2+2=4… nem sempre!

A matemática está se transformando em uma ciência inexata

Pense bem da próxima vez que quiser resolver algo com precisão matemática. Os últimos avanços da mais exata das ciências estão tão cercados de polêmica que, em grande parte das vezes, ninguém mais sabe dizer que problemas estão resolvidos e quais conclusões estão inequivocamente certas.

“Hoje em dia, os matemáticos estão levando muito em conta o papel das decisões humanas sobre que provas são válidas”, diz o matemático Keith Devlin, da Universidade Stanford, EUA.

A primeira razão para a dúvida é que quem dá a palavra final na matemática é a “pecinha” que fica atrás dos livros: o homem. Cabe à comunidade de cientistas decidir quais conclusões são erradas e quais provas são legítimas. E esses matemáticos têm enfrentado grandes problemas.

Parte da culpa vem do melhor amigo do matemático na atualidade: o computador. O problema começou em 1976, quando 2 cientistas disseram ter provado o teorema das 4 cores, que diz que qualquer mapa pode ser pintado com apenas 4 cores sem usar a mesma tinta para 2 países fronteiriços. Eles tinham chegado à prova programando um computador para testar todas as possibilidades, e o resultado era um tijolo de mais de 500 páginas impossível de ser checado à mão. Desde então, técnicas parecidas “provaram” outros teoremas, todas gerando a mesma polêmica: é válida uma demonstração que não pode ser verificada por ninguém? Para muitos, a resposta é simplesmente “não”.

Por outro lado, existem dezenas de equações ainda não comprovadas que são usadas como se fossem exatas. Pegue, por exemplo, a questão de se um número é primo – ou seja, se ele pode ou não ser dividido por outro número inteiro além dele mesmo e de 1. Já existem métodos que resolvem o problema com 99,99% de certeza, não importa o tamanho do número – mas não existe uma conclusão exata e a incerteza, ainda que pequena, é desconfortável para os matemáticos. Mesmo assim, a técnica é amplamente utilizada, por exemplo, em pesquisas de sistemas de segurança eletrônicos (como o do seu e-mail).

“Provas são apenas uma das ferramentas que os matemáticos usam”, diz o americano Philip Davis, da Universidade Brown, em Rhode Island, EUA. Ele é um dos muitos cientistas que defendem que o seu campo hoje precisa aprender a lidar com a falta de certezas. Ou, como diz a jornalista, física e matemática americana Margaret Wertheim: “Como muitos outros campos, a matemática está se tornando menos a busca por verdades últimas do que um projeto movido por negociações entre os participantes.”

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*Fonte: superinteressante / Rodrigo Rezende

Tese de Guerdjef – 20 regras para uma vida boa!

A Tese de Guerdjef, pensador russo que há mais de cem anos falava do “Auto conhecimento e da importância de se saber viver”, diz que:

”Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós em cada momento e daquilo que realmente vale como principal”.

Definiu vinte regras de vida. Especialistas no estudo do comportamento afirmam que quem já conseguiu assimilar dez delas, com certeza aprendeu a viver com qualidade.

As vinte regras de vida:

1) Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo. Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes;

2) Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme;

3) Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de você;

4) Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure;

5) Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível no trabalho, no lar ou nos grupos habituais. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, exceto você mesmo;

6) Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimônias.

7) Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas;

8) Diferencie problemas reais de problemas imaginários. Elimine estes, porque são pura perda de tempo e ocupam espaço mental precioso para coisas mais importantes;

9) Tente descobrir o prazer dos fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho sem, no entanto, achar que são o máximo a se conseguir na vida;

10) Evite se envolver na ansiedade e tensão dos outros, enquanto ainda ansiedade e tensão. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação;

11) Família não é você; está junto de você, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade;

12) Entenda que princípios e convicções fechados podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca;

13) É preciso ter sempre alguém em quem se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta estar mais longe;

14) Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta;

15) Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental. Escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento;

16) Competir no lazer, na vida a dois, é ótimo….para quem quer ficar esgotado e perder o melhor;

17) A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente;

18) Uma hora de intenso prazer substitui, com folga, três horas de sono. O prazer repõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de se divertir;

19) Não abandone suas três grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé e

20) Entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente, que você é o que se fizer ser.

Agora meus queridos e queridas, como diz meu coach Sr. Adib Fadel (aproveito por agradecê-lo, por mais esse texto), façam a lição de casa, coloquem no papel, invistam tempo em vocês e reflitam à respeito. Espero que os ajude!

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*Fonte: esquenta / Marcelo Balerone

A Vida devolve em dobro – as coisas boas e as coisas ruins

Parece brincadeira, mas não é. A lei do universo é simples: ação e reação. Quem nunca ouviu falar que o mundo dá voltas? Ou que coisas boas atraem coisas boas e coisas ruins atraem coisas ruins? Não importa a sua religião ou credo, o universo retribui.

Encontrar uma carteira cheia de dinheiro na rua? Acontece. Devolver? Nem sempre. E quem devolve? É bobo. “Se você perder a sua, ninguém te devolverá”, eles dizem. “Todo mundo pega, todo mundo rouba, todo mundo é esperto”. Calma lá, amigo, eu não sou ‘todo mundo’. A vida devolve em dobro.

Nunca utilize as pessoas como meio, mas sempre como fim em si mesmo. Isso é Kant. E é Deus, Oxalá, é a ciência, é ateísmo. Não importa de onde você tira esse conceito. A paz de espírito só existe se você estiver bem com você e com o outro. Ninguém aqui é uma ilha.

A vida, meu amigo, devolve cada centavo. Mas nem por isso você deve esperar sentado a retribuição pelas suas boas ações. Se você está nessa vibe, melhor mudar de perspectiva. Sem motivos, sem objetivos futuros. Amar sem compromisso. Ame, inclusive, os teus inimigos.

Falta amor por aí. Faltam boas ações e sobra intolerância. O universo devolve em dobro. E pagamos também pelos erros dos outros. Afinal de contas, somos uma comunidade. Estamos juntos nesse planetinha azul. Mais amor, menos guerra, inveja e ódio. Paz nos corações.

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*Fonte: osegredo / Valter Gerônimo Camilo Junior

Não tomar sol é tão perigoso quanto fumar, diz estudo

Pessoas que não fumam, mas também não tomam sol têm a mesma expectativa de vida de pessoas que fumam. É o que aponta uma pesquisa publicada na revista científica Journal of Internal Medicine realizada com 30 mil mulheres por cerca de 20 anos.

Este estudo indica que evitar o sol é um fator de risco de morte da mesma magnitude que fumar. Quando comparado a alguém que se expõe mais ao sol, a expectativa de vida de quem não toma muito sol pode diminuir até 2 anos e 1 mês.

Os pesquisadores do Hospital Universitário de Karolinska, na Suécia, responsáveis pelo estudo, notaram que mulheres que tomam mais sol tem menos riscos de problemas cardiovasculares e doenças crônicas como diabetes e esclerose múltipla do que quem evita o sol.

Um ponto interessante do estudo é que os benefícios aumentam conforme a pessoa toma mais sol.

Infelizmente, nem tudo são flores, os pesquisadores afirmam que também houve um aumento na incidência de câncer de pele entre quem se expunha mais ao sol.

“Contudo, o câncer de pele em pessoas que se expunham mais ao sol tinha um prognóstico melhor do que aquelas que tomavam menos sol”, diz o Dr. Pelle Lindqvist, autor do estudo.

Diante de tudo isso, Lindqvist defende que a mulher não deve se expor nem demais e nem de menos ao sol.

“Há tempos sabemos que existem três hábitos que são perigosos para a nossa saúde, são eles: fumar, sedentarismo e estar acima do peso. Agora, com esta pesquisa vimos que existe um quarto: evitar exposição ao sol”, conta Lindqvist.

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*Fonte: minhavida

Com a chuva em nosso encalço

Mantendo aquela vibe de aproveitar bem cada momento quando se faz algo de que se gosta muito, hoje foi dia de pegar a estrada até a serra gaúcha, em Carlos Barbosa. Numa rápida combinação por telefone, marcamos eu e o Pretto para o começo da tarde a nossa saída. Inicialmente iríamos até Garibaldi, depois no meio do caminho pegamos um pouco de chuva (sem estarmos devidamente preparados para isso – melhor assim, sem frescurada de motociclista), isso quando estávamos na RS453, perto do trevo para Imigrante. Uma rápida parada e resolvemos seguir em frente, mesmo com a chuva começando.

Andamos mais alguns kms e a chuva apertou, então a coisa ficou mais séria e tivemos de fazer uma parada estratégica junto ao ponto de ônibus, na beira da estrada. Tranquilo. Esperamos alguns minutos e logo a chuva passou e assim já podíamos seguir novamente em frente.

Uma parada num posto de gasolina para um café e logo já estávamos em Carlos Barbosa. Uma circulada pelo centro da cidade, outra parada para curtir o lugar. Só que em pouco tempo surgiram nuvens pretas bem carregadas e daí a coisa ficou feia mesmo. Não deu outra, tivemos de zarpar rapidinho para ainda tentar fugir da chuva no caminho de volta pela Rota do Sol. Conseguimos descer sempre a frente da tal chuva. A coisa estava tão a nosso favor que mais uma vez resolvemos mudar o roteiro, pegamos o caminho de volta descendo por Imigrante, na RS 129 (um belo caminho). Tive de parar em um posto para abastecer (meu tanque é menor do que o da moto do Pretto), então novamente as nuvens pretas nos alcançaram.

Segue o baile e sempre em frente! Seguimos descendo até lajeado, então como de costume uma paradinha básica na CNG Motors para espiar e pegar a benção de outras motos na vitrine da revenda. Depois era só seguir para casa novamente. Um trajeto que rola meio que no piloto automático para nós. Mas é sempre bom.

O que dizer mais? Foi uma tarde muito boa, bem aproveitada como sempre e ainda mais com o tal rally de fuga da chuva. Bacana. Essa provavelmente foi a nossa última trip de moto do ano de 2017, que foi sem dúvida um bom ano com várias aventuras viajando de moto por aí. E ano que vem tem mais – MUITO mais, e bem mais longe. Aguardem…

Valeu!

*Algumas img da trip de hoje:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ruínas jesuíticas de São Miguel das Missões

Como havia mencionado em um post anterior, agora anexo algumas img feitas quando da visita essa semana ao histórico sítio arqueológico em São Miguel das Missões (RS). Há também um pequeno museu no local além das ruínas, não fiz fotos de lá, mas fica aqui a dica. Funciona no mesmo horário da visitação e na parte interna, logo na entrada do parque.

Os horários de visita são:
3ª à Domingo: 09 às 12h / 14h às 18h
Durante o horário de verão: 09 às 12h / 14 às 20h
Obs.: nas segundas-feiras somente das 16 às 18h

Claro que não vou aqui escrever uma tese ou um texto elaborado sobre o patrimônio histórico das ruínas de São Miguel, não é esse o intuito da coisa por aqui, mas em todo caso, se você tiver a curiosidade de conhecer um pouco mais sobre o tema, confira os links abaixo:

http://portaldasmissoes.com.br/site/view/id/406/ruinas-de-sao-miguel-arcanjo-sitio-arqueologico.html

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https://www.feriasbrasil.com.br/rs/saomigueldasmissoes/

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https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADtio_Arqueol%C3%B3gico_de_S%C3%A3o_Miguel_Arcanjo

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*Não são fotos profissionais mas ao menos creio que servem para dar uma ideia do contexto do que há nas ruínas jesuítas. É um belo passeio sem dúvida, gasta-se um bom tempo caminhando pelo amplo espaço gramado, bem como ao redor e por dentro das ruínas de São Miguel. Fica aí então uma dica de um passeio interessante.

