Mês: junho 2017
Seis palavras que são mal utilizadas na ciência, de acordo com cientistas
Em ciência, muitas frases e palavras têm significados diferentes em relação ao significado popular. Alguns cientistas argumentam que os termos que são comumente incompreendidos deveriam ser substituídos, mas isso apenas prolongaria ainda mais o problema. Se “teoria” fosse substituída por alguma outra palavra, seria quase inevitável que a sua palavra “nova” também fosse usada indevidamente e assim sucessivamente. Em vez disso, é necessário uma melhor educação científica a fim de ajudar as pessoas a compreender os termos que os cientistas usam para definir a nossa realidade.
1. Teoria
Teoria é provavelmente um dos termos científicos mais deturpados pelo senso comum. A frase “isso é só uma teoria” é um ataque comum sobre as teorias científicas por pessoas que não entendem o termo. Quantas vezes você já ouviu os antievolucionistas usarem a frase “bem, a evolução é só uma teoria. Não é uma lei”. As teorias são um dos pontos mais altos da ciência e são amplamente aceitas na comunidade científica como sendo verdadeiras. A teoria não é uma ideia aleatória que os cientistas têm no calor do momento; elas são amplamente testadas sob as condições mais rigorosas da investigação científica. Considerando que uma determinada teoria não possa ser provada verdadeira, eles têm evidências que suportam a ideia original, demonstrado a sua “veracidade”.
2. Modelo
Modelo é também uma palavra problemática por várias razões. Em primeiro lugar, um modelo científico (na maioria dos contextos) é uma maneira de quantificar um evento natural particular para nos ajudar a compreendê-lo melhor. Eles variam um pouco no uso exato de sua definição em diferentes campos da ciência, mas a ideia básica é a mesma.
Os cientistas gastam uma tonelada de tempo comparando os modelos concorrentes uns aos outros, refinando seus modelos e, em geral, trabalhando para tornar o modelo o mais preciso possível. O consenso esmagador da mudança climática vem de nossos modelos climáticos. À medida que recolhemos mais dados e estudamos a forma como a biosfera funciona, tornamos capazes de refinar nossos modelos climáticos. Isso nos deu uma visão mais ampla para resolver alguns problemas fundamentais do quebra-cabeça climático e que nos levam a uma conclusão inquietante de que a atividade humana atual está tendo um impacto grave e desfavorável sobre o meio ambiente.
3. Ceticismo
“Seja cético. Porém, quando encontrar uma evidência, aceite-a.”
Essa citação de Michael Specter é perfeita para descrever o verdadeiro ceticismo. Na mídia, o termo cético é frequentemente aplicado para pessoas que aceitam a pseudociência, mas que são céticas com a ciência: “céticos da vacina”, “céticos do clima”, “céticos farmacêuticos”, e assim por diante. O termo dá a essas pessoas (e outros grupos similares) um pouco de credibilidade. Geralmente, essas pessoas estão ignorando evidências. Michael Mann, cientista climático da Universidade Estadual da Pensilvânia, resume melhor o problema: “Negar a ciência dominante com base em críticas frágeis e inválidas não é ceticismo. É negacionismo.”
Um verdadeiro cético está disposto a olhar para todas as evidências científicas disponíveis e está disposto a analisá-las sem viés. Quando a evidência diz alguma coisa, um cético pode aceitar o resultado diante delas… até que sejam apresentadas novas evidências.
4. Significativo
Essa causa um problema enorme! Muitas vezes esse termo é usado na frase “estatisticamente significativo”, e, às vezes, ele é aplicado indevidamente. Estatisticamente significativo é usado cotidianamente para descrever algo importante. “Houve um aumento estatisticamente significativo no autismo em crianças que receberam vacinas”, é uma frase que eu ouvi muitas vezes. Em primeiro lugar, em um ambiente científico, “significativo” não significa “importante”. Estatisticamente falando, algo que é “significativo” é simplesmente algo que é probabilisticamente improvável de ocorrer. Isso não necessariamente significa que há um resultado significativo. Se um experimento científico está sendo conduzido corretamente, então uma significância estatística pode relevar muito. Se o experimento está sendo conduzido de maneira falha, como é o caso de muitas pseudociências, então a significância não significa nada, porque todas as variáveis não foram controladas.
5. Natural
Natural é um termo que acabou se transformando em algo para definir saúde e vitalidade. “As empresas farmacêuticas são inimigas, elas promovem a dependência de drogas a custo dos remédios naturais que os nossos corpos precisam. Elas são imorais e estão impulsionadas pela ganância. Por que tomar drogas quando as ervas podem resolver? Por que usar produtos químicos quando solventes homeopáticos podem resolver? É a hora de retornarmos as alternativas médicas naturais.” Embora seja uma citação a partir de uma apresentação de Tim Minchin, ele resume o argumento usado para defender coisas “naturais”.
Em primeiro lugar, nem tudo que é “natural” é bom para você. “Natural” significa simplesmente que “existe na natureza”. O arsênico é natural e eu tenho certeza que ninguém irá querer tomá-lo como um remédio natural. Mesmo as coisas naturais que são boas para o seu organismo, elas só devem ser tomadas com moderação, incluindo o sal e a água (é difícil morrer de intoxicação por água, mas é possível). Mesmo utilizando a definição da pseudociência do que é “natural”, ou seja, medicinas alternativas, o natural ainda não é sempre uma coisa boa. As empresas publicitárias que promovem produtos naturais são conhecidas por cometer vários tipos de fraudes e quando as pessoas compram um remédio natural para sobrepor a medicina real, algumas complicações graves de saúde podem ocorrer.
6. Químico
Como estamos falando sobre remédios naturais, temos que mencionar também os produtos químicos. O movimento anti-flúor afirmou com base em um rótulo de flúor, ligando-o a um produto químico, que ele é ruim para adicionar à água, porque estaríamos ingerindo produtos químicos maléficos. Cientificamente falando, os produtos químicos estão em toda parte. Uma substância química é algo que é estudada em química; isso é praticamente qualquer coisa que é feita de átomos. Oxigênio, água, nitrogênio, tudo o que comemos, bebemos e interagimos é feito a partir de produtos químicos. Existem produtos químicos que são necessários para a vida existir e há produtos químicos que podem matar rapidamente seres humanos (e outros animais).
Conclusão
O problema da cultura predominante é o analfabetismo científico no sistema de ensino. Na América e em outras partes do mundo, os estudantes do ensino fundamental e médio não tiveram uma educação científica rigorosa. Esses termos são, então, mal interpretados e, como resultado, temos um punhado de pessoas que negam fatos científicos e veem com um olhar de desconfiança o processo científico. Portanto, lembre-se da verdadeira definição dessas palavras na próxima vez que ouvi-las.
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*Fonte: universoracionalista
Transforme-se em um mestre da pilotagem noturna com estas 10 dicas
Não são muitos os motociclistas que curtem dar seus rolês pela noite, mas apesar de muito divertido, o passeio noturno é algo que deve ser feito com certa frequência para colocar em dia nossas habilidades, caso sejamos pegos desprevenidos numa viagem que vai além do pôr do sol.
Um dos prazeres de andar de moto é a possibilidade de isolar-se do mundo numa bolha meditativa. Nela permeiam sentimentos de proteção e isolamento que são ainda mais intensos no escuro, onde a sua visão é restrita a uma estreita faixa de estrada iluminada pelo farol.
No entanto, existem perigos afora, ocultos no escuro e você precisa armar-se com habilidades especiais para superá-los minimizando o perigo.
Aqui estão algumas dicas para aproveitar e conservar-se como um bom piloto noturno:
1 Visão
Obviamente, a sua visão é restrita durante a noite. Então certifique-se de limpar sua viseira e/ou pára-brisa com muito cuidado. O que pode parecer limpo na luz do dia poderia ser ofuscante e cegante quando iluminados pelos faróis de um carro, então sempre que possível, remova todas as manchas destas superfícies.
2 Óculos amarelos
Algumas pessoas são verdadeiros fãs destes óculos de lentes amarelas; dizem que eles restauram as três dimensões – achatadas pela iluminação dos faróis, reduzem drasticamente o brilho, melhoram o contraste e lhe dão uma melhor percepção de profundidade. No entanto, tenha muito cuidado com a adição de qualquer tonalidade para uma situação e ambiente já escuros! Se você usa óculos prescritos por um médico, você pode pedir um revestimento anti-reflexo amarelo em suas lentes.
3 Iluminação
Faróis devem auxiliar de forma decente a pilotagem noturna. Muitas motos possuem configuração de iluminação apenas visando o passeio urbano, portanto informe-se sobre as lâmpadas de seus faróis e pesquise por opções com maior cobertura de luz se você precisa pegar a estrada durante a noite. Existe uma infinidade de faróis (halógenos, de xenon ou LED) fabricados por diversas empresas que conseguem melhorar significantemente a experiência noturna com a moto, mas cuidado para não infringir nenhuma lei e lembre-se de sempre verificar a regulagem de seus faróis para não irritar os motoristas que estão à sua frente. Outra dica importante é: use seus faróis de neblina somente quando houver neblina.
4 Curvas
Os faróis da sua moto estão sempre focados para frente, o que quer dizer que quando você faz uma curva, você ilumina o lado de fora da curva, e não o ponto para o qual você está indo. Algumas motocicletas, como a BMW K1600, têm faróis que viram enquanto a motocicleta faz a curva, iluminando a parte de dentro da pista; e outras, como em alguns modelos da KTM, possuem luzes LED que iluminam o interior da pista quando você faz a curva. Como dito no ponto anterior, há sempre a opção de se repor o farol original da moto por um modelo mais novo que também possui este tipo de tecnologia. Porém se nenhum destes últimos é o seu caso esteja ciente de que todas as curvas à noite estão cheias de pontos cegos. Portanto, preste muita atenção à…
5 Superfície da estrada
…Pedras, buracos, óleo, água, combustível, desníveis, tampas de esgoto, quebra-molas, etc. Tudo isto pode ser visto e desviado facilmente durante o dia, porém à noite não são raros os casos em que quando você não os vê, já é tarde demais. Então quando for rodar à noite, pilote sempre como se houvessem obstáculos à frente.
6 Ajuste a sua velocidade
Consequentemente, você deve reduzir para uma velocidade onde você consiga parar sua moto dentro do limite de alcance de seus faróis. Você andaria com os olhos fechados mesmo que por alguns breves segundos? Bom, se você andar rápido demais, ao ponto de não conseguir parar dentro do alcance de seu farol, então é exatamente isso o que você está fazendo!
7 Seja visto
Você e sua moto são menos visíveis durante a noite, especialmente se você estiver usando roupas de couro preto e sua moto for de cores escuras. Não estamos aconselhando você a vestir roupas hi-vis, que muitas vezes podem acabar ofuscando e atrapalhando a atenção dos motoristas. No entanto, um pouco de fita adesiva 3M reflexiva na moto e alguns itens refletivos em seu equipamento irão chamar um pouco de atenção extra. Certifique-se de que os refletores traseiros e das bengalas estão limpos e que as luzes também estão limpas e funcionando corretamente. Jamais conduza em um ponto cego de outro motorista, especialmente à noite.
8 Estilo de pilotagem
Como você não sabe exatamente o que vem à sua frente, pilote como se a pista toda estivesse molhada: seja suave com os freios, acelerador e na direção. Esta dica simples pode ajudar muito, principalmente se você estiver sozinho.
9 Ajustes de garupa
Se você vai levar alguém na garupa, é bem possível que o peso extra na traseira afete a regulagem de seus faróis, ocasionando ofuscamento da visão dos outros motoristas. Não ignore este tipo de regulagem antes de sair na estrada, a reação natural de quem se vê incomodado com farol alto é revidar com luz alta imediatamente, o que é muito pior em uma moto durante a noite. Caso isso aconteça, mantenha seu olhar fixo na estrada, não foque sua atenção no ponto de luz adiante (você pode tentar ajudar sua visão colocando sua mão à frente da luz).
10 Animais na pista, insetos, ciclistas e pedestres
Pessoas e animais errantes são sempre um perigo à beira da pista. Muitas vezes focados em seus smartphones e/ou usando roupas escuras, alguns desavisados podem tentar cruzar a rodovia – ou a rua, se estiver na cidade. Animais serão um pouco mais fácil de visualizar pois geralmente estes, instintivamente, olharão diretamente para o ponto focal de luz e você poderá ver suas retinas refletindo, portando preste sempre atenção à pequenos reflexos em seu caminho. Com o grande crescimento do interesse pelo ciclismo, muitas pessoas de bicicleta andam devidamente esquipados e iluminados, porém sempre rola aquele tiozão que tá voltando do trabalho sem nenhum tipo de proteção ou acessório refletivo, cuidado. Insetos são um perigo eminente e irritante para o viajante noturno, eles irão cobrir seu farol, viseira e pára-brisas. Sempre que puder, lave tudo antes que fique com péssima visibilidade e, se possível, leve lenços umedecidos para a viseira.
Estas dicas são de vital importância para quem precisa, gosta ou quer pilotar à noite, reduzir as chances de se dar mal é o que se deve ter em vista quando se pega a estrada. Prudência e bom senso sempre fazem parte de qualquer lista de um bom piloto.
