Nossos filhos nos esquecerão?

“O tempo é um animal estranho. Se parece a um gato que deseja ser conquistado. Te olha sagaz e indiferente, vai embora quando tu suplicas que pare e para quando suplicas que se vá. Às vezes te morde quando demonstra carinho e te arranha quando o acaricia.

O tempo, pouco a pouco, me liberou de ter filhos pequenos. Das noites sem dormir e dos dias sem repouso. Mas não fez esquecer das mãos gordinhas que me agarravam sem parar, subiam no meu pescoço, me agarravam, me conquistaram sem restrições e sem duvidar. Dos corpinhos que encheram meus braços e dobraram minhas costas. Das muitas vezes que me chamavam e não permitiam atrasos, espera, nem vacilações.

O tempo há de me devolver o ócio dos domingos e das chamadas repetidas de “mãe, mãe, mãe…”, que deram-me o privilégio e afastavam o medo da solidão. O tempo talvez alivie o peso da responsabilidade que me oprime o peito. O tempo, sem embargo, inexoravelmente esfriará outra vez minha cama que já esteve quente de corpos pequenos e respiros apressados. Esvaziará os olhos dos meus filhos que transbordaram um amor poderoso e incontrolável.

Mas o tempo tirará de seus lábios meu nome que fora gritado e cantado, chorado e pronunciado cem, mil vezes. Cancelará, pouco a pouco, e de repente, a intimidade da sua pele com a minha, a confiança absoluta que nos fez um único corpo com o mesmo cheiro, acostumados a misturar nosso espírito e coragem, no mesmo espaço em que respirávamos.

O Tempo separou, para sempre, o pudor e a vergonha com o prejulgamento da consciência adulta de nossas diferenças. Como se fosse um rio que escava o seu leito, o tempo colocará em risco a confiança de seus olhos em mim, como se eu já não fosse uma pessoa onipotente, capaz de parar o vento e acalmar o oceano, regular o irregulável e curar o incurável.

Deixarão de me pedir ajuda, porque não mais crerão que eu possa salvá-los. Pararão de imitar-me porque não gostarão de parecer comigo. Deixarão de preferir a minha companhia pelas dos outros (e, olhe, tenho que seguir…).

Foram-se as paixões, as raivas passageiras e o zelo, o amor e o medo. Apagaram-se os ecos dos risos e das canções, o acalanto e os “Era uma vez…” hoje ecoam na eternidade. Com o passar do tempo, meus filhos descobriram que tenho muitos defeitos e, se tiver sorte, algum deles me perdoará.

Sábio e cínico, o tempo fará com me esqueçam. Esquecerão, ainda que não queiram. As cócegas e o “corre-corre”, os beijos nas pálpebras e os choros que, de repente, cessavam com um abraço. As viagens e os jogos, as caminhadas e a febre alta. As danças, as tortas, as carícias enquanto dormem em silêncio.

Meus filhos se esqueceram que os amamentei, e os protegi durante um tempo até que o sono chegasse. Que lhe dei de comer, os consolei e levantei-os depois de cair. Esqueceram que dormiram sobre meu peito de dia e de noite, que houve um tempo em que necessitaram tanto de mim como o ar que respiram. Esqueceram, porque isto é o que fazem os filhos, porque é isso que o tempo faz. E eu, eu tenho que aprender a recordar esse tempo também por eles, com ternura e sem arrependimentos, com imensa gratidão! E que o tempo, astuto e indiferente, seja amável com esta mãe que não quer ESQUECER”.

Autora desconhecida

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*Fonte: portalraizes

As 7 escaladas mais perigosas do mundo

Conheça as montanhas mais desafiadoras e temidas pelos alpinistas

Não há um consenso sobre o ranking de montanhas mais perigosas do mundo, mas algumas características como a altitude, a incidência de avalanches, a inclinação e dificuldades no trajeto tornam certas escaladas mais desafiadoras aos alpinistas do que outras. A quantidade de acidentes é um dos fatores mais importantes para classificar as mais desafiadoras. Confira nosso ranking:

 

7 – Shishapangma (China)

Shishapangma é tem mais de 8 mil metros. Ela só foi conquistada pela primeira vez em 1964. O que a torna uma das escaladas mais perigosas do mundo não é nem sua altitude, mas sim a grande incidência de avalanches e os ventos fortes que colocam a vida dos alpinistas em risco.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

6- Eiger (Suíça)

Nos Alpes Suíços, foi escalado pela primeira vez em 1938. É considerado um dos locais mais difíceis de escalar devido à dificuldade técnica e pelo perigo das pesadas rochas que descem pelas encostas. São mais de 3.970 metros de altura, que ganharam fama de “Parede Assassina”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5- Nanga Parbat (Paquistão)

São 8125 metros de altura, que a fazem ser a 9ª montanha mais alta do mundo. O Nanga Parbat já chegou a ser considerado o monte mais perigoso para se escalar, por ter índices de mortalidade de até 70% nos anos 90. Hoje, com mais equipamentos e tecnologias o percurso é mais seguro aos alpinistas e o número de acidentes é menor, ainda assim o apelido da montanha continua sendo “The Man Eater” – comedora de homens.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4- Monte Everest (China e Nepal)

A montanha mais alta e mais famosa do mundo é uma escalada cansativa, mas por oferecer mais estrutura aos alpinistas, não está entre as três mais perigosas. Com mais de 8800 metros, ela foi conquistada pela primeira vez em 1953, o local possui diversos corpos de escaladores que ficaram pelo caminho, mas a cada ano o índice de mortalidade vem se tornando menor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3- Annapurna (Nepal)

Annapurna fica no Himalaia e a 10ª mais alta montanha do mundo. Com 8078 metros de altura, pode ser considerada a terceira 3ª mais perigosa. De 1950, quando foi escalada pela primeira vez, para cá, não passa de 150 o número de alpinistas que conquistaram seu topo, mais de 50 morreram tentando.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2- Kangchenjunga (Índia)

O fato de ser o pico mais alto da Índia e o terceiro maior do mundo, com 8.586 metros de altura deixa as coisas mais difíceis. Os índices de mortalidade de Kangchenjunga crescem anualmente, nos últimos anos aumentou cerca de 22%. O local definitivamente não é para amadores.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1- K2 (China e Paquistão)

São 8611 metros de altura, a segunda maior montanha do mundo, é quase que unanimamente considera a mais difícil de ser escalada. Ela foi apelidada de “A Montanha Selvagem” e tem delicados pilares de gelo e superfícies íngremes e rochosas. Por uma combinação de fatores como avalanches imprevisíveis e inclinação intensa o percurso é o mais perigoso. Estima-se que a cada quatro alpinistas que chegam ao topo do K2, no Himalaia, um morre.

 

 

 

 

 

 

 

 

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*Fonte: webadventure