Gracias.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Banjogirl Dezembro de 2017

Já que estmaos com final do ano chegando e assim também logo mais as finais do super Bowl da NFL (cada vez mais próximas – como passa rápido a temporada), não custa lembrar de que esse ano o time do Green Bay Packers do incrível quarterback Aaron Rodgres, está sem chances alguma de seguir em frente rumo aos playoffs por causa de sua lesão. Por isso mesmo segue aqui um alento, a bela atriz e também “ex-esposa” de Rodgers, Olivia Munn, que foi escolhida como a Banjogirl do mês de Dezembro.

Atuou em vários filmes meia-boca, é verdade, talvez o mais famoso seja em “X-Man Apocalipse”, como a Dark Phoenix. Mas isso não é problema, o que importa é a beleza desta linda morena que também é modelo. Então segue abaixo uma coletânea caprichada de lindas imgs dela e o a nossa saudação pare a nova Banjogirl do mês.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nosso estilo de vida está acabando com o olfato

Cientista alerta que a vida moderna e a poluição estão afetando nosso nariz – e isso pode causar ansiedade, depressão e até obesidade.

Poluição do ar, lixo não coletado e até a casa suja estão afetando a maneira como sentimos cheiro. De acordo com Kara Hoover, especialista em evolução olfativa da Universidade de Durham (Reino Unido), a vida moderna está destruindo um dos nossos sentidos básicos, o olfato – e isso traz sérias consequências para a saúde.

Em seu discurso na reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, realizada no último dia 20, em Boston, a pesquisadora alertou que o mau funcionamento do olfato pode desencadear problemas mentais, como a ansiedade e a depressão, e tornar pessoas obesas.

Tudo isso aconteceria porque estamos perdendo a capacidade de detectar o cheiro natural das coisas. E esse mau funcionamento do olfato altera também o paladar, fazendo com que as pessoas busquem alimentos mais salgados e gordurosos para podem sentir o sabor – daí a tendência à obesidade.

Já a ansiedade estaria ligada ao fato de o nariz não detectar odores ameaçadores.

“As pessoas estão ficando mais ansiosas porque o organismo não consegue mais sentir o cheiro do perigo, como o vazamento de gás ou fumaça”, afirmou Hoover em sua palestra. Sem esse senso olfativo, o corpo estaria sempre em alerta, elevando o nível de estresse.

Outro problema é o odor corporal. Segundo a pesquisadora, as pessoas do mundo moderno não conseguem determinar se o seu cheiro é bom ou ruim – e, também, não são capazes de sentir o cheiro de outros seres humanos.

“Elas sofrem de depressão porque não conseguem mais se envolver afetivamente [e olfativamente] com os alimentos e com entes queridos”, disse.

O alerta da cientista foi acompanhado de um pedido para que governantes tomem providências em relação à emissão de gases poluentes e, também, para que haja melhorias na qualidade de vida nas regiões mais pobres do mundo.

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*Fonte: superinteressante / Giselle Hirata

Auroville, a cidade onde é possível viver totalmente sem dinheiro

É preciso ter muito senso de humor quando o governo declara que a maioria das notas que você tem na carteira não vale mais nada. Foi o que aconteceu na Índia: no fim do ano passado, o país retirou de circulação as cédulas de alto valor mais alto.

Em um país com 1,2 bilhão de habitantes, a corrida para trocar as notas de 500 (R$ 25) e 1 mil (R$ 50) rúpias ou depositar o valor em contas provocou grandes filas nos bancos – as cédulas que deixaram de valer correspondiam a 85% de todo o dinheiro em circulação no país.

A decisão do governo indiano pretende combater a corrupção, o mercado negro e a evasão de divisas, já que muitos trabalhadores recebem em dinheiro vivo.

 

Em novembro, poucos eram os sinais de revolta nas filas: as pessoas concordavam com a medida. Mas assim que as notas saíram de circulação, os jornais noticiaram que qualquer transação exigia negociações complicadas.

Houve festas de casamento em que convidados tiveram que pagar a conta. O governo chegou a declarar, por exemplo, que os pedágios seriam grátis porque não haveria dinheiro suficiente para troco.

Talvez o único lugar na Índia onde o desaparecimento das cédulas não tenha produzido nenhum efeito seja Auroville, também chamada de “A Cidade do Amanhecer”, localizada próximo a Pondicherry, no sul do país.

A cidade foi fundada a partir dos princípios da ioga integral e é uma comunidade internacional, onde vivem 50 mil pessoas de 50 países, inclusive do Brasil.

A Mãe e a ‘bola de golfe dourada’

Auroville foi fundada em 1968 como um povoado internacional dedicado à busca de uma vida sustentável e harmoniosa.

A fundadora é uma parisiense chamada Mirra Alfassa (1878-1973) – que depois seria conhecida como “a Mãe”.

Filha de mãe egípcia e pai turco, ela nasceu na França e estudou ocultismo na Argélia. Em 1914, conheceu na Índia o poeta, nacionalista e professor de ioga Sri Aurobindo, seu mentor e companheiro.

As regras de Auroville

Para viver na “Cidade do Amanhecer” é preciso conhecer algumas regras:

– Auroville não pertence a ninguém em particular, mas a toda a humanidade. No entanto, para viver em Auroville é preciso ser um servidor voluntário da consciência divina.

– Auroville será o lugar de uma educação infinita, do progresso constante e de uma juventude que nunca envelhece.

– Auroville pretende ser a ponte entre o passado e o futuro, aproveitando todas as descobertas para avançar rumo ao futuro.

– Auroville será o lugar de uma pesquisa material e espiritual que vai resultar na manifestação viva da unidade humana verdadeira.

Alfassa sonhava com uma sociedade sem dinheiro, na qual o trabalho coletivo e a troca de trabalho por serviços tornaria moedas e cédulas irrelevantes.

A comunidade, que ocupa atualmente uma área de 20 quilômetros quadrados, plantou um milhão de árvores e transformou um terreno deserto e abandonado em área verde.

Mas não se pode dizer que a Auroville de hoje é a sociedade ideal que Alfassa imaginou: sua história inclui crimes, conflitos e constantes dúvidas sobre sua transparência financeira.

Mesmo assim, o empreendimento floresce: os aurovilianos têm empresas de todo o tipo, desde tecnológicas até têxteis.

Sonhando com café

No Café dos Sonhadores, perto do centro de informações para visitantes, ofereço um café a uma auroviliana recente em troca da sua história.

“Os sonhadores fazem o melhor café”, me diz a mulher, que prefere ficar no anonimato. “Mas é caro.”

O garçom pede o número da conta dela e ela indica que sou eu quem vai pagar.

“Cada um tem uma conta onde é depositada a sua manutenção. Estou aqui há três meses e, no primeiro ano, cada pessoa tem que financiar a sua estada”, explica.

Muitos residentes têm rendimentos próprios ou o apoio econômico de parentes e amigos.

A manutenção é uma quantia mensal normalmente suficiente para atender as necessidades básicas em Auroville. O valor é pago na unidade comercial ou no serviço comunitário onde eles trabalham.

A nova auroviliana aparenta ter menos que seus 70 anos.

“Isso é por causa da minha dieta e porque ando de bicicleta”, garante.

Com uma bata de algodão e um colar que, explica, simboliza a amizade, ela irradia um grande entusiasmo com a sua nova vida.

“Eu trabalhava com tecnologia da informação na Nestlé, na Suíça… Ainda não posso acreditar”, exclama, entre risos.

O contraste entre a multinacional altamente tecnológica e os centros de saúde e lojas de roupas artesanais é absurdo.

“Mas eu tinha que criar meu filho. Mas passei a procurar uma comunidade e, quando encontrei a página de Auroville na internet, soube imediatamente que este era o lugar em que eu queria estar”, lembra.

