Empresas desenvolvem telha que substitui as placas solares

Unir sustentabilidade e beleza é um dos desafios do mercado de arquitetura. Por isso, com o objetivo de solucionar os “problemas estéticos” envolvendo as placas solares convencionais, as empresas italianas Area Industrie Ceramiche e REM aprimoraram a tecnologia e desenvolveram a Tegola Solare, uma telha cerâmica fotovoltaica, que se integra à estrutura da casa ou edifício.

Pelo fato de os painéis tradicionais serem grandes e pesados, eram alvo de reclamações de parte do público, que rejeitava os modelos alegando que não queria danificar a estética dos telhados, fator que impedia a disseminação da energia solar.

Feitas de cerâmica, as telhas possuem quatro células fotovoltaicas embutidas e a fiação segue embaixo do telhado para o conversor.

Segundo o fabricante, além de ser capaz de substituir os painéis para captação de luz do sol, a Tegola Solare pode gerar cerca de 3kw de energia em uma área instalada de 40m², ou seja, um telhado completo ou parcialmente coberto já poderia suprir as necessidades energéticas de uma casa facilmente. Entretanto, essas telhas ainda são mais caras do que as placas convencionais.

Reprodução / REM Instalação das telhas solares é igual a de qualquer outro telhado.

A Tegola Solare já faz sucesso fora do Brasil, principalmente na cidade italiana de Veneza, local onde a maioria dessas peças já foram instaladas. A Itália é um país que possui muitas casas antigas e os centros históricos têm muitas regras de preservação, logo, em algumas cidades, a colocação de painéis solares é muitas vezes proibida por lei.
Instalação

A instalação das telhas fotovoltaicas é feita normalmente, como a de qualquer outro telhado, e a área que captará a luz solar depende da necessidade do imóvel. Por isso, os fabricantes também disponibilizam o mesmo modelo em telhas comuns.

Se houver a necessidade de substituição de alguma dessas peças, o processo também é simples, devido ao aspecto modular do telhado.
Outros modelos de telhas solares

Como o mercado da arquitetura sustentável cresce cada vez mais, outras empresas pelo mundo já vinham desenvolvendo tipos de telhas solares, inclusive a própria Area Industrie Ceramiche já havia feito um modelo onde pequenos painéis fotovoltaicos eram acoplados no lado liso das peças cerâmicas. A empresa americana SRS Energy também produz uma placa em formato de telha de barro na cor azul escuro, porém, ela só é compatível com as telhas de cerâmica fabricadas por outra empresa parceira.

 

………………………………………………………
*Fonte: pensamentoverde

 

Saiba o que acontece com seu corpo quando você salta de paraquedas

A história do paraquedismo tem início próximo de 1306, quando foram feitos registros de acrobatas chineses que saltavam de muralhas e torres com um item semelhante a um enorme guarda-chuva. Sua função era amortecer a queda e chegada ao solo. Mesmo com tudo isso, o paraquedas só seria patenteado em 1783, por Sebatian Lenormand, que começou a realizar diversos saltos.

O auge do paraquedismo foi alcançado em 2012, quando o austríaco, Feliz Baumgartner, realizou o maior salto de paraquedas de todos os tempos, a uma altura de 39 mil metros, direto da estratosfera. Para isso, é claro que é preciso ser uma paraquedista com muitas e muitas horas de salto. Mas será que tantas aterrissagens não causam algum problema ou impacto no corpo? O Webventure conversou com o fisioterapeuta Claudio Cotter para entender mais sobre o tema.

“Tem diversas lesões características, principalmente do pouso, fraturas de tornozelo com certeza é a mais comum, durante a queda livre dificilmente acontece alguma lesão, em pessoas que já tenham tendência pode ocorrer luxação de ombro”, explica o fisioterapeuta. O base jump normalmente é mais perigoso, pois o vento pode jogar contra a encosta, caso o salto seja em montanha ou ponte perto da encosta, neste caso os tipos de lesões são variados.

Claudio conta que já atendeu um paciente que bateu na encosta de uma montanha fraturando ombro, costelas, fêmur e tornozelo, todos do mesmo lado do corpo, mas a única sequela neste caso foi uma lesão de cartilagem no pé, ele estava tão bem depois que consolidaram as fraturas que mesmo durante tratamento do tornozelo continuou saltando, mas caia na água para não atrapalhar a evolução do tratamento.

“O principal problema na minha opinião é o excesso de adrenalina. Quando pratica por muito tempo é difícil parar e muitos começam a tentar atividades mais radicais em busca de mais adrenalina, que é o caso do wingsuit que gera mais risco de colisões pela velocidade em deslocamento horizontal”, conta.

Um estudo chamado “Prevalência de lesões músculo-esquelética em militares paraquedistas” feito por fisioterapeutas da Universidade Católica de Goiás mostra a prevalência de lesões musculares e entorses em paraquedistas do exército . As três partes do corpo mais afetadas são: os joelhos, tornozelos e coluna. “A maior parte na aterrissagem, é interessante entender que antigamente com os paraquedas redondos ocorriam mais lesões nas aterrissagens, pois a velocidade era muito maior e era necessário rolar para aterrissar, com este tipo de paraquedas que se usa hoje retangular é possível desacelerar muito mais ao puxar as alças diminuindo muito o risco de lesões”, explica o fisioterapeuta.

No exército na época deste estudo ainda se usava o paraquedas redondo. Mas os praticantes do esporte hoje em dia praticamente só usam o retangular que dá mais precisão no pouso.

 

……………………………………………………………..
*Fonte: webadventure