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*Fonte: usebandana
A reciclagem na Suécia é tão revolucionária que eles estão ficando sem lixo
A Suécia está na liderança na gestão de resíduos sólidos urbanos, e dá exemplo ao resto do mundo. O país nórdico recicla 1,5 bilhão de garrafas e latas anualmente, uma quantidade impressionante para uma população de 9,3 milhões de pessoas. Os suecos produzem apenas 461 kg de lixo por ano (a média europeia é de 525 kg), e menos de 1% dessa quantidade acaba em aterros sanitários.
Essa ênfase na sustentabilidade, porém, tem trazido um problema para a produção de eletricidade do país. O lixo queimado em 32 instalações de incineração de resíduos produz energia elétrica e aquece casas no país. Se as usinas têm menos combustível, o país tem menos energia.
Este programa se chama resíduo-para-energia, e funciona da seguinte forma: fornalhas são carregadas com lixo, que é queimado a temperaturas entre 850 a 1000 °C, produzindo vapor. Este gás é usado para mover turbinas geradoras de eletricidade, que é transferida para a rede de energia elétrica.
Com este método, o país consegue reduzir toxinas que em aterros sanitários contaminariam o solo. “Quando o lixo fica em aterros, ele produz gás metano e outros gases do efeito estufa, e isso obviamente não é bom para o meio ambiente”, explica a diretora de comunicação da Administração de Resíduos da Suécia, Anna-Carin Gripwell.
Participação da população
Antes de ser incinerado, o lixo é separado pelos donos das casas e dos estabelecimentos comerciais das cidades. Resíduos que podem ser reciclados são separados e levados pelos cidadãos aos centros de coleta, que não ficam a mais de 300m das residências. Tudo o que pode ser consertado ou reaproveitado é levado para centros de reciclagem nos bairros distantes do centro das cidades.
A coleta de lixo no país é uma das mais rigorosas do mundo. Se o lixo orgânico não estiver de acordo com as especificações fornecidas pelo governo, ele não é recolhido. O contribuinte paga taxa de recolhimento do lixo proporcional à quantidade gerada, por isso os cidadãos controlam sua própria geração de lixo.
Assim, a quantidade levada às usinas, cerca de 50% do lixo produzido pelos suecos, é insuficiente para o pleno funcionamento das instalações, obrigando o país a importar 700 mil toneladas de lixo de locais como Reino Unido, Noruega, Irlanda e até Itália para garantir que a energia elétrica continue sendo gerada.
Lixo vira energia e cinzas
As cinzas restantes da incineração têm apenas 15% do peso que tinham antes do lixo ser queimado. Até as cinzas são recicladas. Os metais são retirados e reciclados, e o restante, como porcelana e azulejo, que não queimam, é peneirado para ser utilizado na pavimentação de estradas. Apenas 1% das cinzas não tem destino útil e é descartada em depósitos de lixo.
A fumaça da incineração consiste de 99,9% de água e dióxido de carbono não-tóxico, que é filtrada com água e filtros secos. Os filtros secos são colocados em depósitos de lixo, e a água suja é usada para encher minas abandonadas.
Não jogue fora, conserte
bicicleta quebrada
O país incentiva que seus cidadãos tentem consertar objetos ao invés de substitui-los. “Os consumidores estão mostrando que querem fazer a diferença e o que estamos fazendo como governo é ajudá-los a agir, tornando mais fácil viver de forma sustentável”, diz Per Bolund, Ministro do Consumo e Finanças do país.
Objetos que normalmente acabariam no lixo, como roupas, sapatos e bicicletas, são consertados. Isso cria empregos nessas áreas. Há espaço no mercado de trabalho para pessoas que consertam coisas. Essas são atividades que podem ser intelectualmente estimulantes mas que não exigem um nível muito alto de educação, permitindo que as pessoas comecem a trabalhar em alguns meses ao invés de anos.
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*Fonte: hypescience/Julian Blume
Quais os requisitos para ser astronauta? A NASA responde!
O anúncio que a NASA fez dia 17 de junho, que havia selecionado oito novos astronautas fez algumas pessoas se perguntarem: O que é preciso para tornar-se um astronauta?
A resposta curta, de acordo com a Dr. Janet Kavandi, (uma ex-astronauta que agora dirige as operações da tripulação de voo no Centro Espacial Johnson, em Houston) é que a agência está à procura de homens e mulheres talentosos com “ego pequeno” e que “gostam de fazer coisas difíceis”.
Somos uma plataforma dedicada ao conhecimento que só poderá continuar a existir graças a sua comunidade de apoiadores. Saiba como ajudar.
Claro que, só porque você é modesto e gosta de um desafio não significa que será um astronauta. Para ser candidato num treinamento de astronautas você deve atender a critérios físicos, educacionais e psicológicos muito restritos. Aqui estão as respostas de oito perguntas sobre o que é preciso para ser candidato a astronauta:
1. Eu tenho que ser um cidadão norte-americano?
Sim, você tem que ser americano. Dupla nacionalidade também serve. Se você é um cidadão da Rússia, Canadá, Japão, Brasil ou outro país que possua agência espacial própria, você pode se inscrever através dessas agências. Aqui está uma lista de agências espaciais nacionais e internacionais.
2. Existe alguma restrição quanto a idade?
Não. Antigamente, os astronautas tinham uma faixa etária de 26-46 anos. Hoje, a idade média é 34 anos.
3. É melhor fazer uma faculdade ou universidade em particular?
A NASA não recomenda qualquer faculdade ou universidade em particular, desde que seja credenciada.
4. Existe uma área específica que devo escolher para estudar?
Você deve ter um diploma em engenharia, ciências biológicas, ciências físicas ou matemática.
5. Eu preciso ter experiência em voo?
Não necessariamente. O candidato ou deve ter um mínimo de 1.000 horas de tempo de piloto em aviões a jato ou três anos de experiência profissional numa área relacionada à sua formação acadêmica (por exemplo, três anos trabalhando como engenheiro, após concluir o curso).
6. Que tipo de requisitos físicos são necessários?
Você passará por um rigoroso teste físico. Entre outras coisas, a sua pressão arterial não pode ultrapassar 140/90 e sua altura deve estar entre 1,57 e 1,90 metros. A sua visão deve ser corrigíveis a 20/20 em cada olho. Cirurgia de correção de visão é permitida, desde que tenha sido feita pelo menos a um ano e não tenha complicações e sequelas permanentes.
7. Qual é o salário anual dos astronautas?
Os astronautas são pagos em uma escala governamental (GS-11 a GS-14), com base na sua experiência e formação acadêmica. Atualmente, o astronauta começa ganhando cerca de 5.400 dólares por mês (cargo GS-11). Já o cargo de GS-14, o salário chega até US$ 11.800 por mês.
8. Qual é a concorrência?
Muito alta. Esses oito recém formados astronautas foram selecionados entre mais de 6.100 candidatos. E esse não foi o maior grupo de candidatos na história da NASA.
Publicado no The Huffington Post
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*Fonte: universoracionalista
No Japão, jornal é feito de papel que vira planta
Mesmo o papel se decompondo rapidamente quando descartado, para a sua confecção é preciso que 20 árvores sejam cortadas e retiradas da natureza, desencadeando diversos problemas ao meio ambiente.
Para acabar com esse grave problema foi desenvolvido na Inglaterra um papel reciclado, batizado de papel semente, feito com fibras e sementes de plantas que, quando picado e plantado, pode virar ervas, vegetais ou flores, como camomila, cebolinha, tomate e rosas.
O papel semente, que está a cada dia ganhando mais força no mercado em forma de convites, cartões, envelopes e sacolas, chegou no Japão no formato de jornal. Chamado de Jornal Verde, o produto foi criado pela editora do famoso jornal japonês, The Mainichi Shimbunsha, e colocado em prática pela agência publicitária Dentsu Inc.
O jornal que agora depois de lido pode ser picotado e descartado na terra, possui sementes de ervas e flores em sua composição e é impresso com tinta 100% vegetal. Depois dessa iniciativa sustentável, ele se tornou um enorme sucesso e hoje tem uma tiragem diária de 4 milhões de exemplares, chegando a uma receita de mais de U$ 700 mil. A ideia também chegou nas escolas, com o objetivo de incentivar e conscientizar as crianças sobre a importância da preservação do meio ambiente e da reciclagem.
O compromisso do jornal com a natureza já é bastante conhecido no Japão por conta de uma campanha de publicidade sobre doação de água para as populações que sofrem com a seca e a sede.
Mesmo o papel semente não sendo uma novidade, é muito interessante ver o quanto as pessoas estão preocupadas em reduzir as emissões de CO2 gerados pelos processos tradicionais de eliminação de resíduos e pelo desmatamento.
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*Fonte: pensamentoverde