Há pouquíssimo tempo, a recomendação mais comum de segurança era evitar clicar em links e imagens suspeitos. Até agora, essa era uma grande estratégia de segurança e manteve muitos criminosos longe dos seus dados.
Acontece que as pragas evoluem e os criminosos digitais estão conseguindo se superar. De acordo com pesquisas, há sites que dão golpes mesmo sem nenhuma interação da vítima.
Conhecido como “fraude do clique zero”, o processo não exige nenhum clique para “inscrever” os usuários em supostas listas de sites com conteúdo pornográfico. É uma evolução da “fraude de um clique”, que exigia da vítima apenas uma interação para iniciar o golpe.
Como acontece o golpe?
Tudo começa quando o usuário se depara com um site pornográfico que pretende rastrear e indexar vídeos encontrados na internet. Aí, basta o usuário clicar em um desses links para seu browser ser redirecionado para outro site, onde aparece uma tela que se parece com um player de vídeo.
Na “fraude de um clique”, os usuários são obrigados a clicar no vídeo ou em qualquer botão. É assim que os criminosos garantiam que as pragas seriam instaladas – com alguma ação da pessoa normal do outro lado da tela.
No entanto, nos sites infectados com a “fraude do clique zero”, as páginas saltam automaticamente para a página de inscrição, sem que seja necessária qualquer interação do usuário.
Assim, os criminosos digitais colocam o usuário em qualquer serviço online com cobrança mensal.
Por que acontece o golpe?
Os sites infectados com a “fraude do clique zero” têm em seu código HTML uma meta tag usada para buscar uma URL diferente depois de poucos segundos de uma atualização da página.
Qual a intenção do golpe?
Com isso, o usuário é falsamente levado a acreditar que se inscreveu para o serviço sem qualquer aviso, ficando obrigado a pagar as taxas cobradas que, em alguns casos, podem ultrapassar os 2 mil dólares.
As vítimas também recebem a opção de chamar um serviço de atendimento ao consumidor no prazo de 24 horas, caso tenham se inscritos por acidente e, em muitos casos, janelas ficam piscando no telefone do usuário, exibindo o número do serviço de atendimento.
Essa é mais uma tentativa de atrair as vítimas que podem estar desesperadas para cancelar a assinatura do serviço. Assim, eles tentam convencê-las a realizar o pagamento das altas quantias. Além disso, os hackers também registram o número de telefone utilizado para realizar a chamada para utilizá-lo futuramente em novas operações fraudulentas.
Como se proteger do golpe?
Além de seguir a boa e velha orientação de evitar sites suspeitos, caso você venha a ser vítima de algum golpe como esse, é importante ter em mente que essa “inscrição” apontada pela página é falsa. Portanto, procure ignorá-la. Não tente entrar em contato com qualquer número de telefone ou e-mail oferecido a você.
Por fim, preocupe-se em manter seus dispositivos seguros com bons aplicativos de segurança. Se você não sabe qual antivírus assinar, o UOL Antivírus é uma ótima opção. Bem robusto, ele deixa a sua máquina bem mais protegida e você só precisa pagar uma mensalidade bem baixa.
………………………………………………….
*Fonte: segurancauol
O Prémio Nobel da Medicina Richard J. Roberts denuncia a forma como funcionam as grandes Farmacêuticas dentro do sistema capitalista, preferindo os benefícios económicos à Saúde, e detendo o progresso científico na cura de doenças, porque a cura não é tão rentável quanto a cronicidade.
Há poucos dias, foi revelado que as grandes empresas Farmacêuticas dos EUA gastam centenas de milhões de dólares por ano em pagamentos a médicos que promovam os seus medicamentos. Para complementar, reproduzimos esta entrevista com o Prémio Nobel Richard J. Roberts, que diz que os medicamentos que curam não são rentáveis e, portanto, não são desenvolvidos por empresas Farmacêuticas que, em troca, desenvolvem medicamentos cronificadores que sejam consumidos de forma serializada. Isto, diz Roberts, faz também com que alguns medicamentos que poderiam curar uma doença não sejam investigados. E pergunta-se até que ponto é válido e ético que a indústria da Saúde se reja pelos mesmos valores e princípios que o mercado capitalista, que chega a assemelhar-se ao da máfia.
