Deu Valentino Rossi na Holanda

Hoje foi a vez do italiano multi-campeão Valentino Rossi vencer a prova da MotoGP, depois de mais de um longo jejum de mais de ano sem vencer. Sua última vitória foi no Catar, em 2016. Hoje em Assen, na Holanda, a história foi diferente, avançando assim para a terceira colocação na tabela do campeonato, com 108 pontos. Em primeiro temos Andrea Dovizioso (Ducati – #04) com 115 pontos e na segunda colocação, Maveric Viñales (Yamaha – #25), companheiro de equipe de Rossi.

Go Rossi!

>> Semana que vem tem mais MotoGP na Alemanha.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

É possível estar em dois lugares ao mesmo tempo?

“É muito difícil ver que ainda estamos engatinhando, e não surpreende que os colegas relutem em admitir isso (mesmo para si mesmos).”

Foi assim que Einstein encerrou sua carta de 22 de dezembro de 1950 ao físico Erwin Schrödinger, um dos arquitetos da mecânica quântica. Os “colegas” eram Bohr, Heisenberg, Dirac e a maioria dos outros físicos que abraçaram a chamada Interpretação de Copenhague da mecânica quântica que, entre outras coisas, restringia o quanto nós poderíamos saber da realidade: há uma barreira intransponível, resumida no Princípio da Incerteza de Heisenberg, que afirma que não podemos conhecer a posição e a velocidade de um objeto quântico ao mesmo tempo (um elétron, um próton, um átomo) com precisão arbitrária. Esta não é uma limitação tecnológica, mas uma questão de princípio: é como a natureza é.

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E tem mais. Um objeto quântico pode estar em dois lugares ao mesmo tempo; ele pode atravessar obstáculos, como um fantasma; ele pode estar morto e vivo ao mesmo tempo, como o infeliz gato de Schrödinger.

Estas coisas são reais? É este o mundo em que vivemos?

Einstein e Schrödinger não teriam a resposta para nada disso. Eles aceitariam que a realidade é mais estranha que a ficção, que o mundo quântico é diferente da nossa realidade cotidiana. Mas eles afirmariam que este é um revés temporário; nós apenas temos que encontrar a teoria correta e voltaremos a ser capazes de determinar as coisas da forma mais confortável possível, com o movimento de uma pedra caindo.

Embora as idas e vindas entre os dois grupos seja um capítulo fascinante na história da ciência, a resposta está nos experimentos. E é aqui que a incrível realidade do quantum se mostra sem quaisquer sinais de cansaço.

Por trás do mistério é a famigerada (ou alguns podem dizer linda) dualidade onda-partícula, que as coisas, especialmente as pequenas coisas, podem e devem ser vistas como uma partícula – sendo limitada no espaço – e uma onda – espalhando-se no espaço. A menos que você seja taoísta, ser duas coisas opostas ao mesmo tempo é muito estranho, como se estivesse quente e frio, claro e escuro ou alto e baixo.

Heisenberg e Bohr alegaram que não é culpa do mundo quântico, é nossa; os elétrons não são nem partículas, nem ondas; eles são imagens que construímos a partir da nossa experiência cotidiana, e estas intuições são inadequadas para descrever o que realmente se passa nos detalhes. A matemática, porém, é cristalina. Podemos calcular à vontade, descobrindo as várias propriedades dos elétrons, átomos e moléculas com uma precisão notável. Uma teoria probabilística não implica em uma teoria excêntrica.

Tudo isso começou em 1924, quando Louis de Broglie conjecturou que os elétrons e todos os pedaços de matéria exibem tanto propriedades de partícula quanto de onda. Inicialmente Einstein adorou a ideia. Em 1927, Clinton Davisson e Lester Germer observaram a difração de elétrons para fora de um cristal de níquel, algo que apenas ondas podem fazer: de Broglie estava certo, os elétrons podem se comportar como ondas. Atravessando duas pequenas fendas, eles interferem um no outro, criando um padrão de interferência claro e escuro numa tela. Projéteis não fariam isso; eles se acumulariam na tela logo atrás dos furos.

Em 1989, Akira Tonomura, da Hitachi no Japão, conseguiu fazer com que elétrons individuais causassem interferência, trazendo a noção de que as partículas da matéria se comportam como ondas com uma clareza sem precedentes. Um único eléctron passa por duas fendas ao mesmo tempo, de modo a criar um padrão de interferência; é por isso que as pessoas dizem que no mundo quântico as coisas podem estar em dois lugares ao mesmo tempo.

E quanto a objetos maiores? Existe um tamanho máximo para além do qual esse comportamento quântico peculiar é perdido? Podemos causar interferência como as ondas? Devido a avanços tecnológicos surpreendentes, experiências de difração foram realizadas com nêutrons (duas mil vezes mais pesados do que os elétrons), átomos e até mesmo moléculas centenas de vezes maiores do que os elétrons. Um exemplo surpreendente é o experimento de 1999 realizado por Anton Zeilinger e seu grupo na Universidade de Viena, onde a interferência foi obtida a partir de buckyballs, grandes moléculas (60 átomos de carbono) em forma de bola de futebol que se parecem com as cúpulas geodésicas de Buckminster Fuller.

Quanto maior o objeto, mais difícil se torna a demonstração da autointerferência. Imagine uma bola de futebol marcando dois gols de uma só vez!

O próximo passo é tentar experimentos de interferência com vírus; e depois com seres vivos reais. Como a vida reage à interferência quântica? Será que algo pode interferir nele mesmo e permanecer vivo? É um longo caminho até chegar ao “teletransporte”, mas só vamos conseguir fazer isso em 2260 se os cientistas continuarem a testar os limites agora.

 

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*Fonte: universoracionalista

Por Marcelo Gleiser
Publicado na National Public Radio

 

Um gato no caminho

Hoje, domingo de manhã, depois de uma volta “pure fitness” de exercícios e caminhada (sim, aqui não é somente um rostinho bonito…kkkk), aconteceu uma coisa estranha. Um gatinho que é de alguém do meu prédio, sei porque já o vi antes perambulando por aí, do nada aparece na minha frente quando chego em frente a porta, então ele se joga aos meus pés e se vira de barriga prá cima, como quem diz:
– Me faz um carinho aí tio.

Rsrsrsrs…. tudo bem!

Na horame recordei de que uma vez me disseram de que quando um gato do qual você não tem intimidade alguma fizer uma coisa dessas, é sinal de que você é uma pessoa que possui uma “energia boa”. E como se sabe, os gatos são animais muito sensíveis a esse tipo de manifestação e percepção, vide que sempre referência e dotados de características místicas – coisas de pessoas espiritualizadas comentando.
Mas se é o que dizem, então OK.

Claro que fiz um carinho no gatinho e é claro que provavelmente a partir de agora será meu mais novo amigo aqui do prédio.

De qualquer forma, só queria mencionar esse fato porque na boa, isso é uma coisa muito fora do normal no meu dia a dia mas me lembrei desse papo da energia boa. Nunca fui muito chegado em gatos, prefiro cachorro mas quem sabe uma hora dessas bem que poderia ter um.

Flw