo recomendações do Congresso Mundial de Anatomia, para designar o órgão da audição eu sua totalidade. Em Portugal ainda mantém-se a denominação de ouvido em lugar de orelha.
A orelha está conectada à garganta pela tuba auditiva, que tem a função de dreno e de ventilação. A abertura na garganta, fica normalmente fechada. Músculos da garganta abrem-na quando a pessoa engole. Durante o mergulho a tuba auditiva é usada para igualar a pressão da orelha média. Na descida ela é usada para transferir o ar das vias aéreas para a orelha média. Na subida, quando retornamos para a superfície, e a pressão do ambiente diminui, o processo é inverso, ou seja, permite que o ar sai da orelha média.
Quando não ocorre a equalização, o aumento da pressão na membrana timpânica, que é o limite entre o ambiente interno e externo, pode causar inchaço, dor, ou até mesmo a sua ruptura. Se há a demora para compensação da pressão durante a descida, pode acontecer o fechamento da tuba auditiva, o que vai dificultar ou mesmo impedir a equalização.
Alguns, de maneira incorreta, tentam superar este efeito executando a Manobra de Valsalva forte, mas a pressão aumentada na garganta, ajuda a fechar ainda mais a tuba auditiva. A Manobra de Valsalva, é uma técnica usada para a equalização, que consiste expirar suavemente com a boca fechada, e simultaneamente pinçar as narinas, facilitando assim, a passagem do ar das vias aéreas para a tuba auditiva.
Ela deve ser feita sempre suavemente, pois se realizada de maneira muito vigorosa, pode transferir uma força exagerada para a janela redonda (orelha interna) dilatando-a ou rompendo-a, o que pode provocar uma vertigem alternobárica, ou até mesmo uma doença descompressiva de orelha interna.
Uma curiosidade interessante é que a técnica descrita pelo anatomista italiano Antonio Maria Valsalva (1666-1723), consistia em forçar a exalação contra a glote fechada, o que não equaliza as orelhas. Na verdade, a técnica, que no mergulho chamamos de Manobra de Valsalva, foi desenvolvida pelo médico inglês Joseph Toynbee(1815-1866), que também criou, além deste, um outro procedimento chamado de Manobra de Toynbee, que consiste em engolir com a boca e com o nariz fechados.
Uma outra manobra alternativa usada para a equalização das orelhas, é conhecida como
Manobra de Frenzel, que foi desenvolvida em 1938, para os pilotos alemães durante a Segunda Guerra Mundial. O mergulhador mantém o nariz e boca fechados, contraindo os músculos da boca para abrir a tuba auditiva, e usando a língua como um pistão para empurrar ar nela. A Manobra de Frenzel, assim como a de Toynbee, são suaves, e deixam as mãos do mergulhador livres para outras tarefas.
Outras manobras muito úteis são o movimento da mandíbula, enquanto bocejar com a boca fechada, ou a combinação de várias manobras. Importante também, é descer sempre com os pés primeiros, facilitando assim uma pressão maior na parte superior dos espaços, onde fica a tuba auditiva e as orelhas.
Se ocorrer alguma dificuldade, é necessário diminuir um pouco a profundidade, e começar novamente os procedimentos de equalização.
Após um mergulho, durante o retorno para a superfície, o ar que está contido na orelha média, vai percorrer o caminho inverso, passando pela tuba auditiva e saindo pelas vias aéreas. Se algum problema acontecer neste processo, isso poderá causar um bloqueio reverso, e para evitá-lo é necessário retardar o retorno para a superfície, descendo novamente um pouco até parar a dor, e retomar a subida muito lentamente, movimentando bastante a mandíbula, na tentativa de liberar a tuba auditiva para a saída do ar. Importante neste situação, é nunca realizar uma Manobra de Valsalva durante a subida, o que provocaria o efeito inverso, aumentando ainda mais a pressão na orelha, com possibilidades, inclusive, de ruptura do tímpano ou até mesmo da janela redonda.
O rompimento do tímpano, pode provocar a entrada de água na orelha média, o que causa o rápido resfriamento e uma vertigem imediata. A ruptura da janela redonda, pode causar a vertigem alternobárica, pelo aumento da pressão, o que implicará na perda do equilíbrio, não percebendo o mergulhador se está indo para o fundo ou para a superfície.
