Dia: 7 de outubro, 2017
Quais as diferenças entre gasolina comum, aditivada, premium e de alta octanagem?
A Ipiranga anunciou nesta semana o lançamento de sua nova gasolina de alta octanagem, que substituirá antiga Ipiranga Premium. Batizada Octapro, a gasolina tem índice anti-detonação 96, o que a coloca mais próximo da Petrobras Pódium, que recentemente teve seu índice de octanagem elevado para 97.
Aproveitando essa mudança de status no topo do mercado de combustíveis, achamos que seria uma boa hora para explicar melhor o que são as gasolinas premium, aditivada, de alta octanagem, bem como que cazzo é a octanagem e o que significam todos os números e siglas e nomes que sempre acompanham as gasolinas não-comuns.
Começando pelo começo, vamos ver…
… o que é gasolina comum?
É a gasolina pura (tecnicamente chamada de tipo A) misturada a uma proporção de 27% de álcool anidro e aditivos que aumentam sua resistência à detonação (octanagem). Seu nome técnico é gasolina tipo C, e sua octanagem é 87 (IAD).
O que é gasolina aditivada?
Gasolina aditivada é a gasolina comum (com 27% de álcool anidro e octanagem IAD 87) misturada a aditivos detergentes, dispersantes e lubrificantes. Ela serve basicamente para manter seu motor sempre limpo e impedir que ele venha a apresentar problemas de alimentação em longo prazo devido ao acúmulo dos resíduos sólidos da combustão. Mais recentemente os distribuidores também passaram a incluir aditivos redutores de atrito (lubrificantes), para auxiliar a redução do desgaste das partes móveis do sistema de combustível.
O que é gasolina premium?
Calma, não é uma gasolina que foi gourmetizada. Nesse caso ela é superior mesmo, e o termo é adotado internacionalmente. Trata-se de uma gasolina com maior octanagem e menor proporção de álcool anidro. Segundo a regulamentação brasileira para ser classificada como premium, a gasolina precisa ter octanagem IAD igual ou superior a 91, e deve ter 25% de álcool anidro, em vez dos 27% das gasolinas comuns e aditivadas.
O que é octanagem?
Octanagem é um índice de resistência de um determinado combustível à detonação. No caso dos motores a combustão, detonação é quando a mistura ar-combustível se inflama pelo aumento de sua temperatura devido à compressão, e não pela centelha da vela.
É por isso que recomenda-se usar combustível de alta octanagem em motores turbo, motores com injeção direta, motores turbo com injeção direta, e motores flex. Quanto maior a resistência do combustível à detonação, maior poderá ser a compressão à qual ele será submetido.
Se você usar uma gasolina de octanagem baixa em um motor com taxa de compressão elevada (10,5:0 ou mais), poderá ocorrer a detonação e a chamada “batida de pino”, que é o ruído gerado por um choque de ondas dentro da câmara de combustão. Quando a mistura detona, ela gera uma onda de choque, e quando a centelha da vela é disparada, é gerada uma segunda onda que se choca com a primeira e causa o ruído metálico semelhante a uma batida de pino (acredite: não tem pino nenhum batendo lá dentro). Esse choque de ondas é prejudicial ao motor por elevar demasiadamente a temperatura na câmara de combustão e pode até deformar ou perfurar o pistão e outros componentes internos caso continue acontecendo por um período prolongado.
Felizmente os motores modernos têm sensores de detonação, que fazem a ECU modificar o ponto de ignição para proteger o motor, disparando a centelha antes do ponto em que a compressão detona a mistura.
Os carros flex com taxas muito elevadas (12:1 ou mais), quando abastecidos com gasolina de octanagem baixa, podem gerar estas “batidas de pino”. A solução é misturar um pouco de etanol no tanque ou usar gasolina de octanagem elevada.
Como é medida a octanagem?
