Dia: 26 de setembro, 2017
Barba perfeita. Descubra os erros comuns que atrapalham o barbear.
Apesar de ser tarefa muito comum no dia a dia do homem, o ato de barbear pode causar desconfortos na pele se alguns detalhes passarem despercebidos. Erros simples, como esquecer de umedecer o rosto e passar a lâmina no sentido oposto ao crescimento dos pelos, já são suficientes para prejudicar o resultado do barbear. Entenda abaixo como esses e outros maus hábitos podem causar problemas:
A hora certa de fazer a barba
A pele limpa favorece o deslizar da lâmina, dando uma sensação maior de conforto conforme as passadas vão sendo feitas. Para isso, lave o rosto com água quente para abrir os poros e assim tornar o corte dos pelos mais rente. Uma dica é aproveitar o vapor do banho, mas o efeito pode ser o mesmo se você deixar toalha aquecida descansando no local por alguns minutos.
Produto de qualidade são coadjuvantes de luxo
Com a pele já preparada, você deve aplicar um creme de barbear de qualidade para amolecer os pelos e facilitar o deslizar da lâmina. Deixe o produto agir por um ou dois minutos antes de tirar o aparelho do armário. “O erro mais comum é usar sabonete de banho, mas eles podem causar ressecamento e inflamação”, ressalta o médico dermatologista Amilton Macedo, em entrevista ao #P.
Raspar no sentido do crescimento dos pelos
Um dos problemas mais comuns relacionados ao barbear são os dolorosos pelos encravados e para evitá-los é preciso cuidado na hora de usar a lâmina. O correto é deslizar o aparelho no sentido do crescimento dos fios. As laterais do rosto e bigode, por exemplo, devem ser raspadas com movimentos de cima para baixo. Já nas áreas do pescoço e queixo, por serem mais sinuosas, o deslize precisa ser feito em diversos sentidos. Conheça sua barba, passe os dedos pela face para saber onde os pelos mudam.
Lâminas gastas machucam a pele
Existem ainda outros cuidados para você conquistar o barbear perfeito. Estar atento ao estado das lâminas é um deles. Mas, como saber a hora de substituí-las por uma nova? Observe a fita lubrificante presente na cabeça do cartucho: quando o material ficar esbranquiçado significa que chegou o momento de trocar por um novo.
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*Fonte: preparadopravaler/ por Bruno Janot
Uma escola que produz analfabetos
Da população brasileira, entre 15 e 64 anos, 75% é analfabeta funcional. São quase 110 milhões de pessoas. É o equivalente à soma das populações da Argentina, da Colômbia e da Venezuela. Trata-se da chamada “população potencialmente ativa”. E nossa população potencialmente ativa é composta em 75 por cento de analfabetos funcionais.
Quem é analfabeto funcional? Segundo a Unesco: “uma pessoa funcionalmente analfabeta é aquela que não pode participar de todas as atividades nas quais a alfabetização é requerida para uma atuação eficaz em seu grupo e comunidade, e que lhe permitem, também, continuar usando a leitura, a escrita e o cálculo a serviço de seu próprio desenvolvimento e do desenvolvimento de sua comunidade”.
O analfabeto funcional é diferente do analfabeto pleno. O analfabeto pleno nunca teve nenhum contato sistemático com a leitura, a escrita e o cálculo, nunca frequentou a escola e, por isso, não domina essas habilidades. Pelas últimas sondagens, o Brasil contaria com 8% de analfabetos plenos.
Receita de sucesso garantido
O analfabeto funcional, por outro lado, frequentou a escola, pode até mesmo ter chegado ao final de alguns dos níveis do sistema escolar, pode ter concluído o ensino fundamental, por exemplo, mas não se apoderou plenamente das habilidades da leitura e da escrita (e também do cálculo).
As pesquisas revelam, além disso, que 38% dos estudantes universitários podem ser classificados de analfabetos funcionais. Para muitos analistas, isso se deve à multiplicação vertiginosa de faculdades particulares a partir dos anos 1990, as quais, como toda empresa privada, visam primordialmente o lucro e não a qualidade do serviço que prestam. Já se tornou folclórico o caso de um pedreiro plenamente analfabeto que foi aprovado no vestibular de Direito de uma universidade particular do Rio de Janeiro.
Diante desses números, temos de perguntar: se o analfabeto funcional frequentou a escola, que escola é essa? Uma escola que, depois de quatro ou cinco anos, é incapaz de alfabetizar plenamente as pessoas que a frequentam é uma escola que, pura e simplesmente, produz analfabetos funcionais. Essa é a realidade da educação pública no Brasil, uma educação pública que não cumpre com sua tarefa primordial: promover a cidadania ao promover o acesso das pessoas à leitura, à escrita e ao cálculo. Darcy Ribeiro disse que “a crise na educação não é uma crise, é um projeto”. E tudo o que o atual desgoverno instaurado por um golpe de Estado pretende é transformar esse projeto numa realidade ainda mais cruel do que já é.
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*Fonte: carosamigos/ Por Marcos Bagno