Uma regra básica é evitar mergulhar em caso de resfriado ou gripe, pois nestas situações, a mucosa que recobre a tuba auditiva, ficará inflamada, e ocorrerá também a produção de secreções pelo organismo, fatores estes que diminuirão a possibilidade da passagem do ar das via aéreas para a orelha média, impedindo assim a equalização.
O uso de descongestionantes também não é uma boa idéia, pois, caso seu efeito passe durante o mergulho, poderá provocar uma situação de bloqueio reverso.
O único responsável pela equalização é o próprio mergulhador, mas a correta orientação deve
ser dada por instrutores capazes e bem treinados, que saberão como explicar e fazer com que seu aluno aplique corretamente as regras, e evite problemas.
Referência: Manuais de Mergulho da National Association Of Underwaters Instructors
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*Fonte: webadventure
Lajeado – Harley Weekend 2017
Hoje foi dia de juntar a rapaziada, pegar as motos e ir conferir o Harley Weekend em Lajeado, encontro de motociclistas em frente ao Lendário Pub. O dia também ajudou, um sol meio tímido mas bacanudo para espantar o frio. Nos encontramos no local decostume só que um pouco mais tarde dessa vez, até porque o evento começaria às 13h, então não tinha porque termos pressa de chegar lá.
Reunida a galera (eu, o Professor Jeff, Pretto e o Bolinha), seguimos para Lajeado. Um porém é que minhas pastilhas de freio (dianteiro) “se fueran”, então como aqui no sul as peças de moto Harley não se encontra em cada esquina, ainda vai demorar alguns dias para resolver esse problema. Mesmo assim seguimos o combinado, tive é claro de termais atenção na pilotagem e usar somente o freio traseiro, que aliás é uma merda. Eu particularmente uso muito mais o dianteiro para parar, o traseiro é mais apenas para uma dose de diminuição da velocidade. Mas enfim, tudo certo tanto na ida como na volta.
O encontro foi em frente o Lendário Pub, tinham algumas tendas de cerveja Salva, truck food, barbeiros, motos em exposição de uma revenda e uma lonão para show de rock que teve a banda The Waynes. Aliás, muito boa a banda e também a sonorização do evento. De parabéns! Era rock claro, mas o legal é que nem por isso ficou naquela coisa de sempre, de só tocar “Born to Be Wild” ou bandas como AC/DC e Creedence o tempo todo, saca!? O clichezão master de todo encontro de motociclistas…rsrsrsrsrs
Chegamos ainda cedo, não estava cheio mas aos poucos a galera das Harleys começaram a chegar dos diversos cantos da região aqui do estado. Só posso dizer que foi uma evento muito bom, espero que aconteça mais vezes. Não tinha aquela zoeira de neguinho cortando giro na moto, borrachão e cara querendo se aparecer. Foi tudo de boa, muita gente legal, mulheres bonitas, cerveja gelada, ótimo show, deu até para encontrar alguns amigos que não via há um bom tempo e colocar a conversa em dia. E sem duvida, muita moto bacana para dar uma conferida bem de perto. Aliás, talvez o principal, se é que você me entende.
A tarde assim passou voando e segundo dizem, isso acontece quando a coisa tá boa. E foi muito boa!
A final da tarde já era hora de começarmos a nos preparar para a volta, mas ainda no final tivemos de esperar o Jeff dar um trato no cabelo e na sua barba. A volta foi tranquila (ainda mesmo que sem poder frear com a dianteira…rsrsr), tudo normal, tudo de boa. Uma parada final para um chopp e conversar mais um pouco com os parceiros.
Valeu e com certeza o dia rendeu nessa função de hoje. bons momentos com os amigos. Já esperando pela próxima.
Abaixo algumas fotos do evento.
Oreana 100 – 2017 (David Kamo)
Na Oreana 100 de 2017 uma cena interessante,um piloto tem um acidente (Jared Schlapia), então uma porção de pilotos passam sem ajudar. Então David Kamo que para, ajuda e depois ainda segue na prova dando um belo “passão” na jaguarada. Confira: