Dia: 17 de dezembro, 2017
Conheça as consequências da biopirataria no Brasil, suas soluções e como evitar
Pesquisas apontam que o Brasil possui a maior biodiversidade do mundo. Com tanta riqueza natural, não é de estranhar que o País faça parte da rota internacional da biopirataria, um termo que diz respeito à apropriação e exploração ilegal de recursos da flora e fauna, além da monopolização dos conhecimentos das populações nativas de uma região.
No Brasil, a biopirataria foi registrada desde a época do Descobrimento, quando recursos biológicos do País já eram levados para outros continentes. O exemplo mais conhecido é o próprio pau-brasil, cuja exploração no período colonial foi responsável por devastar um dos maiores biomas brasileiros: a Mata Atlântica.
Daquela época até os dias de hoje, o Brasil continua incompetente no que diz respeito à proteção de sua biodiversidade. Na Conferência das Nações Unidades para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92), o País assinou um documento que estabelece regras para proteger a biodiversidade, a sustentabilidade dos recursos naturais e a distribuição dos resultados financeiros obtidos com a exploração do patrimônio natural do País. Na prática, no entanto, a realidade está distante do ideal e a biopirataria ainda não é considerada crime, gerando somente penalidades administrativas.
Consequências da biopirataria para o Brasil
Por ano, o Brasil perde mais de 5 bilhões de dólares com o tráfico de extratos de plantas nativas, madeira, animais silvestres, entre outros recursos biológicos. O principal alvo da biopirataria é a Floresta Amazônica, que concentra 70% da biodiversidade do planeta. Porém, há outros ecossistemas brasileiros que estão na rota do tráfico internacional — como o cerrado, caatinga, pantanal e até os manguezais remanescentes.
Além de surrupiar o patrimônio natural, a biopirataria praticada no Brasil também se apropria de conhecimentos acumulados por comunidades tradicionais, como a medicina da floresta e práticas da cultura indígena. A exploração ilegal de recursos de nossos biomas resulta em prejuízos como:
Perda da biodiversidade;
Extinção de espécies;
Desequilíbrio ecológico;
Prejuízos socioeconômicos;
Subdesenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica nacional.
Casos de biopirataria no Brasil
Podemos encontrar alguns exemplos clássicos da biopirataria no Brasil. Uma delas diz respeito ao cupuaçu, que por pouco não se tornou patente de uma empresa japonesa — o que só não ocorreu devido a mobilização nacional e internacional que forçou o governo japonês a cassar a patente. O mesmo não pode ser dito da patente do princípio ativo contido no veneno da jararaca, que ainda pertence a uma empresa americana que na década de 70 desenvolveu um remédio usado no tratamento de hipertensão arterial.
Outro caso é o conhecimento indígena sobre o veneno do sapo verde, que gerou 10 patentes para indústrias farmacêuticas e nenhum retorno financeiro aos índios da Amazônia. Outros alvos da biopirataria na Amazônia foram o açaí, acerola, andiroba, espinheira santa e camu-camu.
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*Fonte: pensamentoverde
Decisão Copa RS de Futebol Americano 2017 – Bulldogs FA x Porto Alegre Warriors
Fui assistir hoje a tarde a final da Copa RS de Futebo Americano de 2017, o jogo foi no Edmundo Feix Stadium, em Venâncio Aires (RS), terra do Bulldogs F. A., que jogo a final contra o Porto Alegre Warriors. Jogo truncado, muito amarrado e o resultado ficou apenas num 7×0 para o time local, os Bulldogs, depois de um belo TD. Valeu a torcida pelos amigos Armando (#3) e Luís (#63), deu sorte e a taça é nossa, isso que importa!
Inusitado também foi que um pouco antes do intervalo do jogo, que aliás teve show com a banda de rock Avalanche, do amigo Top Gun, um membro da Federação Gaúcha veio até a torcida me intimar para participar do sorteio dos clubes e chaves para o Campeonato Gaúcho do ano que vem. Talvez porque eu estava lá gritando “palavras de ordem não muito usuais”…. Então tá. No intervalo lá fui eu e uma mina da torcida dos Warriors como auditores, participarmos do sorteio. Bacana.
Claro que achei isso muito engraçado e inusitado, na real não imaginava que faria parte disso. Fiquei contente, sou um grande fan de futebol americano, assisto direto aos jogos americanos na TV. Valeu, taí uma nova chalaça para o meu currículo – “auditor” de sorteio de futebol americano.
Depois o jogo recomeçou e é claro que deu a expectativa do trocedor, contente por esse título do time da minha cidade e também pelo fortalecimento do esporte aqui no Rio Grande do Sul. E dá-lhe rapaziada dos Bulldogs!