A investigação pode ser planeada?
Se eu fosse Ministro da Saúde ou o responsável pela Ciência e Tecnologia, iria procurar pessoas entusiastas com projectos interessantes; dar-lhes-ia dinheiro para que não tivessem de fazer outra coisa que não fosse investigar e deixá-los-ia trabalhar dez anos para que nos pudessem surpreender.
Parece uma boa política.
Acredita-se que, para ir muito longe, temos de apoiar a pesquisa básica, mas se quisermos resultados mais imediatos e lucrativos, devemos apostar na aplicada …
E não é assim?
Muitas vezes as descobertas mais rentáveis foram feitas a partir de perguntas muito básicas. Assim nasceu a gigantesca e bilionária indústria de biotecnologia dos EUA, para a qual eu trabalho.
Como nasceu?
A biotecnologia surgiu quando pessoas apaixonadas começaram a perguntar-se se poderiam clonar genes e começaram a estudá-los e a tentar purificá-los.
Uma aventura.
Sim, mas ninguém esperava ficar rico com essas questões. Foi difícil conseguir financiamento para investigar as respostas, até que Nixon lançou a guerra contra o cancro em 1971.
Foi cientificamente produtivo?
Permitiu, com uma enorme quantidade de fundos públicos, muita investigação, como a minha, que não trabalha directamente contra o cancro, mas que foi útil para compreender os mecanismos que permitem a vida.
O que descobriu?
Eu e o Phillip Allen Sharp fomos recompensados pela descoberta de intrões no DNAeucariótico e o mecanismo de gen splicing (manipulação genética).
Para que serviu?
Essa descoberta ajudou a entender como funciona o DNA e, no entanto, tem apenas uma relação indirecta com o cancro.
Que modelo de investigação lhe parece mais eficaz, o norte-americano ou o europeu?
É óbvio que o dos EUA, em que o capital privado é activo, é muito mais eficiente. Tomemos por exemplo o progresso espectacular da indústria informática, em que o dinheiro privado financia a investigação básica e aplicada. Mas quanto à indústria de Saúde… Eu tenho as minhas reservas.
Entendo.
A investigação sobre a Saúde humana não pode depender apenas da sua rentabilidade. O que é bom para os dividendos das empresas nem sempre é bom para as pessoas.
.
Explique.
A indústria farmacêutica quer servir os mercados de capitais …
Como qualquer outra indústria.
É que não é qualquer outra indústria: nós estamos a falar sobre a nossa Saúde e as nossas vidas e as dos nossos filhos e as de milhões de seres humanos.
Mas se eles são rentáveis investigarão melhor.
Se só pensar em lucros, deixa de se preocupar com servir os seres humanos.
Por exemplo…
Eu verifiquei a forma como, em alguns casos, os investigadores dependentes de fundos privados descobriram medicamentos muito eficazes que teriam acabado completamente com uma doença …
E por que pararam de investigar?
Porque as empresas Farmacêuticas muitas vezes não estão tão interessadas em curar as pessoas como em sacar-lhes dinheiro e, por isso, a investigação, de repente, é desviada para a descoberta de medicamentos que não curam totalmente, mas que tornam crónica a doença e fazem sentir uma melhoria que desaparece quando se deixa de tomar a medicação.
É uma acusação grave.
Mas é habitual que as Farmacêuticas estejam interessadas em linhas de investigação não para curar, mas sim para tornar crónicas as doenças com medicamentos cronificadores muito mais rentáveis que os que curam de uma vez por todas. E não tem de fazer mais que seguir a análise financeira da indústria farmacêutica para comprovar o que eu digo.
Há dividendos que matam.
