O Brasil não anda bem das pernas. Não, não estamos falando de política nem de economia, mas, sim, de segurança digital. De acordo com levantamento da empresa de segurança Kaspersky, o país concentra 55% dos 24 mil ataques de ransomware identificados neste ano na América Latina. Na sequência, apareceram México (23%) e Colômbia (5%).
Os números não surpreendem. Isso porque o Brasil é o país com mais usuários de internet da América Latina e, por consequência, com mais vítimas em potencial de ataques virtuais.
Além disso, o ransomware é uma das pragas mais queridas dos criminosos, principalmente pelo lucro rápido e fácil. Por isso, não é de estranhar que os sequestros virtuais na América Latina tenham avançado 30% entre 2016 e 2017.
De modo geral, os ataques de ransomware costumam ser direcionados a hospitais e pequenas e médias empresas. Isso porque eles estão mais propensos a pagar o resgate para ter seus dados de volta.
Mas isso não significa que os usuários finais estejam livres dessa praga. Pelo contrário. O ransomware se aproveita de senhas inseguras ou de sistemas operacionais desatualizados para infectar um dispositivo.
Ransomware nunca mais
Em primeiro lugar, é importante manter navegadores, sistemas operacionais e softwares atualizados para não ficar vulnerável facilmente. Outro ponto importante: faça backups regularmente. Mesmo que seus dados sejam sequestrados, você terá cópias de todos os seus arquivos. Assim, você não entra em desespero para pagar o resgate.
Embora a maioria dos ataques seja direcionada para computadores, os dispositivos móveis também são alvo dos criminosos digitais. Isso significa que você precisa proteger todos os seus aparelhos: computador, smartphone e tablet.
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*Fonte: uolseguranca