Mais 5 curiosidades bacanudas sobre os canhotos

1. Eles são bons atletas

De uma maneira geral, existe uma maior predominância dos canhotos entre os atletas do que entre a população em geral, que é de apenas 10%. Acredita-se que isso tenha a ver com a evolução, já que a habilidade com o lado esquerdo do corpo lhes dá uma vantagem em relação aos outros, principalmente nas competições.

Durante a evolução, a cooperação e a competição sempre andam juntas: a primeira levando os indivíduos a colaborarem entre si para o bem comum, enquanto a segunda pretende dar espaço para os mais adaptados às mudanças, principalmente em disputas. Nesse cenário, a habilidade canhota pode conferir um fator surpresa ao indivíduo. No mundo do beisebol, por exemplo, a prevalência de canhotos é de até 50%!

2. Eles são bons em matemática

Um estudo de 2016 mostrou que existe uma pequena superioridade dos canhotos em relação aos destros em relação a cálculos matemáticos. A pesquisa para essa conclusão foi feita com 2,3 mil alunos italianos, mostrando resultados de 5 a 10% melhores entre aqueles mais hábeis com a mão esquerda.

Outra pesquisa, feita em 2006, mostrou que o cérebro dos canhotos consegue fazer uma conexão entre os hemisférios direito e esquerdo muito mais rapidamente do que os destros, significando uma pequena, porém significativa, vantagem em áreas como o esporte e os jogos de vídeo game!

3. Eles são mais suscetíveis a alergias e enxaquecas

As vantagens evolutivas que destacam os canhotos no mundo dos esportes não se refletem no universo médico: eles são mais propensos a terem alergias nos primeiros anos de vida e problemas de enxaqueca na fase adulta.

Recentemente, novos estudos mostraram que eles também são mais vulneráveis a outras enfermidades, como a colite ulcerativa, a miastenia gravis (um problema muscular) e a doença celíaca (quando o próprio corpo ataca outros tecidos). Além disso, os canhotos são mais prováveis de ter problemas de aprendizado e de gagueira.

4. Relação com a homossexualidade

Um estudo de 2003 tentou analisar diferentes traços de personalidade e comportamento entre homens e mulheres, tanto héteros quanto homossexuais. Descobriu-se que os homens gays tinham uma chance 82% maior do que os homens héteros de serem canhotos. Algo diferente aconteceu com as mulheres, já que as lésbicas eram apenas 22% mais propensas às habilidades canhotas em comparação com as heterossexuais.

5. Relação com o alcoolismo

Existe um mito de que os canhotos costumam ser mais alcoólatras do que os destros, mas essa informação foi levemente deturpada com o passar dos anos. Um estudo publicado em 2011 no British Journal of Health Psychology mostrou que os canhotos costumam beber mais que os destros, mas apenas na frequência e não necessariamente com risco.

Traduzindo: apesar de os canhotos normalmente beberem mais, eles não são necessariamente mais propensos ao alcoolismo, já que costumam ingerir bebidas alcoólicas com um pouco mais de parcimônia e cuidado.

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*Fonte: megacurioso

Mergulhados em turbilhão de informações, estamos nos tornando cada vez mais burros

Você chega em casa e liga a tevê. Enquanto seu programa está no intervalo, vai navegando aleatoriamente pela internet do laptop e clica em um vídeo. Enquanto ele carrega, você atualiza o Instagram e assiste a alguns stories, mas logo é distraído por uma mensagem urgente no Whatsapp. Antes que termine de respondê-la, chega um e-mail do seu chefe (aquele puto trabalha até as 22h!). De repente, o programa da TV acaba e você sequer sabe sobre o que ele falou, as mensagens do Whatsapp já estão quase na casa das centenas, 102 pessoas já postaram novos stories e isso tudo enquanto você respondia, com a testa molhada de suor, ao e-mail do chefe.

Com as devidas adaptações, raramente alguém não passou por algo similar. Estamos afogados em possibilidades: as portas e janelas já não são mais suficientes, é preciso penetrar as entranhas e os poros da informação e dividi-la com a plateia, ainda que sua colaboração se restrinja ao mais inútil prato de miojo.