É por isso que lhe dizia que a Saúde não pode ser um mercado nem pode ser vista apenas como um meio para ganhar dinheiro. E, por isso, acho que o modelo europeu misto de capitais públicos e privados dificulta esse tipo de abusos.
Um exemplo de tais abusos?
Deixou de se investigar antibióticos por serem demasiado eficazes e curarem completamente. Como não se têm desenvolvido novos antibióticos, os microorganismos infecciosos tornaram-se resistentes e hoje a tuberculose, que foi derrotada na minha infância, está a surgir novamente e, no ano passado, matou um milhão de pessoas.
Não fala sobre o Terceiro Mundo?
Esse é outro capítulo triste: quase não se investigam as doenças do Terceiro Mundo, porque os medicamentos que as combateriam não seriam rentáveis. Mas eu estou a falar sobre o nosso Primeiro Mundo: o medicamento que cura tudo não é rentável e, portanto, não é investigado.
Os políticos não intervêm?
Não tenho ilusões: no nosso sistema, os políticos são meros funcionários dos grandes capitais, que investem o que for preciso para que os seus boys sejam eleitos e, se não forem, compram os eleitos.
Há de tudo.
Ao capital só interessa multiplicar-se. Quase todos os políticos, e eu sei do que falo, dependem descaradamente dessas multinacionais Farmacêuticas que financiam as campanhas deles. O resto são palavras…
………………………………………………………………
*Fonte/texto: muitofixe
O piloto ítalo-brasileiro Franco Morbidelli se sagrou campeão Mundial de Motociclismo na categoria da Moto2 2017. Um dos pupilo da academia VR46 Riders Academy (de Valentino Rossi), obteve esse ano 8 vitórias, 6 poles e 11 pódiuns.
Fica aqui felicitação por esse grande feito de Franco Morbidelli!
Parabéns garoto.
No molhado Andrea Dovizioso ,Ducati, venceu a penúltima etapa da MotoGP, na Malásia, e diminuiu a diferença de 33 para 21 pontos com relação ao líder do campeonato, Marc Marquez.
Foi a sexta vitória de “Dovi” na temporada, igualando ao número de vitórias de Marquez, que chegou na quarta colocação. Johann Zarco (Tech 3 Yamaha) assumiu a liderança logo após a largada, superando as Hondas. O pole Dani Pedrosa caiu para quinto e não conseguiu mais recuperar posições. Na décima volta, a liderança era de Jorge Lorenzo com Dovizioso pressionando, logo atrás. Enquanto Zarco e Márquez consolidaram suas posições até a 20ª volta, as Ducatis ficaram grudadas. Até que Dovizioso aproveitou um erro de Lorenzo na última curva para assumir a liderança definitiva faltando cinco voltas para o final. Valentino Rossi (Yamaha) chegou em sétimo, atrás de Danilo Petrucci (Pramac Ducati).
1) Andrea Dovizioso – (Ducati)
2) Jorge Lorenzo – (Ducati)
3) Johann Zarco – (Tech3 Yamaha)
4) Marc Marquez – (Honda)
5) Dani Pedrosa – (Honda)
6) Danilo Petrucci – (Pramac Ducati)
7) Valentino Rossi – (Yamaha)
8) Jack Miller – (MVDS Honda)
9) Maverick Vinales – (Yamaha)
10) Pol Espargaro – (KTM)
11) Alvaro Bautista – (Aspar Ducati)
12) Bradley Smith – (KTM)
13) Scott Redding – (Pramac Ducati)
14) Hector Barbera – (Avintia Ducati)
15) Cal Crutchlow – (LCR Honda)
16) Michael van der Mark – (Tech3 Yamaha)
17) Andrea Iannone – (Suzuki)
18) Tito Rabat – (MVDS Honda)
OUT- Alex Rins – (Suzuki)
OUT- Sam Lowes – (Aprilia)
OUT- Karel Abraham – (Aspar Ducati)
OUT – Loris Baz – (Avintia Ducati)
…………………………………………………………
*Fonte: f1mania