Dia: 23 de novembro, 2017
Ameaças a dispositivos de Internet das Coisas se multiplicam em 2017
A empresa de segurança Kaspersky identificou mais de 7 mil amostras de malwares direcionados a dispositivos de Internet das Coisas (IoT) nos primeiros cinco meses de 2017. Isso representa um avanço de 74% no número de ameaças registradas entre os anos de 2013 e 2016.
Não é de estranhar. À medida que os aparelhos de IoT ficam mais acessíveis à população, eles entram na mira de criminosos digitais. Para você ter uma noção, segundo estimativa da consultoria Gartner, são 8,4 bilhões de objetos conectados à internet.
Vale lembrar que são considerados aparelhos de Internet das Coisas, além de smartphones e tablets, babás eletrônicas, geladeiras inteligentes, smart TV, webcams, smartwatches, entre outros.
Por que as ameaças se multiplicam
Além de o número de dispositivos de Internet das Coisas subir, existe outra justificativa para o crescimento das ameaças a esses aparelhos. Aqui, estamos falando da fragilidade dos sistemas de segurança do objetos de Internet das Coisas. O máximo que os fabricantes fazem nesse sentido é liberar atualizações do sistema operacional esporadicamente.
Para piorar a situação, ainda não existem soluções de segurança específicas para proteger a maioria desses equipamentos. O roteador Norton Core, ainda sem previsão para chegar ao Brasil, é uma tentativa de resolver essa questão.
Como ficar protegido
Em primeiro lugar, você deve manter todos os dispositivos atualizados. Isso porque os fabricantes disponibilizam novas versões do sistema operacional que corrigem uma ou outra vulnerabilidade.
Quando falamos de webcams e roteadores, por exemplo, é muito importante alterar a senha padrão desses aparelhos. Isso dificulta o trabalho dos criminosos. Caso contrário, basta saber o modelo e a marca do equipamento para invadi-lo a distância.
Por outro lado, não há desculpas para deixar smartphones, tablets e computadores vulneráveis. Com uma única assinatura do UOL Segurança Digital você protege todos esses aparelhos de pragas virtuais.
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*Fonte: segurancauol
Você come rápido? Descubra os vários males que isso pode causar.
Um novo estudo japonês concluiu que comer muito rápido pode levar a uma série de problemas, como obesidade e síndrome metabólica.
Em conjunto, estas condições podem até desencadear problemas cardíacos.
O estudo
642 homens e 441 mulheres com idade média de 51,2 anos, todos sem diagnóstico de síndrome metabólica no início do estudo, em 2008, foram divididos em três grupos, dependendo do que disseram que sua velocidade de alimentação habitual era: lenta, normal ou rápida.
Cinco anos depois, os pesquisadores descobriram que 11,6% dos “comedores rápidos” tinham desenvolvido síndrome metabólica, em comparação com 6,5% dos comedores normais e 2,3% dos comedores mais lentos. A velocidade de alimentação mais rápida também foi associada a maior ganho de peso, maiores níveis de glicose no sangue e uma cintura maior.
Em outras palavras, quem come mais devagar é menos propenso a se tornar obeso e a desenvolver síndrome metabólica. Esta síndrome é uma combinação de distúrbios – como pressão arterial alta, nível alto açúcar no sangue e nível baixo de colesterol bom – que podem ser prejudiciais por si só, mas que também podem aumentar o risco de doenças cardíacas, diabetes e derrame, especialmente se diagnosticados juntos.
“Comer mais devagar pode ser uma mudança de estilo de vida crucial para ajudar a prevenir a síndrome metabólica”, disse o cardiologista Takayuki Yamaji, da Universidade de Hiroshima, no Japão, um dos autores do estudo.
Evidências
Este estudo coincide parcialmente com pesquisas anteriores que já haviam sugerido que comer rápido leva a um maior risco de obesidade.
Parte do motivo parece ser que o estômago não tem tempo para dizer ao resto do corpo que já está satisfeito, então acabamos comendo mais do que precisamos.
“Quando as pessoas comem rápido, elas tendem a não se sentir cheias e são mais propensas a comer demais. Comer rápido também causa maior flutuação da glicose, o que pode levar à resistência à insulina”, explica Yamaji.
A pesquisa ainda não foi revisada por outros cientistas e publicada em uma revista, apenas apresentada na conferência Scientific Sessions 2017 da American Heart Association. [ScienceAlert]
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*Fonte: hypescience