Dia: 24 de maio, 2017
BEE OR NOT TO BE
Organização de Proteção às Abelhas
Associação civil brasileira, sem fins lucrativos, de caráter socioambientalista, que tem por finalidade apoiar e desenvolver ações para a defesa, elevação e manutenção da vida de todas as espécies de abelhas.
Empresa transforma plástico reciclado em tijolo para construção de casas
Cada vez mais, a bioconstrução começa a chamar a atenção dentro do setor de construção civil. E no que depender da indústria italiana Presanella Building System, este novo ramo tem tudo para crescer ainda mais e se consolidar como uma das frentes da área de construção num futuro bem próximo.
Isto porque a empresa apresentou uma nova solução que promete revolucionar as atividades do setor, através da coleta e transformação de plástico reciclado em tijolo para construção de casas. Isso mesmo, de acordo com os italianos, os novos modelos de tijolo são fabricados com resíduos plásticos que seriam descartados e então são processados para serem utilizados em projetos arquitetônicos.
Segundo a empresa, o novo produto permite que a construção seja concluída em um período de tempo muito menor, além de ter um custo de aquisição mais em conta que os materiais convencionais. Vale também destacar os benefícios sustentáveis do novo tijolo para o setor, já que a construção civil é reconhecidamente um dos maiores responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa.
Com base nos primeiros projetos erguidos com o tijolo da Presanella, um imóvel de 80m² é capaz de reciclar cerca de 2.500 kg de resíduos plásticos, o que proporcionalmente pode resultar em grandes ações de reaproveitamento de materiais. Além disso, o material plástico permite maior facilidade no transporte e armazenamento, otimizando ainda mais todo o processo.
Tendo sua produção já consolidada pela indústria italiana, o novo tijolo chega agora ao mercado do Brasil, através da importação do material, que é fabricado no Paraguai e distribuído para toda América Latina. Inclusive, a empresa afirma que já iniciou suas primeiras ações em território nacional.
Além dos tijolos, a nova tecnologia produz outros componentes usados pelo setor, como cofragens (moldes de madeira para moldagem e solidificação de concreto), peças e vigas para sustentação do telhado. A Presanella explica que o produto não pode ser comercializado de maneira avulsa, apenas como parte do projeto completo.
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*Fonte: pensamentoverde
Tremor nas pálpebras é sinal de que é preciso desacelerar dizem, os médicos
O tremor aparece porque liberamos hormônios ligados ao estresse que vão para o sistema nervoso autônomo; ele é um dos primeiros sinais de que algo não vai bem e que é preciso relaxar.
Quem nunca sentiu aquele famoso tremor nas pálpebras?
Algo tão irritante quanto impossível de ser controlado. Pior: pode durar dias, com direito a curtos intervalos. Mas por que isso é tão comum e, ao mesmo tempo, difícil de ser evitado?
A oftalmologista Andrea Lima Barbosa, diretora médica da Clínica dos Olhos São Francisco de Assis (RJ), conta que é extremamente comum pessoas chegarem a seu consultório com essa queixa.
“É sempre preocupante para a pessoa e o correto é procurar um especialista, mesmo. Esse tremor palpebral em episódios é uma luz vermelha avisando que algo não vai bem não só no seu corpo, mas em sua vida”, alerta a médica.
Ela conta que o tremor é um sinal de que a pessoa pode estar no auge do estresse. “Pode ser fadiga, ansiedade, resultado de noites mal dormidas ou problemas pessoais , por exemplo”.
SAIBA AS CAUSAS E COMO TENTAR EVITAR:
Como as causas são diversas, para evitar o tremor involuntário das pálpebras deve-se identificar a mais importante e agir nela:- Fadiga: pode ser causada pelo uso contínuo de computadores ou monitores (síndrome da visão do computador). Nestes casos há necessidade de se intercalar períodos de trabalho com períodos de descanso dos olhos, ou seja, a mudança de foco durante 15 minutos, antes de prosseguir no uso;- Estresse: deve-se tentar evitar ou resolver as condições ou as situações do ambiente de trabalho ou familiar que estejam ligadas ao aumento da ansiedade; pode-se tentar a utilização de medicação relaxante muscular leve, sob indicação médica;- Secura nos olhos: também pode estar relacionada ao uso contínuo de computadores. Usar colírios lubrificantes preventivamente é indicado, assim como aumentar a umidificação do ambiente de trabalho;- Cafeína: se a causa for associada ao consumo excessivo de cafeína, de bebidas energéticas ou de cigarro, deve-se reduzir ou suspender seu consumo;- Não identificadas: sugere-se a consulta oftalmológica completa com objetivo de se avaliar a função muscular das pálpebras, a superfície ocular, erros refracionais ou fundo de olho.Fonte: Norma Allemann, Professora Adjunta do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de Medicina – UNIFESP.
