Brasil terá sistema nacional de trilhas de longa distância

A ideia da criação do sistema nacional de trilhas de longa distância ganha cada vez mais adeptos no país. Nesta quinta (5) o tema foi o assunto principal do projeto “Quintas da Boa Prosa”, ocorrido no auditório do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Brasília.

Como já mostramos aqui em abril de 2015 no post “as 7 trilhas mais longas (e mais belas) do mundo“, nos últimos 25 anos, grandes projetos de trilhas de longo percurso foram desenvolvidos ao redor do mundo. Alguns deles feitos somente com o apoio de voluntários e entusiastas.

No Brasil isso não é diferente. Além do envolvimento dos órgãos oficiais, a comunidade de praticantes e entusiastas do assunto têm tido papel fundamental nesse processo.

Unindo as grandes trilhas do país

O coordenador-geral de Uso Público e Negócios (CGUP) do ICMBio, Pedro Menezes, ressalta que, para se tornar realidade, o sistema nacional de trilhas de longo percurso deveria aproveitar os trechos já estruturados em vários pontos do País e, fundamentalmente, contar com o apoio dos diversos setores da sociedade – governo (município, estado, União), ONGs, empresas privadas e o cidadão, por meio da participação voluntária, como já ocorre em várias UCs administradas pelo ICMBio.

Segundo a CGUP, o sistema poderia ter quatro eixos: o Caminho de Cora Coralina ou Trilha Missão Cruls, ligando a Chapada dos Veadeiros ao município de Goiás Velho, caminhada de aproximadamente 500 quilômetros, que já está sendo implementada em conjunto com o governo estadual; a Travessia Peabiru (nome provisório), que conectaria o Parque Nacional do Iguaçu ao litoral paranaense. Essa iniciativa, também, está em andamento no entorno da unidade de conservação.

E mais: a Trilha da Estrada Real, bastante conhecida por boa parte dos brasileiros, que poderia ter um caminho paralelo à rodovia para ser percorrido a pé, num projeto que precisaria ser discutido com o Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais; e, por último, a mais ousada das iniciativas, a Trilha Oiapoque-Chuí, que pretende unir o país de Norte a Sul, de um extremo ao outro, com a conexão de várias trilhas regionais. Vale destacar que, num projeto dessa dimensão, caberia ao ICMBio apenas a tarefa de implementar os trajetos dentro das UCs federais.

Oficina

No final do mês passado, o ICMBio, por meio Coordenação Geral de Uso Público e Negócios (CGUP), promoveu oficina de sinalização e manejo de trilhas, na Floresta Nacional (Flona) de São Francisco de Paula (RS). O treinamento serviu para capacitar gestores e voluntários da região no trabalho de estruturação do Caminho das Araucárias, que sairá da Floresta Nacional de Canela (RS), seguirá pela Flona de São Francisco de Paula em direção ao norte, até o Parque Nacional de São Joaquim (SC), passando pelos parques nacionais gaúchos de Aparados da Serra e da Serra Geral.

O trecho de dez quilômetros dentro da Flona é o primeiro do Caminho das Araucárias implementado e sinalizado de acordo com o padrão que deve orientar as travessias no Brasil, a pegada amarela sobre uma base preta, ou vice-versa, neste caso para indicar o sentido oposto. O modelo já foi implantado pelo ICMBio, parceiros e voluntários na Trilha Transcarioca e no Caminhos da Serra do Mar, no estado do Rio de Janeiro; na Trilha Chico Mendes, na Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre; e na Floresta Nacional de Brasília, no Distrito Federal.

“Essa é uma articulação de vários setores governamentais ou não, que inclui desde os usuários até as universidades da região. Um projeto desta magnitude só se concretiza com a participação de todos setores-atores envolvidos desde sua concepção”, afirmou Edenice Brandão, chefe da Flona de São Fracisco de Paula.

Segundo ela, a travessia, que tem como paisagem exuberantes florestas de araucárias, deve se espalhar por outras outras direções. “Existem outros caminhos históricos na região que estão sendo resgatados e serão incluídos, na medida do possível, no projeto Caminho das Araucárias”.

Com informações de ICMBio.

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*Fonte: mochilabrasil

Eu nunca tive um objetivo sequer na vida

Não consigo lembrar de ter um objetivo. Um objetivo de verdade.