“Foi uma energia estranha.”

Em Auroville não existe propriedade privada da terra, de casas ou comércio. Tudo é coletivo.

A página da comunidade na internet afirma que “em Auroville o trabalho não é uma forma de ganhar o sustento, mas sim uma forma de servir ao divino”.

“Minha missão é trazer o transporte elétrico para Auroville”, explicou. “Fiquei horrorizada ao ver tantas motocicletas!”

Por isso, ela está financiando o projeto e atendendo os visitantes no centro de informações. Ela fez amigos e está decidida a passar o resto dos dias na comunidade.

“Existe algo neste lugar que é maior do que a gente”, diz.

Embora não seja devota dos ensinamentos da “Mãe” e seja mais realista do que peregrina, ela fala sobre algo parecido com destino.

“Quando se recebe um chamado, as coisas fluem”, diz.

E o que ela oferece é mais do que tempo de trabalho.

“Tenho uma aposentadoria, assim não preciso que me paguem. Simplesmente quero contribuir com esta ideia.”
Direito de imagem Auroville
Image caption Existem em Auroville mais de uma dezena de fazendas de diferentes tamanhos, onde não só é possível semear, mas aprender a cultivar a terra

“Auroville faz com que as coisas sejam mais fáceis se você tem um sonho”, continua.

No entanto, o sonho de Auroville de libertar-se do dinheiro “ainda não está funcionando muito bem”, admite ela. “Mas não lidamos com dinheiro, o que é agradável.”

“Quem não tem rendimentos recebe ajuda, mas é um valor que dá apenas para viver modestamente. O importante é fazer amigos na comunidade e encontrar uma maneira de contribuir com a sua energia”, conclui.

O intervalo de descanso termina e ela volta ao seu posto no centro de informações.

Em muitas partes do mundo, pessoas relativamente saudáveis e aposentadas contribuem com seu tempo e conhecimento para o sustento das sociedades.

O que me surpreendeu depois de conversar com esta auroviliana é saber que ela vive numa comunidade na qual efetivamente paga para trabalhar.

E, ao que parece, sente uma satisfação que o dinheiro não consegue comprar.

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*Fonte: bbc/brasil

Pondo em dia na agenda uma visita histórica e cultural

Com a proposta de não ficar parado só bobeira e descansando nesse período de folga entre o Natal e ano novo, entre outras coisas é claro que teria de pegar a estrada de moto algumas vezes, afinal isso é para mim um dos grandes bons prazeres na vida. Assim num planejamento de uma dia para o outro falei com alguns amigos, mas no final somente eu eu e o Rafa estávamos liberados para essa empreitada e entre um roteiro e outro resolvemos fazer uma viagem até São Miguel das Missões. Um local histórico e culturalmente importante para o Rio Grande do Sul e porque não dizer América também, o qual nunca tinha visitado antes e aliás, já era um desejo antigo. Não, no tempo de colégio nunca fui em excursão até lá (só para constar). Além do mais fica em uma região que pouco me aventuro de moto e seria legal fazer um primeiro contato por ali.

Simbora! Sem muita frescura combinamos nosso roteiro ainda na tarde de terça-feira, deu tempo de ajeitar algumas coisas e também deixar preparada a moto para a viagem. Na madrugada de quarta-feira já estávamos saindo de Venâncio Aires rumo a São Miguel das Missões.

Ainda era escuro quando nos encontramos e depois de uma breve conversa já estávamos na estrada pela 287 rumo à Candelária. Nas curvas de Santa Cruz do Sul demos de cara com um acidente recém ocorrido, um caminhão teve sua carga tombada e espalhada na pista. Haviam algumas pessoas fazendo sinal de seguir em frente por um canto da estrada e assim fizemos. Em Candelária tomamos a RS 400, que fazia um tempo que andava por ali por causa do estado muito ruim da estrada, mas de fato a situação mudou, como um amigo esses tempos já havia mencionado de que haviam ajeitado a buraqueira. Muito bom. Gosto desse trajeto da região centro-serra e nem lembrava mais de como é bonito, melhor ainda tendo como parceria o sol que estava nascendo e dando uma cor toda especial enquanto rodávamos com nossas motos. Isso sim é um daqueles momentos incríveis numa viagem de moto. Havia uma previsão de chuva para a tarde e por isso resolvemos fazer essa trip numa tocada com poucas paradas até o nosso destino final.

