Veja 5 exemplos de recursos naturais não-renováveis que são muito utilizados

Os recursos naturais não-renováveis são matérias-primas que foram extraídas da natureza e que não poderão nunca mais voltar para seu lugar de origem, ou seja: uma vez extraído, o elemento não será renovado. Tratam-se de fontes de reservas limitadas e que, se não forem utilizadas da maneira correta, podem acabar por completo ou levar milhares de anos para serem produzidas novamente pela natureza.

Esses recursos são diferentes dos chamados naturais renováveis, que estão em constante regeneração por possuírem reservatórios e fontes que nunca acabam — como é o caso da energia solar, energia eólica e energia hidráulica.

Exemplos de recursos naturais não renováveis:

Combustíveis fósseis

Os combustíveis fósseis são excelentes exemplos de recursos naturais não renováveis, uma vez que se tratam de reservas limitadas, que precisam de muito cuidado e responsabilidade ao serem extraídas. O petróleo, o gás natural e o carvão são os principais exemplos dos combustíveis fósseis.

Pedras preciosas

Diamante e outras pedras preciosas são extremamente difíceis de serem encontradas e, por isso, são itens muito desejados e valiosos.

Carvão

Combustível fóssil responsável por impulsionar a Revolução Industrial entre os séculos XVIII e XIX, o carvão é um recurso natural não renovável que não é encontrado em abundância na natureza, devendo ser usado e extraído conscientemente.

O carvão é encontrado em locais subterrâneos e campos mais superficiais e, junto com o petróleo, é um dos recursos que mais agridem a natureza, pois produz materiais altamente tóxicos que poluem mares e rios.

Matéria prima do vidro

Embora o vidro não seja um recurso natural não renovável, os elementos utilizados para desenvolvê-lo são: soda cáustica, cal e sílica.

Ouro e prata

O ouro e a prata são muito difíceis de serem encontrados e, quando o são, acabam sendo transformados de maneira intensa. Por esse motivo eles se tonam incapazes de voltar à natureza. São valorizados e muito bonitos, assim como as pedras preciosas.

………………………………………………………….
*Fonte: pensamentoverde

Por um mundo de Empatia

Sabe aqueles dias em que você não está bem ou quando você analisa a sua vida e percebe que as coisas não estão nem um pingo do jeito que você gostaria? Ou, ainda, quando acontece algo que tira o nosso chão e nos deixa sem rumo? Nesses momentos a tristeza é inevitável, assim como, o sentimento de impotência diante da vida, de tal maneira que a chama que nos mantêm firmes enfraquece. Precisamos, então, de pessoas capazes de se colocar no nosso lugar e de algum modo sentir a nossa dor. Ou seja, precisamos da empatia dos que nos cercam para que percebamos que não estamos sozinhos e que por mais dolorosa que seja a caminhada, chegaremos ao final.

Em uma sociedade tão individualista e egoísta como a nossa, torna-se extremamente difícil encontrar pessoas empáticas. Cada um pensa na sua satisfação pessoal e na resolução dos problemas que unicamente o incomodam, de forma que não há um olhar contemplativo em relação ao todo, para que possamos enxergar que a vida não se circunscreve apenas a nossa existência e que as outras pessoas também têm problemas e dores, já que são seres humanos como nós também somos.

Dessa forma, para que se possa ter empatia, antes é necessário fugir do senso comum, que prega apenas valores individualistas voltados para o próprio umbigo. Em outras palavras, jamais conseguiremos possuir empatia se o nosso mundo se circunscrever somente a nós, de modo que o outro seja algo totalmente inóspito e sem as mesmas constituições emocionais que as nossas.

Para ter empatia é indubitável que o indivíduo permita ser tocado por um dor que não é sua e esteja aberto àquele novo mundo a sua frente. É preciso permitir ter as suas veias e artérias invadidas por um corpo estranho, com pensamentos diferentes dos seus, problemas diferentes dos seus e monstros diferentes dos seus. É preciso estar aberto a um ser que mesmo diferente precisa de um olhar e um afago que o faça sentir que não está atravessando aquela tormenta sozinho.

No entanto, em uma sociedade em que o egoísmo predomina, é difícil encontrar pessoas que realmente possuem a capacidade de colocar-se no lugar do outro. Pessoas que vão além da simpatia, que é importante, mas não supre de modo algum a falta da empatia.

Quando estamos tristes não precisamos apenas de alguém que só saiba contar piadas e nos queira levar pra sair. Precisamos de alguém que entenda a nossa dor, que respeite o nosso luto e que demonstre que apesar de incômoda, aquela é uma situação que faz parte da vida e que devemos enfrentá-la por mais que seja difícil.

Precisamos de pessoas que sejam capazes de também mostrar a suas feridas, revelar os seus medos e confessar as suas fraquezas, para que percebamos que não somos os únicos que choramos e às vezes temos vontade de desistir. Não se trata de provocar “felicidade” em função de uma tristeza alheia, mas de demonstrar a humanidade que há em nós, que faz coisas belas e grandiosas e também tem fraquezas, dores e angústias.

Isto é, demonstrar que todos nós caímos e precisamos de ajuda e que a dor que agora sentimos, outros já sentiram e sentem, de modo que não há motivo para desespero, pois o fardo que parece insuportável, outros já suportaram, bem como, não é necessário carregá-lo sozinho, pois há alguém para dividir esse fardo e ajudá-lo a sair dessa situação.

Assim, ter empatia é ter o coração aberto para outra vida que precisa de nós naquele momento. É saber que naquele lugar poderia ser eu, você ou qualquer um. É ter a sensibilidade para perceber que não é porque uma determinada situação não mexe conosco, que não mexe com o outro; que não é porque algo não aperta o nosso peito, que o outro não pode sentir o seu peito esmagado.

Ter empatia é entender que as pessoas são diferentes, sofrem por coisas diferentes, reagem às situações internas e externas de modo diferente, mas que, acima de tudo, são seres humanos que em meio a divergências fazem a mesma coisa, sentem. E, assim, precisam ser ouvidas, compreendidas e acarinhadas, pois o que há de mais nobre na empatia é essa capacidade de sentir uma dor que talvez jamais nos incomodasse. Mas, que nos incomoda pelo outro, em razão do outro e por isso é ao mesmo tempo tão pesada e bela e faz com que sintamos o âmago de outro ser ecoando dentro de nós, pois como diz Milan Kundera:

“Não existe nada mais pesado que a compaixão. Mesmo nossa própria dor não é tão pesada quanto a dor co-sentida com outro, por outro, no lugar de outro, multiplicada pela imaginação, prolongada por centenas de ecos.”

por Erik Morais

 

 

 

 

 

………………………………………………….
*Fonte: genialmentelouco