Existem dois métodos consagrados de indexação da octanagem dos motores. O mais comum é o Research Octane Number (Pesquisa do Número de Octano), mais conhecido por sua sigla RON. O combustível é usado em um motor de teste com compressão variável e rotação de 600 rpm.
Acontece que a resistência à detonação varia de acordo com a velocidade do motor — um combustível não tem a mesma octanagem em altas rotações e em baixas rotações. Por isso foi desenvolvido um teste chamado Motor Octane Number (Número de Octano do Motor), conhecido por sua sigla MON. Este teste usa o mesmo tipo de motor do teste RON, porém a mistura de ar-combustível é pré-aquecida, o ponto de ignição é variável e a velocidade do motor é 900 rpm. Os números MON tendem a ser 8 a 12 unidades menores que os números RON.
“Método RON+MON/2”
Por isso a maioria dos países europeus, a Austrália e a Nova Zelândia usam o método RON no material informativo sobre as gasolinas. Mas no Canadá, nos EUA, no Brasil e nos demais países, é adotado um terceiro índice, chamado Anti-Knock Index (AKI) ou Índice Anti-Detonação (IAD), que faz a média dos valores RON e MON. Esse método também é identificado pela sigla PON, de Posted Octane Number.
Portanto, para comparar a octanagem de dois combustíveis é indispensável saber qual o método resultou em seu número de octano: RON, MON ou PON/AKI/IAD.
Gasolina aditivada aumenta o rendimento do carro?
A gasolina aditivada por si não altera em nada o funcionamento do motor, nem afeta a produção de potência. Sua única função é manter o motor limpo e auxiliar na conservação das partes móveis do sistema de combustível.
Contudo, os efeitos de seus aditivos detergentes/dispersantes em longo prazo podem dissolver os depósitos de sujeira nas válvulas de admissão e escape, nas válvulas injetoras (bicos) e na câmara de combustão. Com o motor limpo, ele pode recuperar o desempenho original que foi perdido à medida em que a sujeira se acumulava nesses componentes.
Usar a gasolina aditivada para limpar um motor que já está sujo, contudo, não é recomendado: quando se passa a usar gasolina aditivada em substituição à comum, os depósitos existentes no sistema de combustível , admissão e câmaras de combustão podem se desprender em placas e entupir filtros, bicos (ou giclês) e dutos de óleo.
Agora, se você sempre usou gasolina aditivada, ou se o sistema de alimentação e o cabeçote do motor estão em prefeito estado, a gasolina aditivada ajudará a manter tudo limpo e impedirá que você perca desempenho.
Gasolina aditivada reduz o consumo? E a gasolina premium?
Teoricamente nenhuma das duas reduz o consumo. Porém é possível notar alterações se você estiver usando comum não-aditivada e passar a usar aditivada em um motor de compressão baixa, ou se estiver usando gasolina comum e passar a usar premium em um motor de compressão alta.
No caso do motor de compressão baixa, o consumo pode reduzir se o motor estivesse sujo e acabar limpo com o uso contínuo da gasolina aditivada.
No caso do motor de compressão alta, o uso de gasolina comum/aditivada é que reduz o consumo por exigir um ponto de ignição mais atrasado e, por consequência gerar menos trabalho com a mesma quantidade de combustível.
Posso usar gasolina de alta octanagem em um motor de compressão baixa?
Pode, mas você estará apenas gastando dinheiro desnecessariamente, uma vez que não é preciso de uma gasolina com maior resistência à detonação. Se seu carro tem taxa de 6:1 a 10,5:1 (ou 10:1 se não tiver sensor de detonação) a gasolina de IAD 87 é suficiente.
Posso usar gasolina comum/aditivada em um motor de compressão alta?