A Era Digital traz consigo uma série de deslumbres. Conceitos modernos, como Aldeia Global e democratização da informação, dão o frágil sentimento de que estamos evoluindo. Mas a popularização de dados vai muito além de seu acesso e faz emergirem conceitos preocupantes, como a tal da pós-verdade, eleita como a palavra do ano pela Universidade de Oxford. É uma loucura isso de sermos pós-verdadeiros, porque se exprime uma contradição: em plena era da informação, tem sido cada vez menor a preocupação com a veracidade, que vem cedendo rápido espaço à mera subjetividade. Somos todos produtores de conteúdo, ainda que poucos tenham habilidade, competência ou conhecimento para tamanha responsabilidade. Qualquer um pode criar uma notícia, transformá-la indiscriminadamente num post bombástico e disseminar um hoax maluco por aí. Não se assuste se sua tia compartilhar indignada o “fato” de que um menino se tornou um sanduíche a olhos vistos no Congo, ou que estudiosos comprovaram que comer asfalto faz bem para quem tem diabetes, ou que Ivete Sangalo é, na verdade, um android.

Como se não bastasse, as informações em excesso — mesmo as inverídicas — parecem nos tornar menos sensíveis. É tanta desgraceira, que a sensação de alarme e condoimento não dura mais que um segundo. Mergulhamos num estado de torpor em que uma notícia de linchamento coletivo faz o mesmo efeito que a de uma propaganda de iogurte, e qualquer esboço de nó no estômago se desfaz com um vídeo fofo de gatinhos serelepes. A digitalização da Era parece ter digitalizado nossas almas.

Até mesmo as conversas de bar perderam muito da bossa. Era uma delícia quando ninguém à mesa se lembrava do nome de um filme, e então ficávamos todos espremendo o cérebro para alcançar uma pista. Hoje, ao primeiro lampejo incerto, alguém saca o Google, mestre-de-todo-o-conhecimento-amém, e já decreta a verdade — ou pós-verdade? Já nem sei mais — acabando com o suspense que conferiria alguma magia ao encontro de amigos.

Nada disso, no entanto, é uma conclamação pelo repúdio ao que é tecnológico ou mesmo à informação em excesso. A culpa não é dela, coitada, toda cheia das boas intenções. O negócio é o descompasso entre cabeça e espírito, objetivo e subjetivo, ser e não ser. Talvez a velocidade de nossos cérebros esteja muito além do que comportam nossos corações.

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*Fonte/texto: revistabula/ Lara Brenner

Trolado pelo tempo

Novamente final de semana e o momento oportuno de pegar a estrada, só que hoje o sábado amanheceu com chuva, nada muito forte mas o bastante para desencorajar o tal rolê de moto. Com o avançar das horas o tempo mudou, passou modo de “dia chuvoso feio e cinza”, mas sem chuva, o que já basta e é mais do que suficiente.

Depois de um bom almoço tratei de me ajeitar o quanto antes para partir, até porque o tempo não me pareceu que ficaria por muito tempo nessa vibe de “sem chuva”. E na real eu ainda nem tinha um roteiro em mente, o que na maioria das vezes nem importa muito, queria mesmo era “andar de moto” seja para onde fosse. Ride, baby, ride!

Saí cedo e novamente sozinho, peguei a estrada rumo à Santa Cruz do Sul com esse tempo nublado, já pensando em ir esticando o trajeto até Pantano Grande se a chuva assim deixasse. Esse era o mesmo plano da semana passada só que não deu muito certo, me molhei logo no começo antes mesmo de chegar a Santa Cruz do Sul, me deu uma “friaca” e voltei. Aliás, faz um bom tempo que não ando até Pantano Grande, gosto muito desse trajeto. Então hoje fui na mesma pilha e o bom é que não choveu. Fui de boa, sem pressa e curtindo o rolê. Passei por Sta Cruz passando por trás do Autódromo, no caminho de passa por trás de Vera Cruz. Uma chegada na pista, que estava de portões fechados, uma caminhada e resolvi seguir em frente. Fui até a entrada de Rio Pardo quando o tempo e o céu deram uma certa escurecida, então pensei que era a minha dica para retornar e não me molhar como na semana passada. Não curti aquele banho de chuva…rsrsrsrs.

Retornei de boa, chego em casa e percebo que não teve nada de chuva. Me dei mal, deveria ter continuado em frente quando lá em Rio Pardo que teria dado tempo de ri até Pantano e voltado sem chuva. Mas ok,  já valeu a viagem hoje.

*Abaixo algumas fotos desse rolê de hoje.