Estresse
Barbosa explica que o tremor, quase sempre unilateral, aparece porque liberamos hormônios ligados ao estresse que vão para o sistema nervoso autônomo. Estes hormônios levam estímulos para as pálpebras, que passam a ter contrações involuntárias, ou seja, impossíveis de se controlar.
Com ela concorda o oftalmologista Luiz Carlos Portes, ex-presidente e membro do conselho consultivo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia. Ele acrescenta alguns outros fatores que podem desencadear o problema: ingestão excessiva de cafeína, carência de vitaminas, idade avançada, excesso de horas em frente ao computador etc.
Ambos enfatizam que o oftalmologista deve ser consultado para descartar qualquer doença, mas o comum é mesmo que tudo não passe de estresse. Porém, se for algo além disso, o paciente será encaminhado para um neurologista, por exemplo.
Portes, porém, avisa que algumas doenças como conjuntivite e olho seco também podem provocar os espasmos. Isso sem contar que pessoas com mal de Parkinson e Síndrome de Tourette (desordem neurológica ou neuroquímica caracterizada por tiques, reações rápidas, movimentos repentinos ou vocalizações que ocorrem repetidamente) também sofrem com esses espasmos.
Procurar o médico
“Por isso é importante consultar um oftalmologista”, enfatiza o médico. Porém, como na maioria dos casos o problema advém mesmo do estresse, ele comenta: “Há pessoas que ao ficarem estressadas, sentem azia. Outras têm dor nas costas e algumas têm este tremor. É difícil, mas é preciso achar um caminho para não sentir tudo isso”.
“Você tem de se perguntar: o que vai fazer da sua vida? Como anda o trabalho e os relacionamentos. Eu indico relaxamento, ioga, meditação, algo para acalmar mesmo. E, na medida do possível, evitar se estressar”, alerta Barbosa.
A médica insiste que é preciso tomar cuidado porque, se a pessoa não se cuidar, poderá desenvolver doenças cardíacas, depressão, ansiedade ou hipertensão, por exemplo.
“É preciso mesmo repensar a vida”, ressalta, acrescentando que ela própria já passou por isso: “Quando eu fazia plantão médico, eu mesma tinha isso com frequência. Era uma época bem estressante para mim”. Portes também já teve o mesmo problema, quando se preparava para o vestibular: “Eram menos opções de faculdades e a pressão era ainda maior. Estudava muito!”.
Como fazer parar?
Uma receita caseira dá conta de que compressas de chá de camomila ajudariam a parar o tremor. “Melhor tomar o chá”, brinca a médica. Porém, ela ensina que gelo é bom, porque anestesia a musculatura.
Já o médico conta que indica ao paciente um relaxante muscular, mas também aconselha a pessoa a ir ao cinema, praticar exercícios e descansar, pois o comum é que o tremor passe quando ela conseguir relaxar. “Se notamos que é algo de ordem pessoal ou depressão mesmo, o correto é encaminhar a um psicólogo ou psiquiatra”.
Botox
Se a pessoa tiver o tremor de forma crônica, pode ser algo mais grave. “Existe a doença do espasmo essencial, blefarospasmo, que é rara. É o famoso tique nervoso, a pálpebra fica tremendo o tempo todo. Daí é preciso tratamento com um neuro-oftalmologista que usará injeções de Botox”, conta a médica. A indicação ocorre porque a toxina botulínica paralisa o músculo.
Norma Allemann, professora adjunta do Departamento de Oftalmologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), conta que, em alguns desses casos, após diagnóstico diferencial adequado com doenças neurológicas que podem estar associadas, a toxina botulínica é aplicada em forma de injeções e tem duração variável de efeito, entre três e seis meses. “O blefarospasmo é uma condição rara, um tipo de distonia facial, geralmente bilateral e associado a contraturas de outros músculos da face e caracterizado pela impossibilidade de controle voluntário. Pode ser um sintoma de doenças neurológicas e deve ser acompanhado de consulta especializada para diagnóstico”, encerra.
(Autor: Cármen Guaresemin)
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*Fonte: fasdapsicanalise