Não é recomendável, porque a alta compressão poderá detonar a mistura ar-combustível, causando a batida de pino que é prejudicial para o motor. Se for um motor moderno, com gerenciamento eletrônico você até pode usar, porém a alteração do ponto de ignição para preservar o motor irá reduzir a taxa de compressão efetiva, reduzindo o desempenho do motor e podendo aumentar sensivelmente o consumo. É por isso que o últimos Golf GTI Mk4 vendidos no Brasil tinham cerca de 180 cv com gasolina comum e 193 cv com gasolina premium: com maior resistência à detonação, a ECU podia avançar o ponto de forma que a mistura era mais comprimida e a produção de potência era maior.
Quais são as gasolinas de alta octanagem?
Atualmente o mercado brasileiro tem cinco gasolinas de alta octanagem, as consideradas premium. Elas são a V-Power Racing, da Shell, a Petrobras Premium, e a ALE Premium, todas com octanagem IAD 91; a recém-chegada Ipiranga Octapro, com octanagem IAD 96 (95,95), e a Petrobras Pódium, com octanagem IAD 97.
Todas elas são aditivadas, e todas têm 25% de álcool anidro adicionado em vez dos 27% das gasolinas comuns (aditivadas ou não), conforme prevê a regulamentação brasileira, que levou em consideração os modelos importados e de alto desempenho para determinar essa diferença.
Quais são as gasolinas aditivadas comuns?
Com exceção das marcas citadas acima, todas as gasolinas aditivadas do Brasil são do tipo comum, com octanagem IAD 87 (não confunda com gasolina comum não-aditivada). Algumas distribuidoras usam nomes comerciais e até fazem campanhas que sugerem maior desempenho, mas elas são essencialmente gasolinas comuns com agentes dispersantes/detergentes.
Algumas marcas de gasolinas aditivadas de octanagem comum são as Shell V-Power e V-Power Nitro+, a Ipiranga DT Clean, a Petrobras Grid, a ALE Plus.
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*Fonte: flatout
Por que você deve beber bastante água
Estar bem hidratado pode ser mais importante para sua saúde do que você imagina. O tanto de água que você bebe influencia em várias funções do seu organismo.
Mas vamos começar pelo básico: quanta água devemos consumir por dia?
A recomendação
A Academia Nacional de Medicina dos EUA recomenda que homens bebam 3,7 litros de água por dia, e mulheres bebam cerca de 2,7 litros.
Existem duas formas de perceber se você está bem hidratado: através da sensação de sede e da cor da sua urina. Se você não está sentindo sede, e sua urina possui uma cor amarelo claro, então provavelmente você está bem hidratado.
Para manter sua hidratação, além de beber água, você pode consumir alimentos ricos em água. Frutas e vegetais contam nos litros que você deve beber por dia. Boas escolhas são pepino, alface, aipo, brócolis cru, melancia, cenoura e melão – esses alimentos têm um teor de água de pelo menos 90%.
Mas não exagere: é possível se intoxicar por beber muita água. A condição se chama hiponatremia. O corpo não consegue se livrar do excesso de fluido através de suor e urina, e os níveis de sais do organismo ficam perigosamente baixos.
Por que beber água
É necessário beber água suficiente durante o dia, pois a hidratação ajuda o corpo a permanecer saudável em diferentes níveis. Confira as vantagens de estar hidratado:
Te ajuda a controlar o seu consumo de calorias. Estar desidratado é facilmente confundido com estar com fome, e pode levar a maior consumo de calorias e ganho de peso;
Lubrifica e amortece as articulações, te ajudando a se exercitar. Estar desidratado pode te deixar mais cansado e desmotivado enquanto você se exercita;
Te deixa mais atento e melhora seu humor e memória a curto prazo. Estar desidratado leva a desconcentração, pode causar problemas de memória a curto prazo e te deixar ansioso e irritado;
Ajuda seu coração a bombear sangue pelas veias mais facilmente. Estar desidratado, pelo contrário, faz seu coração trabalhar mais para bombear sangue pelas veias;
Mantém seu trato urinário saudável, reduzindo infecções. Estar desidratado pode fazer com que sais e minerais se cristalizem na sua urina, criando dolorosas pedras nos rins;
Mantém seu trato digestivo funcionando com suavidade. Estar desidratado pode fazer com que seu corpo retire fluidos de suas fezes, te deixando constipado;
Pode diminuir a duração e intensidade de dores de cabeça. Estar desidratado pode, por sua vez, desencadear enxaquecas, se você sofre dessa condição. [CNN]
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*Fonte/texto: hypescience/ Natasha Romanzoti
Rolê de hoje foi subir a serra gaúcha até Veranópolis
Assim que levando hoje pela manhã vejo uma mensagem no celular, era o Pretto me convocando para um rolê de moto com a saída ainda pela parte da manhã. O tempo estava legal, um pouco de cinza num dos cantos mas não parecia que viria a cair “aquela chuva”. Rapidamente me aprontei mas antes ainda tinha de resolver algumas coisas por aí e assim, um pouco depois das 10hs da manhã já tinha encontrado o Pretto, abastecido a moto e pronto para “zarpar”.
Saímos em direção de Lajeado com o objetivo de subirmos a serra gaúcha em direção de Bento Gonçalves e Veranópolis. Pimba! Como saímos cedo dava para seguirmos numa boa e sem pressa a bacanuda “Rota do Sol”, curtindo o dia e a estrada com as motos. Em Carlos Babosa, ainda na estrada, resolvemos fizer uma parada para um lanche que na real seria o nosso almoço. Depois seguimos para Bento Gonçalves e o que logo em chamou a atenção são as obras no trevo para quem vai para Caxias do Sul (depois de Garibaldi). Até que enfim resolveram ajeitar aquilo lá, sempre achei muito perigoso, desajeitado e desleixado para um trevo tão importante e movimentado aqui no estado.
Passamos por Bento, depois mais um tanto de trajeto em encosta de morros e chegamos na ponte “Ernesto Dornelles”, que fica na divisa entre Bento Gonçalves e Veranópolis e é também conhecida por ser o símbolo no logotipo do DAER. Uma parada no local para darmos uma olhada na ponte. Já estivemos aí esse ano, não lembro quando foi. Depois seguimos novamente em frente, no outro lado da margem novamente subindo e costeando morros. Acredito que nem preciso mencionar que é uma paisagem muito bonita e a viagem passa de boa.
Chegamos então no mirante do Paradouro 99, outra parada para curtir a vista e a paisagem, coisa de viajante. Um tempo para uma água, descansar e uma boa conversa, porque ainda teríamos de nos preparar para o trajeto de volta. A descida para casa foi tranquila, ainda fizemos uma breve parada para um cafezinho, abastecer as motos.
Outra sábado incrívelmente muito bem aproveitado viajando, pegando a estrada.O bom que dessa vez é que não fui sozinho. Muito grato por mais um grande dia na minha vida!
*Confiram uma sequência de imgs da empreitada de hoje:
Kiara Fontanesi é pentacampeã mundial de motocross feminino
A italiana Kiara Fontanesi conquistou seu quinto título mundial de motocross feminino no fim de semana passado, 16 e 17 de setembro, após temporada EXTREMAMENTE disputada.
A piloto da Yamaha fez 1-3 nas baterias finais e ganhou a etapa na França, em Villar Sous Ecot, sob muita lama.
A diferença no campeonato? Apenas UM PONTO sobre a francesa Livia Lancelot, que anunciou sua aposentadoria das corridas profissionais, deu o título para Fontanesi.
Outro detalhe: a diferença da vice-campeã para a terceira colocada, a neozelandesa Courtney Duncan, também foi de UM PONTO. E a holandesa Nacy Van de Ven ficou na quarta posição EMPATADA com Duncan.
Das seis etapas disputadas no ano, Fontanesi ganhou duas. A italiana faturou apenas duas das 12 baterias do campeonato. A consistência e a perseverança fizeram com que ela alcançasse mais um título e mantivesse a hegemonia na década (ganhou também em 2012, 2013, 2014, 2015).
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*Fonte: brmx