Há coisas que eu gostaria de ter feito, mas não fiz porque para mim estaria bom de qualquer jeito. Há metas que seriam legais de bater, mas se eu não as alcançasse não olharia para traz arrependido.

Eu não foco nas coisas dessa maneira.

Eu faço coisas, tento coisas, construo coisas, eu quero progredir, quero tornar as coisas melhores para mim, minha companhia, minha família, meu bairro etc. Mas eu nunca estipulei um objetivo. Simplesmente não é a maneira como abordo as coisas.

Um objetivo é algo que vai embora quando você o alcança. Uma vez que isso acontece, acabou. Você pode sempre definir um novo, mas eu só não funciono em passos como esses.

Quando você passa do primeiro para o segundo, o primeiro ficou para trás. Depois do segundo para o terceiro, o segundo ficou para trás. Eu abordo as coisas continuamente, não em paradas. Eu só quero continuar indo — o que quer que aconteça pelo caminho é simplesmente o que acontece.

Sabe aquele objetivo de subir uma montanha? Figurativamente ou não? Nunca rolou pra mim. Eu só fui indo.

Considero o Basecamp, meu negócio atual, como uma linha contínua desde quando vendo a primeira coisa que me lembro de fazer — um logo por US$50 (que por acaso foi para Andrei Heramischuk — quem diria!). Tinha dezesseis anos ou algo em torno disso na época. Não tinha a meta de fazer dois logos ou de ser capaz de cobrar US$5000 por um logo. E só fiz logos. E depois fiz um software. E depois fiz websites. E agora faço software de novo. Nenhum objetivo no processo que eu me lembre.

Só trabalhei com qualquer coisa que eu estava trabalhando e terminei onde quer que eu esteja. Continuo a abordar o trabalho e a vida da mesma maneira atualmente.

Se eu usei a palavra objetivo, não quis dizer nesse sentido. Foi só a palavra que escolhi, um sinônimo para outra coisa.

Eu gostei muito do que Jim Coudal disse sobre objetivos:

“A razão para a maioria de nós estar infeliz a maior parte do tempo é porque não definimos nossos objetivos para as pessoas que seremos quando os alcançarmos, mas sim para as pessoas que somos quando os definimos.”

Isso basicamente resume para mim. E você?

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*Fonte / Texto: papodehomem/Jason Fried

Criminosos digitais vendem dados pessoais de mais de 6 milhões de perfis do Instagram

Se você é um dos 700 milhões de usuários ativos do Instagram, é melhor tomar algumas atitudes, como alterar sua senha de acesso e prestar atenção em acessos indevidos. Isso porque, no início deste mês, criminosos digitais aproveitaram uma falha de segurança no sistema da rede social e roubaram dados de usuários da plataforma, incluindo logins, senhas e números de telefone.

Para provar a veracidade da invasão, um dos criminosos vazou uma lista com 10 mil credenciais de acesso ao Instagram. No entanto, o grupo de criminosos digitais afirma que o roubo envolve mais de 6 milhões de perfis da plataforma. Entre as vítimas, aparecem políticos, celebridades e até contas de grandes empresas.

A situação piora um pouco mais. O grupo de criminosos criou um serviço online oculto de busca de dados de perfis do Instagram. Com apenas 10 dólares, é possível ter acesso aos dados de uma conta violada.

Especialistas em segurança digital confirmaram a autenticidade dos dados vazados. De fato, telefones, e-mails e senhas pertencem aos usuários. Outra descoberta é que o golpe não foi focado em um único país. Há vítimas dos mais variados países, como Brasil, Alemanha, Austrália, Estados Unidos e por aí vai.

Resposta do Instagram

Embora o estrago já estivesse feito, o Instagram corrigiu, horas depois, a vulnerabilidade que permitiu aos criminosos a violação de dados. A empresa ainda notificou seus usuários sobre o problema e os orientou a ser cautelosos com e-mails, mensagens e até ligações telefônicas.

Faça sua parte

Aqui, é claro que o único culpado pelo roubo de credenciais é o Instagram, que tinha uma brecha em seu banco de dados. Mas você também precisa fazer a sua parte para manter suas informações protegidas.

Além de criar senhas robustas, mesclando números, símbolos e letras maiúsculas e minúsculas, e alterá-las com frequência, procure habilitar a autenticação em dois fatores em suas contas. Assim, você coloca mais um obstáculo e evita o acesso indevido a seus perfis.

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*Fonte: segurancauol