Subimos até Sobradinho, depois Arroio do Tigre (o mais longe que já havia ido nessa estrada) – que já é então a RS 481.  O sol já estava ativo e resolvemos parar para um café. E o interessante é que depois, apenas alguns km à frente o clima era totalmente diferente, passamos por um bom trajeto com cerração fechada na estrada e logo depois sol forte outra vez (sic!). E que tal esse nosso clima e geografia da região, hein!?

E puêrra! daí novamente a mágica aconteceu. Da cidade de Estrela Velha em diante, passando por Salto do Jacuí  (fizemos uma parada na ponte) até o trevo que junta com a 158, perto de Cruz Alta – se mostrou um dos trajetos mais legais que já andei. Uma estrada tranquila, com um asfalto legal e pouco movimento, quase somente lavouras dos dois lados da pista por tipo quase uns 100km. Incrível andar numa estrada assim, a moto só vai, flui com a estrada e nessa tocada a mente também voa livre. Acredite! Muito bom, muito bom.

Depois do trevo com a 158 andamos alguns poucos kms em direção à Cruz Alta e em seguida outro trevo onde fomos pela RS342, que depois emenda na 285. Daí a coisa ficou normalzona outra vez, o perrengue de sempre. Estrada com vários trechos com muitos buracos ou então com o asfalto deformado, bem movimentada e cheia de caminhões, vários pardais (acho que passei acima do permitido num desses – shit!) e por aí vai. Mas faz parte, é o comum por aqui e como tal até já estamos acostumados. Foi só seguir em frente por Ijuí, Santo Ângelo até Sâo Miguel da Missões.

Fizemos algumas paradas para abastecer, motos diferentes, tanques com capacidades diferentes, diferentes paradas. Uma parada obrigatória foi no pórtico de São Miguel, é claro, onde até umas mulheres nos perguntaram se poderiam fazer fotos junto de nossas motos. Cada uma!

O trajeto do pórtico até a cidade é bem ruim, tipo uns 16km e que talvez tenha sido o pior de toda a nossa viagem. Fica a dica para quem for para lá. A cidade de São Miguel me pareceu bem modesta e pequena até, achei que seria bem maior até pelo apelo turístico histórico internacional que ela tem. Mas enfim, rapidamente nos entendemos com a cidade e seus fluxos, não havíamos marcado nada de hotel ou pousada. Numa rápida dica no posto de gasolina no centro da cidade já tínhamos conseguido boas referências. Em pouco tempo já estávamos numa boa pousada e depois de estabelecidos, descarregado os apetrechos das motos, já estávamos fugindo do calorão tomando um banho de piscina (ótimo custo/benefício). Isso tudo bem perto do sítio arqueológico local, das Missões. Na noite fomos novamente nas Missões, mas dessa vez para assistir ao tradicional show de luzes e sons que acontece nas centenárias ruínas, onde de forma poética e artística nos contam a resumidamente os eventos e parte da história do local.

Levantamos cedo, não tanto quando da ida, até porque agora havia um horário do café e se não quiséssemos perdê-lo, teríamos de sair um pouco mais tarde. Já era por volta das 8h quando ligamos os motores e voltamos com a intenção de estar na estrada sem pegar o forte calor da tarde. Deu tudo certo e tranquilo Uma baita viagem, valeu a parceria do Rafa e desde já planejando novos roteiros.

Nesse post falo um pouco sobre a viagem.
Em um outro post falarei da visita e algumas fotos do sítio arqueológico de Sâo Miguel das Missões.

*Abaixo algumas imgs dessa trip: